IGATU / ANDARAÍ / BAHIA / BRAZIL - POPULAÇÃO ESTIMADA: 400 PESSOAS (IBGE)




O trajeto até a vila já é uma atração: a estrada de acesso pela BA-142 é cheia de mirantes naturais. Ao chegar, a impressão é de ter voltado no tempo, quando igatu era chamada de Xique Xique e famosa pela extração de diamantes.



SEJA BEM VINDO AO DISTRITO DE IGATU. A CIDADE DE PEDRAS / A MACHU PICCHU BRASILEIRA
foto - Chico Ferreira
foto - Prefeitura Municipal de Andaraí
foto - Otávio Nogueira
Dessa época, sobraram ruínas, principalmente de casas de garimpeiros, e utensílios, preservados na imperdível Galeria Arte & Memória.
Entre no verbete Chapada Diamantina para ver mais dicas de roteiros, passeios, como chegar, como circular e restaurantes na região.
foto - Otávio Nogueira
foto - Otávio Nogueira
IGATU, BA é uma verdadeira cidade de pedra. "Sagrada" pra quem viveu lá durante o auge do ciclo do diamante.
Hoje não há farmácias, o hospital mais próximo fica em Andaraí, a 12 km. Em outros tempos quem diria? Cabarés, cassinos, lojas, cadeia, cartório, cinema..
foto - Turismo Bahia
foto - Turismo Bahia
Hoje, as mais belas cachoeiras, formações rochosas, rica história, hospitalidade e um pouco da cultura nacional.
Em alguns bares você encontra alguns analgésicos. Há uma pequena mercearia, mas não mercado. Para comprar pães vá à casa de uma moradora, perto do Ponto do Amarildo.
foto - Chico Ferreira
foto - Eduardo Moody
foto - PIC
AQUI O CRUZEIRO NO PONTO MAIS ALTO DO DISTRITO DE IGATU, BA
foto - Killiefã
IGREJA DO PADROEIRO LOCAL, SÃO SEBASTIÃO
Feita em pedra. Segundo Taramba, ela foi construída por um garimpeiro que fez promessa para achar muito diamante. Ao lado e na frente do templo, um cemitério, onde está sepultado o corpo do coronel Antônio Gondim, que "comandava o garimpo em Igatu e outros garimpos da região". Onde funciona a pousada Pedras de Igatu, a única da vila, era a casa do coronel, que foi adaptada.
foto - Roldão M.
foto - Aureo Kiko
CONHEÇA UM POUCO MAIS DESTE DISTRITO QUE EH UMA LENDA VIVA
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foto - PIC
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O QUE FAZER EM IGATU
GALERIA ARTE E MEMÓRIA / MUSEU EM IGATU, BA
O primeiro espaço, entre ruínas de antigas casas de pedra, reúne utensílios usados no garimpo entre as décadas de 1930 e 1950. O segundo, no jardim, tem esculturas de arte contemporânea. E o terceiro, mostras temporárias. A galeria também tem loja e um café. Descendo a viela da galeria você encontra as ruínas da antiga cidade, Xique Xique de Igatu, do século 19.


Rua Luís dos Santos / Centro
(75) 3335-7021 (Fone)
Horário de funcionamento
Aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.


TREKKING IGATU-ANDARAÍ / TURISMO DE AVENTURA EM IGATU, BA
A descida de uma hora pode ser feita sem guia. Ela percorre ruínas de casas de pedra e beira o Rio Coisa Boa, com poços para banho. A trilha começa ao lado da Galeria Arte & Memória.
MINA BREJO-VERRUGA / PASSEIO EM IGATU, BA
Poço do Brejo
Igatu
É a maior da região, com 386 m. No trajeto guiado, feito em túneis, você encontra marcas de explosões e trilhas fechadas por desmoronamentos. No interior do salão principal, bonecos de argila homenageiam garimpeiros falecidos que trabalharam ali.


PONTO DO AMARILDO / PASSEIO EM IGATU, BA
Rua 7 de Setembro, s/n
Centro
(75) 3335-7017 (Fone)
Amarildo dos Santos transformou a sala de estar de sua casa em um bazar peculiar, que virou ponto turístico. Entre os tantos produtos (como doces, canetas, caixas de fósforo e lâminas de barbear) há licores de frutas regionais e livros inusitados - feitos à mão pelo próprio Amarildo, eles contam sobre a vida do autor, a história da vila e suas atrações.
Horário de funcionamento
Aberto de segunda a sexta-feira, das 12h às 14h e das 17h às 22h, sábados e domingos, das 8h às 22h.
TREKKING DA RAMPA DO CAIM / TURISMO DE AVENTURA EM IGATU, BA
Caminhada longa e fácil (10 km, 2h30, só ida) que passa por lajeados e tocas de garimpeiros até terminar no Mirante do Caim, com vista para os vales do Paty e do Paraguaçu.

ONDE COMER / SUGESTÕES EM IGATU, BA
CAFÉ GALERIA ARTE & MEMÓRIA
foto - Carlos Augusto
Rua São Luís dos Santos / Centro
(75) 3335-2510 (Fone)
Depois de conhecer o museu, experimente os fartos crepes.
Especialidade
comidinhas
Até R$ 25,00
Horário de funcionamento:
Aberto das 9h às 18h.
ÁGUA BOA
Rua Nova, 13
Centro
(75) 3335-7013 (Fone)
Tem atendimento familiar e pratos como galinha caipira com arroz e pirão.
Especialidade
caseira
Até R$ 25,00
Horário de funcionamento
Aberto das 10h às 22h.
Comida caseira.
POUSADA PEDRAS DE IGATU, BA
Pra quem ficar hospedado, um excelente café da manhã. No local também funciona um restaurante que serve diversos pratos e lanches. O espaguete (prato mais barato do local) serve duas pessoas e é uma delícia.
RESTAURANTE DA NORMA EM IGATU, BA
Fica na rua principal da vila.
PIZZARIA EM IGATU, BA
Em frente a praça. É a única da vila, de propriedade de um argentino. Também vende camisetas, mapas e outros souvenirs.
CASA DO JOÃO TARAMBA EM IGATU, BA
Na sala da casa simples, a mãe do João serve a refeição preparada mediante pedido antecipado. (Se quiser jantar lá, combine o preço e o prato pela manhã).
foto - Ricardo Bevilqua
TOCA DO JOAQUIM EM IGATU, BA
foto - Mark Mesquita


foto - Planetair
ONDE FICAR EM IGATU, BA
POUSADA PEDRAS DE IGATU
Rua São Sebastião, s/n.
Além de pousada e restaurante, também conta com alguns souveniers para venda.

ESTALAGEM GOTA D'ÁGUA
Praça Central, S/N
POUSADA E CAMPING FLOR DE ACUNENA
Rua nova s/n. Vila de Igatu - Andarai

CONHEÇA UM POUCO MAIS DE IGATU, BA
foto - Roldão M.
foto - P. Carvalho
foto - P. Carvalho
foto - Roldão M.
QUEM VAI À IGATU NÃO PODE DEIXAR DE DAR UMA PASSADA NAS CASAS DE DUAS PERSONALIDADES LOCAIS:
LINDAURA NASCIMENTO MOURA
Filha de Alzira Nascimento, já falecida, uma das mulheres do garimpo. A casa foi a primeira a receber turistas na vila e tem algumas peças antigas e o que dizem ser amostras de diamantes.
O café com bolinho de chuva e a folheada no álbum de fotos da casa são boa pedida, além da possibilidade de comprar algum souvenir produzido por Lindaura e família: lindas miniaturas de igrejas e casas, trabalhadas na pedra e bolsas, tapetes e acessórios em crochê. A casa fica na rua 7 de setembro.
AMARILDO DOS SANTOS
Criatividade é a marca deste professor, atualmente comerciante e escritor. A placa da fachada de seu estabelecimento, que também é sua casa (onde vive com a mulher e uma filha) já mostra um pouco da criatividade: "Ponto: Entre e compre algo (...)" Essa placa ficou famosa na web e apareceu em um dos programas do Jornalista José Simão da Folha de São Paulo, O Monkey News.
Em seu bazar é possível comprar licores dos mais variados sabores e os interessantes livros que Amarildo escreve à mão, com caneta azul e vermelha, no maior capricho. Vale comprar um como lembrança (e por que não leitura, fonte de pesquisa?) de uns dos lugares mais inusitados do país. No ponto do Amarildo também é possível ver fotos dos famosos que já estiveram por lá, os autógrafos, revistas etc.
foto - Roldão M.
foto - Mark Mesquita
foto - Mark Mesquita
foto - Fernando Stankuns
foto - Fernando Stankuns
foto - Caio Graco Machado
foto - Alex Uchoa
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CACHOEIRA DOS POMBOS OU CÓRREGO DO MEIO EM IGATU, BA
Uns trinta minutos, a partir do centro pra se chegar num lugar ótimo pra se refrescar. A queda d'água forma umas "banheiras" de pedra. De vez em quando os locais fazem pique-nique por ali.
foto - Mark Mesquita
foto - PIC
foto - Killiefã
DICAS
Para qualquer passeio que vá fazer pela região leve muita água, proteja-se do sol (boné, filtro solar) e vá com roupas leves e calçado confortável. O clima em Igatu engana: pela manhã chega até ser frio, quando chega às 10h o calor já está insuportável. De novembro a janeiro é a época de chuvas.
ATRAÇÕES
Pra conhecer os atrativos da vila, bom mesmo é ser guiado por um nativo. Nada mau um que dá até nome à cachoeira, o João Taramba, "nascido e criado dentro de Igatu". Ele trabalha guiando os visitantes há doze anos.
foto - Muricio F. Pinho
foto - Roldão M.
foto - Roldão M.
Igatu fica na Serra do Sincorá, seu "desenho" é de infinita beleza, como toda a Chapada Diamantina: vales profundos, chapadões o verde misturado ao cinza, marrom e rosa da secura do sertão. O vento zunindo e o som dos bichos parece dar voz às pedras. Debaixo de sol escaldante só os calangos, encontrados aos milhares, têm fôlego pra correr.
foto - Roldão M.
Cerca de três horas caminhando para se chegar a um local que dá uma das vistas mais espetaculares do Vale do Pati e os rios Paraguaçu e Preto, ambos com suas águas escuras. A trilha é boa e a chegada nem se fala, mas é preciso estar muito "zen" pra curtir a trilha. É preciso estar muito atento, pois há muitas pedras soltas e escorregadias e um tombo ali não ia ajudar em nada.
A chegada pede um ou mais minutos de silêncio (contemplação, agradecimento a Deus, é pra ouvir o silêncio e a grandiosidade da natureza). Dalí é possível seguir adiante, fazendo uma trilha que passará pelo Pati, Capão e Palmeiras, outras áreas imensamente lindas da Chapada Diamantina. A Rampa do Caim e a trilha estão sendo exploradas também por agências locais.
Textos: Silnei
Fonte: Mochileiros.com
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IGATU TEM 373 HABITANTES - FONTE: AMARILDO DOS SANTOS
QUEM NASCE EM IGATU EH: IGATUENSE
O DISTRITO FOI FUNDADO EM APROXIMADAMENTE 1.840
ORIGEM DO NOME DO DISTRITO DE IGATU, BA
"Igatu" é um termo de origem tupi, significando "rio bom", através da junção dos termos 'y (água, rio) e katu (bom)
HISTÓRIA DO DISTRITO DE IGATU, BA
Acredita-se que Igatu ou Xique-xique (como era conhecida) foi descoberta por volta de 1840, por garimpeiros e eles é que fizeram as obras em pedra que você pode encontrar por lá. Foi um século de exploração e riqueza e a decadência no século 20, quando a maioria das casas foi abandonada. Os próprios garimpeiros chegaram a destruir ruas inteiras em busca dos últimos diamantes o que deu início aos cerca de 7 km de ruínas que hoje podem ser visitadas.

fontes dos textos e fotos: viajeaqui.abril.com.br / Thymonthy Becker / Mochileiros.com / Portal da Prefeitura Municipal de Andaraí


CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM

SONHOS DE UM VIAJANTE
SEM DINHEIRO E VOANDO PELA LARGA AVENIDA
Estava dentro de uma sorveteria. Ela era comprida e estreita. Estava lá no fundo tomando sorvete. Quando acabei e fui pagar, vi que estava sem a carteira. Fiquei dizendo que tinha perdido minha carteira com o dinheiro. Fiquei andando de um lado para outro, procurando nos bolsos, se achava minha carteira. Mas não a encontrava. Disse para o atendente, que eu deveria tê-la esquecido no hotel e que iria buscá-la. Sai da sorveteria e assim que sai, pulei e sai voando. Mas havia uma árvore ali e quase bati na árvore. Desviei e sai voando sobre uma avenida que deveria ter umas oito pistas. Passavam vários carros e pessoas que também andavam no meio das pistas. Voava baixo, quase tocando os carros. 


Algumas pessoas me viam e ficavam apontando para mim. Quando sai daquela avenida cheia de pistas e entrei numa rua estreita, que não passava carro algum, vi a minha frente dois homens que caminhavam. Ao aproximar deles, fiquei voando em volta deles e batendo com os pés em um deles. Eu batia o pé e me afastava, pois ele tentava acertar com um murro, na minha perna. Fiquei fazendo isto algumas vezes, até que ele conseguiu me acertar e cai no chão. Ele aproximou e disse que agora queria me ver acertá-lo. Levantei e sai correndo dele. Ele corria atrás de mim. Nisto pulei e sai voando novamente e fui por cima das árvores, deixando-o para trás.


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VALEU POR VIAJAR COM A GENTE