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sábado, janeiro 04, 2020

ÓPERA DE SYDNEY / AUSTRÁLIA




A construção icônica tem uma acústica que não é das melhores, mas quem se importa? 



OPERA DE SYDNEY / SYDNEY / AUSTRÁLIA
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Essa construção foi eleita um dos projetos arquitetônicos mais inovadores do século 20. Inspirado em templos maias e no iate do pai, o dinamarquês Jorn Utzon começou, em 1959, a erguer o monumento mais fotografado da Austrália, palco das principais apresentações clássicas, óperas e balés do país. A construção icônica tem uma acústica que não é das melhores, mas quem se importa? Uma curiosidade: Utzon, após uma briga com o governo australiano, largou a construção incompleta e nunca a visitou. As visitas guiadas são diárias, duram uma hora e saem por A$ 35,00.
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A CASA DA ÓPERA DE SYDNEY (EM INGLÊS: SYDNEY OPERA HOUSE)
Depois de obter a vitória em uma competição internacional em 1959 o arquiteto dinamarquês Jørn Utzon começou a construção de seu edifício controverso da Ópera House, em Sydney, Bennelong Point, na ideia de que o mesmo arquiteto definiu como "fatias de laranja". Os extraordinários problemas de engenharia complexos que enfrentarsm Utzon causou o atraso na conclusão do projeto, o engenheiro havia anunciado o fim em três anos e um custo de três milhões de dólares australianos, quando o prédio foi concluído 15 anos depois de sua criação, com um custo total de 102 milhões de dólares.



Utzon abandonou o projeto, porque a qualidade do som no interior do edifício não correspondia a sua espetacularidade exterior.
O edifício, que está estruturado com uma série de casco marítimo, hospeda vários complexos de cinema, todos organizados no eixo central e axialidade. Ele tem mais de 1.000 salas, a maioria deles dedicados a estudos de música, com capacidade para mais de 5.000 pessoas confortavelmente sentadas.
foto - Mauro Diotto e Mara
TAMBÉM CONHECIDA COMO TEATRO DE SYDNEY, É UM DOS EDIFÍCIOS DE ESPETÁCULO MAIS MARCANTES A NÍVEL MUNDIAL, E UM DOS SÍMBOLOS DA AUSTRÁLIA, LOCALIZADA NA CIDADE DE SYDNEY.
A CONSTRUÇÃO, PROJETADA POR JØRN UTZON, COMEÇOU EM 1959 E ESTÁ LOCALIZADA SOBRE A BAÍA DE SYDNEY. APESAR DO ARQUITETO TER ABANDONADO O PROJETO EM 1966, FOI INAUGURADA EM 1973.
foto - Ikzip
QUANDO O EDIFÍCIO DA ÓPERA DE SYDNEY FICOU CONCLUÍDO EM 1973, CONSTITUIU UMA MARCA GEOGRÁFICA, NA VERDADEIRA ACEPÇÃO DA PALAVRA, QUE COLOCOU TODO O CONTINENTE AUSTRALIANO NO MAPA MUNDIAL.
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LOCALIZAÇÃO
Opera é construído sobre uma pequena península, em Bennelong Point, no lado sul da baía deSydney, Austrália. Ele está localizado no nordeste do Sydney Central Business District (CBD), cercada em três lados pelo porto (Sydney Cove e Farm Cove) e até o Jardim Botânico Real.foto - Photo KC
foto - Photo.kc
O MAIOR AUDITÓRIO, CONHECIDO COMO CONCERT HALL, TEM CAPACIDADE PARA 2690 ESPECTADORES SENTADOS.
FICA PRÓXIMA A PONTE DA BAÍA DE SYDNEY, UMA FAMOSA PONTE NA CIDADE.
foto - Narcis 76

fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / Divulgação /






MINHA VIAGEM PARA PALAU NA OCEANIA




Andando de cabeça baixa, usando o celular para postar nas redes sociais, atropelei um coqueiro (Por: Thymonthy Becker)



Quando chegou o dia de conhecermos Palau, me fez lembrar "Jules Verne". (Júlio Verne). Me fez lembrar porque seu livro "A Ilha Misteriosa" conta que esta ilha que fica anos submersa e anos na superfície, estaria nesta região da Oceania e Palau seria o ponto de partida mais próximo. Lembrando Júlio verne, me fez lembrar uma de suas frases que eh uma das minhas favoritas "Tudo o que um homem pode imaginar, outros homens poderão fazer".


Claro que nossa viagem à Palau não tem nada a haver com esta Ilha Misteriosa cercada de furacões e tempestades 24 horas por dia e que faz desaparecer aviões e navios. Em Palau ocorre fenômenos naturais científicos misteriosos. Mas seria muito espetacular se esta ilha estivesse lá e se nós a pudéssemos conhecê-la. Mas deixamos a imaginação para escritores de ficção e vamos conhecer Palau, um país com pouco mais de vinte mil habitantes, onde uma das principais (mas não a principal) fonte de renda eh o turismo.

Chegamos em Palau, ou melhor, na ilha da antiga capital do país já que Palau eh composto de 300 ilhas sendo a maioria desabitada. A gastronomia eh uma mistura de sabores Japoneses, Italianos, Ingleses, Coreanos e outros, mas prevalecendo sobre os demais, os sabores Americanos. Em Palau há ótimos restaurantes, hotéis e Resorts praticamente dentro do mar e que oferecem toda  a estrutura para seu turismo.



Praticamente tudo que você for fazer em termos de turismo eh necessário pagar uma taxa, sempre em Dollar, e os valores não são baixos. Mas acredite, vale a pena. Qualquer lugar que você for será uma aventura e muito divertida, pois há muitos turistas em Palau e você irá interagir rapidamente com eles e com os habitantes do lugar, que são muito receptivos e sorridentes. 

Há muita coisa legal para se fazer em Palau. E nosso objetivo era conhecer o máximo de lugares possíveis. Se você for Norte Americano poderá ficar um ano inteiro em Palau com o visto que eh emitido na hora em que você chegar, do oposto, seu visto terá validade de 30 dias (também emitido na hora) e você só poderá entrar no país se já estiver com a passagem de volta comprada. Existem várias lagoas azuis (Blue Corner, German Channel, Ulong Channel e Blue Holes) onde você pode mergulhar todos os dias e nenhum dia será como o outro.



Como se você estive mergulhando em local diferente. (Mergulhar não era, ainda, minha opção de turismo, embora o mergulho fosse o forte em Palau). Eh super show de bola. Em Blue Conner, você pode nadar com os Tubarões. Claro, se você tiver coragem. Por segurança minha e dos demais, não optei por esta atração turística. Existe também uma lagoa azul em que podemos nadar em meio as águas-vivas (essas águas-vivas não queimam como as demais). Eh muito impressionante e muito show de bola. Claro, aqui não teria problemas pra mim. Ficaria na beira da lagoa e assim me divertiria. 

Meus amigos nadaram com os tubarões (O Kaleb e eu não fomos), mergulharam em duas lagoas (só eu não fui), conhecemos algumas ilhas em um passeio de barco. As águas ali são super cristalinas, a impressão de quem está próximo eh de que o barco está flutuando. Muito show de bola mesmo.



Eu nadei próximo as águas-vivas, muito, muito legal. Visitamos a biblioteca, conhecemos a da história deste povo super hospitaleiro, interagimos com os habitantes locais e visitamos várias ilhas que formam Palau. Fizemos tudo que um turista em busca de aventura e conhecimento pode fazer em Palau. 


No último dia de nossa estadia em Palau, a gente ia pegar o avião somente a tarde, fomos dar uma volta pelo centro de Koror, para comprarmos lembranças de nossa passagem por Palau, conhecer mais a cidade e seus habitantes. Este último dia reservamos para este fim mesmo. Não eh só no mar, lagoas, trilhas em matas que você pode se divertir e fazer turismo. As Cidades de Palau tem muito a oferecer para os turistas e nós íamos aproveitar isso.



Andado pelo centro da cidade, meus amigos iam a frente e eu, como sempre, vagarosamente ia atrás deles e desta vez, mais vagarosamente ainda, porque estava postando algumas das fotos que tinha tirado em Palau, nas redes sociais. Andando de cabeça baixa, entusiasmado com o que estava postando, não vi bem a direção em que caminhava e então tropecei no canteiro circular que cerca os coqueiros que tem plantando em toda orla do centro de Koror. Ao bater neste canteiro, tropeçando nele, caí para frente e bati de testa no coqueiro ali plantado. Ao bater a cabeça no coqueiro, meu celular caiu, levei um pequeno corte na supercílio que começou a sangrar bastante.

Peguei meu celular rapidamente, o sangue atingiu meus olhos e fui limpando com as mãos e preocupado se alguém tinha visto eu bater a cabeça no coqueiro. Mas alguém sempre vê quando a gente faz isso. Algumas pessoas que viram começaram a perguntar se eu precisava de ajuda e isso fez com que meus amigos olhassem para trás e virem que eu estava com a camisa manchada de sangue, porque eu comecei a limpar o sangue com a camisa. Meus amigos voltaram perguntando o que tinha acontecido e já dizendo que estava demorando acontecer alguma coisa comigo.



Mas o sangue não queria parar de escorrer. Tivemos que ir a uma farmácia onde o farmacêutico fez o estancamento do sangue e colocou um curativo. Meus amigos queriam saber o que tinha acontecido, e como eles não tinha visto, decidi não contar. Mas não teve como esconder, acabaram por saber o real motivo de eu ter me machucado e ficaram desejando poder voltar no tempo para filmar a cena, que para eles era a prova definitiva de que eu era a pessoa mais desastrada do mundo. Mas quem nunca bateu com a testa em árvore, poste ou qualquer outro lugar na rua, enquanto digita no celular? Eu já ouvi falar de várias pessoas que pagaram esse mico.

Depois deste contra tempo, decidi que não usaria o celular enquanto andava pelas ruas, mas ali mesmo em Palau já quebrei minha promessa, porque eh quase impossível você andar e não fazer uso do celular. No final do dia partimos deixamos para trás este belo país, que eh acolhedor, hospitaleiro e que também ficará na história de minha vida, de quando "atropelei um coqueiro" andando nas ruas de Koror em Palau.

Valeu gente. Até a próxima. Thymonthy Becker






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