OLHANDO DA JANELA DO TREM: HISTÓRIAS INFANTIS - NO FUNDO DO MAR

Translate

Pesquise o que procura aqui

quinta-feira, janeiro 23, 2020

HISTÓRIAS INFANTIS - NO FUNDO DO MAR




  • 😊
ZIQUINHO, UM POLVINHO DIFERENTE
NO FUNDO DE UM MAR BRAVIO, NO PORÃO DE UM NAVIO, QUE NAUFRAGOU POR LÁ. 
DONA POLVA ESTÁ CONTENTE, SEU MARIDO IMPACIENTE, POIS SEUS FILHOS VÃO CHEGAR. 

NAQUELE MESMO DIA, DURANTE UMA CALMARIA, DE UMA TARDE DE VERÃO. 
NASCERAM OS POLVINHOS, QUE CHEGARAM DE MANSINHO, PARA ORGULHO DO PAIZÃO. 

NASCERAM OS POLVINHOS, QUASE TODOS IGUAISZINHOS, SE NÃO FOSSE UM DOS IRMÃOS. 
ENQUANTO SETE DOS POLVINHOS ERAM TODOS IGUAIZINHOS, UM SÓ ERAM BRANCÃO. 

POR SER TÃO DIFERENTE, DERAM-LHE O NOME DE GENTE, ÀQUELE POLVINHO ENGRAÇADO. 
POR SER TÃO BRANQUINHO, E BASTANTE MIUDINHO, DE ZIQUINHO FOI CHAMADO. 
ENQUANTO TODA TURMINHA, VINHA PELA TARDINHA, E NO NAVIO BRINCAVA. 
ZIQUINHO TRISTE SENTADO, SENTINDO-SE REJEITADO, NÃO SE CONFORMAVA. 

MAS O SÁBIO PROFESSOR, QUE ENTENDIA TUDO DE COR, ERA UM GRANDE TUBARÃO. 
PROCUROU POR ZIQUINHO, E LHE DISSE BEM BAIXINHO, TER ENCONTRADO A SOLUÇÃO. 

“ZIQUINHO VOU LHE DIZER TUDO QUE TENS A FAZER, PARA PRETINHO FICAR” 
“TOME CUIDADO COM A ARRAIA, NADE ATÉ UMA PRAIA E DEIXE O SOL TE QUEIMAR” 

PARTINDO SEM DEMORA, NADANDO MAR AFORA, FELIZ SEGUIU ZIQUINHO. 
SEM TEMER A ARRAIA, IMAGINANDO-SE NA PRAIA, SÓ QUERIA FICAR PRETINHO. 
QUANDO À PRAIA CHEGOU, ZIQUINHO SE ENCANTOU, COM TODO AQUELE LUGAR. 
O VENTO QUE SOPRAVA, O COQUEIRO QUE BALANÇAVA, NÃO QUERIA MAIS VOLTAR. 

ANDANDO DEVAGARZINHO, PARA AQUECER SEU CORPINHO, E FICAR IGUAL AOS IRMÃOS 
ZIQUINHO ENCONTROU NINA, UMA LINDA MENINA, QUE TINHA BOM CORAÇÃO. 

_ OLÁ POLVINHO! QUER SER MEU AMIGUINHO? _ PERGUNTOU NINA CONTENTE. 
_ SÓ SE DE MIM VOCÊ NÃO RIR, POR EU SER TÃO BRANCO ASSIM. _ DISSE ZIQUINHO SORRIDENTE. 

_ PODE TER TODA CERTEZA, SUA COR É UMA BELEZA, NÃO TEM NADA IGUAL. 
SEU BRANCO É DIFERENTE, ENCHE OS OLHOS DA GENTE, É ALVINHO COMO O SOL. 
_ O MEU NOME É ZIQUINHO, EU QUERIA SER PRETINHO, E NO FUNDO DO MAR BRINCAR. 
POR ISSO VIM PARA A PRAIA, VIM FUGINDO DA ARRAIA, PARA O SOL ME QUEIMAR. 

_ MAS MEU AMIGUINHO, SE VOCÊ FICAR PRETINHO, VAI QUERER PARA O MAR VOLTAR. 
NUNCA MAIS EU O VOU VER, POIS VAI DESAPARECER, E ME VAI ABANDONAR. 

ENQUANTO ZIQUINHO CONVERSAVA, O SOL SEU CORPO QUEIMAVA, SUA COR MUDOU ENTÃO. 
ZIQUINHO MUITO FELIZ, DISSE QUE IA PARTIR, PARA MOSTRAR AOS IRMÃOS. 

_ TODA TARDE NESTA PRAIA, VENHO FUGINDO DA ARRAIA, PARA ME ENCONTRAR COM VOCÊ. 
VOU SER SEMPRE SEU AMIGO, ENFRENTAR QUALQUER PERIGO, MAS NÃO DEIXO DE A VIR VER.



  • 😊
NANANDO, O TUBARÃO SALVA-VIDAS

ERA UMA VEZ UM TUBARÃO, QUE SE CHAMAVA NANANDO. 
VIVIA PERTO DA PRAIA, NA ÁGUA MORNA DO OCEANO. 

NANANDO ERA DIFERENTE, DOS OUTROS PEIXES DO MAR. 
QUERIA SER SALVA-VIDAS, AS CRIANÇAS AJUDAR. 

QUANDO ALGUÉM NO MAR GRITAVA, QUE ESTIVESSE A AFOGAR. 
NANANDO VINHA DEPRESSA, PRA SUA AJUDA PRESTAR. 

MAS AS PESSOAS PENSAVAM QUE ELE QUISESSE ATACAR. 
TENTAVAM PEGAR NANANDO, QUERIAM-NO APRISIONAR. 
NANANDO ENTÃO FUGIA, PARA O FUNDO DO MAR. 
SEM NUNCA TER CONSEGUIDO, UMA PESSOA SALVAR. 

EM DETERMINADO DIA, NUMA TARDE DE VERÃO. 
NA PRAIA ESTAVA A FAMÍLIA, BEM LONGE DA MULTIDÃO. 

DOIS MENINOS BRINCAVAM, NAS ONDAS MORNAS DO MAR. 
ENQUANTO SEUS PAIS FICAVAM, NA AREIA A DESCANSAR. 

FOI QUANDO UM DOS MENINOS, FORTE ONDA O MAR LEVOU. 
GRITOU POR SOCORRO, NINGUÉM, PORÉM, ESCUTOU. 
MAS O TUBARÃO NANANDO, QUE IA POR ALI PASSANDO. 
OUVIU O MENINO GRITAR, EM DISPARADA, FOI NADANDO. 

_ OI MENINO! SOU NANANDO. ESTOU AQUI PRA SALVÁ-LO. 
NÃO É PRECISO TER MEDO, QUE NÃO VOU MACHUCÁ-LO. 

NANANDO, ENTÃO, LEVOU EM CIMA DE SI A CRIANÇA. 
ATÉ A BEIRA DA PRAIA, DEIXANDO-A EM SEGURANÇA. 

OS PAIS DAQUELE MENINO, VENDO AQUILO ACONTECER. 
ACERCARAM-SE DE NANANDO, QUERIAM LHE AGRADECER. 
A PARTIR DAQUELE DIA, NINGUÉM MAIS SE ASSUSTAVA. 
ESTANDO ALGUÉM AFOGANDO, NANANDO CERTO, O SALVAVA. 

NANANDO FICOU AMIGO, DE TODOS DAQUELE LUGAR. 
TODA CRIANÇA QUERIA, SÓ COM NANANDO BRINCAR. 

O CHEFE DOS SALVA-VIDAS, É QUE É, AGORA, O NANANDO. 
O QUE SEMPRE QUIS NA VIDA, ALGUÉM ESTAR AJUDANDO. 

NANANDO AGORA É FELIZ, SEU SONHO REALIZOU. 
NO MAIOR DOS SALVA-VIDAS, FOI QUE ELE SE TORNOU.
NATHÁLIA, A ARRAIA QUE QUERIA SER GENTE

NATHÁLIA ERA UMA ARRAIA, QUE PENSAVA DIFERENTE.
ENQUANTO TODAS BRINCAVAM, ELA QUERIA SER GENTE.

VIVIA O TEMPO SONHANDO, NÃO PARAVA DE PENSAR.
NO DIA EM QUE PODERIA NA TERRA FIRME PISAR.

EMBORA FOSSE BONITA, MUITO ELEGANTE AO NADAR.
NUNCA PARTICIPAVA DOS DESFILES DO MAR.

SEU SONHO ERA SER GENTE, QUERIA DEIXAR O MAR.
E ASSIM EM TERRA FIRME, PASSARIA A MORAR.
SONHANDO COMO SERIA, A VIDA FORA DO MAR.
SENTIR O VENTO SOPRANDO, VER OS PÁSSAROS VOAR.

UM DIA PARTIU NATHÁLIA, PARA NA TERRA MORAR.
DISSE ADEUS ÀS AMIGUINHAS, POIS NÃO IA MAIS VOLTAR.

CHEGANDO NATHÁLIA A PRAIA, LOGO, LOGO SE ENCANTOU.
COM A AREIA QUENTINHA, E O PÁSSARO QUE VOOU.

SENTIU O VENTO NO CORPO, SORRIU AO SOL QUE BRILHAVA.
PULAVA E SE ALEGRAVA, NA SUA NOVA MORADA.
A PEQUENA ARRAIA, ENTÃO DECIDIU IR PASSEAR.
PELAS RUAS DA CIDADE, LOGO PÔS-SE A CAMINHAR.

AO CHEGAR A UMA ESQUINA, UM GATINHO APARECEU.
E CORREU ATRÁS DELA, QUE RAPIDAMENTE FUGIU.

FUGINDO DO GATINHO, ENCONTROU UM CACHORRO.
QUE PARECEU TER PENSADO, FAZER DELA SEU ALMOÇO.

NATHÁLIA FUGIU DEPRESSA, TANTO DO CÃO COMO DO GATO.
EM SEGUIDA UM PELICANO, QUIS COLOCÁ-LA NO PAPO.
NÃO FOI MUITO FÁCIL, FUGIR DO PELICANO.
MAS NATHÁLIA CONSEGUIU, ESCONDER-SE EM UM CANO.

A ARRAIA VOLTOU A PRAIA, DEPRESSINHA, DEPRESSINHA.
MAS NÃO TEVE SOSSEGO, A FUGIR DAS CRIANÇINHAS.

NATHÁLIA NÃO ENTENDIA O QUE ESTAVA ACONTECENDO.
PORQUE NINGUÉM QUERIA, VÊ-LA NA TERRA VIVENDO.

DECIDIU ENTÃO NATHÁLIA, AO MAR DEVIA VOLTAR.
POIS AFINAL ENTENDEU, QUE ALI ERA SEU LUGAR.
LUQUETE. O CAMARÃO COMILÃO
LUQUETE ERA UM CAMARÃO, QUE VIVIA LÁ NO MAR.
DIFERENTE DOS IRMÃOS, NUNCA IA BRINCAR.

TODOS OS SEUS AMIGUINHOS, QUANDO ERA MARÉ CHEIA.
IAM ATÉ A PRAIA, BRINCAR NOS BANCOS DE AREIA.

MAS LUQUETE NUNCA IA, COMO OS AMIGUINHOS BRINCAR.
POIS TODO O SEU TEMPO, IA COMIDA BUSCAR.

COMIA O DIA INTEIRO, NÃO PARAVA A DESCANSAR.
QUANTO MAIS ELE ACHAVA, MAIS ELE QUERIA ENCONTRAR.
TODOS OS SEUS AMIGOS, LÁ DO FUNDO DO MAR.
DIZIAM PARA LUQUETE, PARAR DE MASTIGAR.

LUQUETE NÃO OS OUVIA, E SÓ QUERIA SABER:
SE COMER O DIA INTEIRO, ALGUM MAL LHE IA FAZER.

LUQUETE FOI ENGORDANDO, CADA VEZ, MUITO MAIS.
POR ACONTECER ASSIM COMIA CADA VEZ MAIS.

LUQUETE NÃO CONSEGUIA SER RÁPIDO PARA NADAR.
DE TÃO PESADO QUE ESTAVA, ELE MAL PODIA ANDAR.
E CONTINUOU COMENDO, E TAMBÉM A ENGORDAR.
ATÉ QUE CHEGOU UM DIA, QUE NÃO CONSEGUIA ANDAR.

LUQUETE NÃO CONSEGUIA MAIS, SAIR DO LUGAR.
FICOU DESESPERADO, E COMEÇOU A CHORAR.

UM PESCADOR LANÇOU A REDE, PARA PEIXES PEGAR.
LUQUETE FICOU PRESO, NÃO CONSEGUIA NADAR.

O PESCADOR FICOU CONTENTE, COM LUQUETE NA MÃO.
DISSE NUNCA HAVER PEGO, TÃO GORDO CAMARÃO.
OS AMIGOS DE LUQUETE RESOLVERAM AJUDAR.
CHAMARAM O GOLFINHO, PRA LUQUETE LIBERTAR.

GOLFINHO BATEU NO BARCO, O PESCADOR CAIU.
LUQUETE CAIU NA ÁGUA, E COM O GOLFINHO FUGIU.

PARA LUQUETE EMAGRECER, E ASSIM PODER NADAR.
TODOS OS DIAS AGORA, ELE TEM É QUE MALHAR.

LUQUETE ENTÃO APRENDEU AQUELA GRANDE LIÇÃO.
AGORA SÓ VAI COMER, NA HORA DA REFEIÇÃO.
LETÍCIA, A LAGOSTA QUE QUERIA VOAR
CONTAM QUE NESTE MAR, NO RECANTO DAS LAGOSTAS.
EXISTE UMA DAS MOÇAS, QUE LÁ NÃO QUIS MORAR.

ESSA PEQUENA LAGOSTA, NUNCA ESTAVA CONTENTE.
COM O FATO DE SOMENTE, TER QUE NA VIDA NADAR.

SEU SONHO ERA MAIOR, DO QUE SOMENTE NADAR.
TER FILHOS PARA CRIAR E VIVER LÁ NO FUNDÃO.

SEU SONHO ERA IR EMBORA, NADAR ATÉ UMA PRAIA.
E COM A AJUDA DA ARRAIA, VOAR COMO UM FALCÃO.
ASSIM ERA LETÍCIA, NOSSA PEQUENA LAGOSTA.
QUE CONTOU PARA UMA OSTRA, QUE DESEJAVA VOAR.

ERA ESSE SEU PENSAMENTO: PEGAR NO RABO DA ARRAIA,
SER LEVADA A UMA PRAIA, E SER LANÇADA NO AR.

ASSIM DECIDIU LETÍCIA, QUAL SERIA O GRANDE DIA.
EM QUE ELA DEIXARIA AQUELE FUNDO DO MAR.

CONVIDOU SEUS AMIGUINHOS, O PEIXE ESPADA, O TUBARÃO.
CAVALO-MARINHO, CAMARÃO. E ATÉ A ESTRELA DO MAR.
CHEGARAM ENTÃO À PRAIA, PARA O GRANDE MOMENTO.
QUE SERIA O LANÇAMENTO, DA LAGOSTA PARA O VENTO.

TODOS OS SEUS AMIGOS, NÃO QUERIAM PERDER.
AQUILO QUE SERIA O MAIOR ACONTECIMENTO.

O TUBARÃO DEU O SINAL, LETÍCIA FOI LANÇADA.
SAIU EM DISPARADA, PELO ESPAÇO A VOAR.

COM A FORÇA DO LANÇAMENTO, LETÍCIA SAIU VOANDO.
MAS A FORÇA FOI ACABANDO, LETÍCIA PAROU DE VOAR.
ANTES QUE LETÍCIA CAÍSSE AO MAR NOVAMENTE.
EIS QUE DE REPENTE, APARECEU UM FALCÃO.

O FALCÃO PEGOU LETÍCIA, SAIU COM ELA VOANDO.
BEM PRA CIMA FOI LEVANDO, NÃO A DEIXANDO IR AO CHÃO.

LETÍCIA ENTÃO PODE TER, TODO PRAZER DE VOAR.
LÁ DE CIMA OBSERVAR, O QUE AQUI EM BAIXO TEM.

VIU GRANDES FLORESTAS, O TAMANHO QUE É O MAR.
VÁRIOS PÁSSAROS VOANDO, AS MARAVILHAS DA TERRA.



  • 😊
A ESTRELINHA LUIZINHA

ERA UMA VEZ UMA ESTRELINHA, QUE NO FUNDO DO MAR MORAVA.
LUIZINHA SE CHAMAVA E TINHA A COR DO AMANHECER.

ELA ESTAVA PREOCUPADA, ERA BEM PEQUENININHA.
A MENOR DE SUA TURMINHA. E SÓ QUERIA CRESCER.

SUA IRMÃ ACONSELHAVA SUA MÃE SEMPRE DIZIA:
-LUIZINHA, MINHA FILHA, ESCUTA O QUE VOU DIZER:

__NÃO SE PODE SER ASSIM, É PRECISO SER FILHOTINHO.
VIVER COMO ANIMALZINHO, PARA DEPOIS CRESCER.
__VAI COM TUA TURMINHA, ATÉ O QUEBRA-MAR.
DEIXA A ONDA TE LEVAR, DEIXA O SOL TE AQUECER.

__FOGE DO TUBARÃO, PISA NO RABO DA ARRAIA.
BRINCA DE PIQUE NA PRAIA, SENTE O PRAZER DE VIVER.

__OLHA O TEU IRMÃO, QUE TAMBÉM JÁ FOI PEQUENO.
E VIVIA SÓ QUERENDO, CRESCER, SER GRANDE TAMBÉM.

__NÃO DEMOROU MUITO TEMPO, ATÉ QUE ELE CRESCEU.
E SÓ ENTÃO PERCEBEU QUE ERA GRANDE TAMBÉM.
PORÉM, A LUIZINHA, QUE NÃO SE CONFORMAVA,
MUITO MENOS ESCUTAVA, O QUE A MÃE LHE DIZIA.

FICAVA SEMPRE EM CASA, NÃO BRINCAVA COM A TURMINHA.
ESTAVA SEMPRE SOZINHA, NEM A PRAIA CONHECIA.

E REUNIDOS NO CORAL, OS SEUS AMIGUINHOS ENTÃO,
ENCONTRARAM A SOLUÇÃO, PARA LUIZINHA AJUDAR.

TODA TURMA REUNIDA, IRIA DE MANHÃZINHA.
LEVANDO A LUIZINHA, PARA VER O QUEBRA-MAR.
COMO HOUVERAM PLANEJADO TUDO ACONTECEU CERTINHO.
PARTIRAM TODOS JUNTINHOS, E FORAM AO QUEBRA-MAR.

LUIZINHA VIU A PRAIA, VIU A AREIA, VIU O SOL.
VIU A TORRE DO FAROL, NÃO QUERIA MAIS VOLTAR.

QUERIA FICAR NA PRAIA, VER CRIANÇAS A BRINCAR.
NO RABO DA ARRAIA PISAR, VER O DIA AMANHECER.

E ASSIM NESSA HISTÓRIA, AQUELA PEQUENA ESTRELINHA.
CUJO NOME É LUIZINHA, NÃO QUERIA MAIS CRESCER.



  • 😊
NANDINHA, A TARTARUGA MARINHA
ERA UMA VEZ NUM VERÃO, NO COMEÇO DA ESTAÇÃO, ANTES DE O SOL RAIAR.
UMA TARTARUGA CALMAMENTE, CAMINHA LENTAMENTE, PARA UM BURACO CAVAR.

DEPOIS DO BURACO FEITO, COM CALMA E MUITO JEITO, COLOCA SEUS OVOS LÁ.
E QUANDO TERMINA A TAREFA, COBRE OS OVOS COM PRESSA, PARA QUE POSSAM CHOCAR.

CUMPRIDA SUA MISSÃO, VOLTA PRO MAR ENTÃO, DEIXANDO OS OVOS LÁ.
OS DIAS VÃO SE PASSANDO, E O SOL OS OVOS CHOCANDO, ATÉ O TEMPO TERMINAR.

CHEGANDO ENTÃO O MOMENTO, ESPERADO A TANTO TEMPO, PARA AS TARTARUGAS NASCEREM.
OS OVOS VÃO SE ROMPENDO, AS TARTARUGAS VÃO NASCENDO, LUTANDO POR SOBREVIVEREM.
NASCEM E SAEM CORRENDO, COMO SE HOUVESSE ALGUÉM DIZENDO: “SAIAM DEPRESSA DAQUI”.
E ELAS SAEM CORRENDO, NO MAR VÃO SE PROTEGENDO, PORQUE NO MUNDO TUDO É ASSIM.

A TARTARUGA NANDINHA, QUE ERA BEM PEQUENININHA, FOI A ÚLTIMA A NASCER.
POR MAIS QUE ELA TENTASSE, SEU CORPINHO ARRASTASSE, NÃO CONSEGUIA CORRER.

MAS ESCAPOU DA GAIVOTA, SENTINDO-SE QUASE MORTA, NÃO PARAVA DE ANDAR.
LUTOU MUITO BRAVAMENTE, QUEIMANDO-LHE A AREIA QUENTE, PARA ATÉ A ÁGUA CHEGAR.

QUANDO NO MAR ENTROU, SUA FORÇA REDOBROU, VIA A VIDA RENOVAR.
NADOU TRANQUILAMENTE, SEGUINDO TODA CORRENTE, DE ÁGUAS QUENTES DO MAR.
MAS O PERIGO ESTAVA, POR ONDE ELA PASSAVA. CADA PEIXE QUE A VIA.
QUERIA QUE A NANDINHA, A PEQUENA TARTARUGUINHA, FOSSE O ALMOÇO DA FAMÍLIA.

A TARTARUGA NANDINHA, QUE NASCEU TÃO MIUDINHA, PARA DO PERIGO FUGIR.
TINHA DE SER ESPERTA, ESTAR SEMPRE ALERTA, NUNCA PODIA DORMIR.

ENQUANTO O TEMPO PASSAVA, A TARTARUGUINHA ESTAVA, CRESCENDO CADA VEZ MAIS.
IA FUGINDO DO PERIGO, BUSCANDO SEMPRE UM ABRIGO, ESTAVA GRANDE DEMAIS.

ESTAVA ENTÃO NA HORA, DE IR PELO MAR AFORA, NADA TINHA A TEMER.
SEGUIU ENTÃO A NANDINHA, AQUELA TARTARUGUINHA, PARA ESSE MAR CONHECER.
CONHECENDO TODA A BELEZA, QUE EXISTE COM CERTEZA, NO FUNDO DAQUELE MAR.
ELA ACABOU ENCONTRANDO, OUTRA TARTARUGA NADANDO, QUISERAM JUNTAS FICAR.

OS DOIS ENTÃO NAMORARAM, FICARAM NOIVOS E CASARAM, NA PRAIA FORAM PASSEAR.
NANDINHA ENTÃO SE LEMBRARA, DO TEMPO EM QUE SE ARRASTARA, TENTANDO AO MAR CHEGAR.

NANDINHA TINHA A TAREFA, QUE DEVIA CUMPRIR COM PRESSA, E NÃO PODIA FALHAR.
IA POR OS OVOS NA AREIA, NUMA NOITE DE LUA CHEIA, QUE O SOL IRIA CHOCAR.

E ASSIM PARTIU NANDINHA, AINDA PELA TARDINHA, PARA A PRAIA ONDE NASCEU.
PARA CUMPRIR O QUE DISSE, SE SOBREVIVER CONSEGUISSE, VOLTARIA ALI, PARA COLOCAR OS OVOS SEUS.



  • 😊
A ÁGUA-VIVA DANE

ERA UMA VEZ UMA ÁGUA-VIVA, PERTO DA PRAIA MORAVA.
GOSTAVA MESMO DE FICAR, NAQUELAS ÁGUAS MAIS RASAS.

QUANDO UM DIA NASCEU, ELA ERA BEM PEQUENININHA.
MAS AINDA MESMO ASSIM, ERA MUITO ESPERTINHA.

COUBE AO SEU AVÔ ENTÃO, COMPETENTE PROFESSOR.
DAR-LHE O NOME DE DANE, E ASSIM CHAMADA FICOU.

ENQUANTO ERA UM FILHOTE, ELA SÓ QUERIA BRINCAR.
BEM NO FUNDO DO MAR, SEM NUNCA SE AUSENTAR.
MAS QUANDO ELA CRESCEU, QUIS SUA VIDA MUDAR.
BUSCOU A BEIRA DA PRAIA, ONDE ENTÃO FOI MORAR.

GOSTA QUANDO AS ONDAS VÃO PRA LÁ, PRA CÁ.
GOSTA DE ESTAR NO BALANÇO, DAS DOCES ONDAS DO MAR.

ÀS VEZES TEM DE CORRER, DE CRIANCINHAS BRINCANDO.
QUE PODE NELA PISAR, SENTIR OS PÉS QUEIMANDO.

HOUVE, PORÉM, UM DIA, UMA CRIANÇA A AVISTOU.
CORREU E PEGOU UM BALDE, NELE A DANE APRISIONOU.
__COMO VAI, ÁGUA-VIVA? PODE ME CHAMAR ZEZINHO.
VOCÊ, A PARTIR DE AGORA, VAI SER MEU AMIGUINHO.

__É NESSE BALDE DE ÁGUA, QUE HÁ DE MORAR.
TODOS OS DIAS DA VIDA, EU A VOU ALIMENTAR.

__PARA MINHA CASA AGORA, EU A PRETENDO LEVAR.
EM CIMA DE MINHA CÔMODA, ONDE VOCÊ VAI MORAR.

__SOU A ÁGUA-VIVA DANE, DE VOCÊ NÃO POSSO SER.
SE NESSE BALDE EU FICAR, COM CERTEZA VOU MORRER.
__O MAR É MINHA MORADA, É ONDE GOSTO DE VIVER.
BALANÇAR SOBRE AS ONDAS, SENTIR O SOL ME AQUECER.

__NÃO POSSO SER SUA AMIGA, NÃO SOU IGUAL A VOCÊ.
A PESSOA QUE ME TOCA, QUEIMA-SE, PODE ARDER.

__VOU DEVOLVÊ-LA AO MAR, NÃO QUERO VÊ-LA SOFRER.
MAS QUERO SER SEU AMIGO, MESMO LONGE DE VOCÊ.

PARA AMAR OS ANIMAIS, NÃO É PRECISO PRENDER.
SÓ CUIDAR DA NATUREZA, A TODOS DEIXAR VIVER.



  • 😊
GLAUBINHO, O SAPECA CAVALO MARINHO


LÁ NO FUNDO DO MAR, MORA UM CAVALO-MARINHO.
MUITO LEVADO E ESPERTO. SEU NOME É GLAUBINHO.

GLAUBINHO NÃO SOSSEGAVA, NO DIA, SÓ UM SEGUNDO.
ELE SEMPRE APRONTAVA, COM TODOS. TODO MUNDO.

PASSAVA TODO SEU TEMPO, NADANDO E BRINCANDO.
E SE DIVERTIA MUITO, POIS ESTAVA SEMPRE APRONTANDO.

ERAM TANTAS TRAVESSURAS, ALI NAQUELE LUGAR.
QUE FICAVA A MAIOR BAGUNÇA, LÁ NO FUNDO DO MAR.
PARA ARRUMAR A BAGUNÇA, QUE ELE SEMPRE APRONTAVA.
PARA UM DE SEUS AMIGUINHOS, É O QUE SEMPRE SOBRAVA.

MAS DO QUE ELE GOSTAVA, ERA MESMO DE APRONTAR.
O QUE TODOS LÁ DO FUNDÃO, TINHAM QUE AGÜENTAR.

ATÉ MESMO O TUBARÃO, QUE TINHA FAMA DE BRAVO.
COM AQUELAS TRAVESSURAS, JÁ SE TINHA CONFORMADO.

ELE SE DIVERTIA MUITO, SÓ QUANDO ESTAVA APRONTANDO.
E ALGUM OUTRO BICHINHO, É QUE A CULPA IA LEVANDO.
APESAR DE TÃO SAPECA, E DE SER MUITO TRAVESSO.
AO FIM, CONTAVA A VERDADE, SOBRE O QUE TINHA FEITO.

ELE ERA SEMPRE QUERIDO, POR TODOS LÁ NO FUNDÃO.
APESAR DE APRONTAR MUITO, TINHA UM BOM CORAÇÃO.

CERTA FEITA SUA MÃE, DE CASTIGO O COLOCOU.
GLAUBINHO FICOU TRISTE, E SAL ALEGRIA ACABOU.

SEUS AMIGUINHOS DO MAR, NÃO SABIAM O QUE FAZER.
POIS GLAUBINHO É QUEM FAZIA, TUDO DE BOM ACONTECER.
SUA MÃE DECIDIU ENTÃO, SUSPENDER-LHE O CASTIGO.
E TUDO FICOU COMO ANTES, PRA TODOS E CADA AMIGO.

TODOS DO FUNDO DO MAR, JÁ ESTÃO ACOSTUMADOS.
COM AQUELAS TRAVESSURAS, ELE NUNCA FICA PARADO.

NOSSO CAVALO MARINHO, A QUEM CHAMAMOS DE GLAUBINHO.
E MORA NO FUNDO DO MAR.

ALGUM DIA CRESCERÁ. E OS FILHOS QUE VAI TER, 
SUA HISTÓRIA CONTARÁ.


  • 😊
LUIZINHO, O SIRIZINHO DIFERENTE

EM UMA CERTA PRAIA, HAVIA UM TAL DE LUIZINHO.
QUE ERA UM CERTO SIRIZINHO, QUE SÓ SABIA RECLAMAR.

RECLAMAVA PARA O PAI, PARA A MÃE E OS IRMÃOS.
QUERIA UMA SOLUÇÃO, PARA O SEU JEITO DE ANDAR.

NÃO ENTENDIA O LUIZINHO, O QUE LHE SAIU ERRADO.
QUANDO A FAMÍLIA FOI CRIADA, DE TODO SIRI DO MAR.

PORQUE ERA TÃO DIFERENTE, DOS BICHOS QUE NO MAR VIVEM.
DOS QUE EM TERRA RESIDEM, DOS PÁSSAROS VOADORES.
DE TODOS OS ANIMAIS, DE QUE JÁ OUVIU FALAR.
NO SEU JEITO DE ANDAR, NUNCA TEREM RECLAMADO.

PARA NOSSO LUIZINHO, O SEU MAIOR PROBLEMA.
O SEU ENORME DILEMA, ERA TER DE ANDAR DE LADO.

TODOS QUE ALI VIVIAM, IAM SAINDO DE FININHO.
QUANDO VIAM QUE LUIZINHO, ESTAVA VINDO POR PERTO.

PORQUE NINGUÉM AGÜENTAVA, OUVIR LUIZINHO RECLAMAR.
DO SEU JEITO DE ANDAR, SE PARA FRENTE ERA O CERTO.
OS PEIXES DO MAR APELIDARAM LUIZINHO.
E CHAMARAM O SIRIZINHO, DE O TAL “DE LADINHO”

LUIZINHO ENTÃO, COM RAIVA, TENTA PEGAR OS PEIXES.
MESMO QUE ESTES NÃO FUJAM, NÃO ACERTAVA O CAMINHO.

CERTA VEZ DE TARDINHA, LUIZINHO VIU UM MENINO.
QUE LHE ESTAVA SORRINDO. BRINCANDO A RODAR NA PRAIA.

QUANTO MAIS ELE RODAVA, MAIS ZONZO ELE FICAVA.
DEPOIS QUE ELE PARAVA, SAÍA DE LADO E RIA.
VENDO O QUE ACONTECEU, LUIZINHO FICOU CONTENTE.
E PERCEBEU QUE ATÉ GENTE, PODE DE LADO ANDAR.

LEMBROU ENTÃO LUIZINHO, QUE OS OUTROS ANIMAIZINHOS.
ANDAM PRA FRENTE OUA PRA TRÁS, E NÃO PRECISAM VIRAR.

A PARTIR DAQUELE DIA, AQUELE SIRIZINHO.
O TAL DE LUIZINHO, NINGUÉM OUVIU MAIS RECLAMAR.

ANDAVA TODO IMPONENTE, LÁ NO FUNDO DO MAR.
E SENTIA O MAIOR ORGULHO, DO SEU JEITO DE ANDAR.


  • 😊
IARA, A OSTRA DE LUZ

GUARDO NA MEMÓRIA, UMA TÃO BELA HISTÓRIA, QUE EU JÁ OUVI CONTAR.
DO TEMPO EM QUE O SOL MORAVA, DENTRO DA OSTRA IARA, LÁ NO FUNDO DO MAR.

IARA, UMA OSTRA IMPONENTE, ESTAVA SEMPRE CONTENTE, LÁ NO FUNDO DO MAR.
POIS DENTRO DELA MORAVA, A LUZ QUE ILUMINAVA, TODO AQUELE LUGAR.

BEM CEDINHO, A OSTRA SE ABRIA, PORQUE ELA JÁ SABIA, ERA ORA DE ILUMINAR.
DE TARDINHA ENTÃO SE FECHAVA, E A LUZ SE APAGAVA, PARA A NOITE ENTÃO CHEGAR.

O MAR SE ORGULHAVA, PORQUE O SOL ALI MORAVA, E TODOS VIVIAM BEM.
O CÉU SÓ TINHA ESTRELAS, NÃO TINHA TANTA BELEZA, QUE SÓ O MAR É QUE TEM.
CONTAM QUE TAMBÉM HAVIA, UMA CERTA ENGUIA, QUE MORAVA POR LÁ.
NÃO SATISFEITA, DE VER ESTA LUZ PERFEITA, QUE ESTAVA SEMPRE A BRILHAR.

COM INVEJA DA OSTRA, ESTA ENGUIA AINDA MOÇA, DISSE: __ESSA LUZ VOU ROUBAR.
JUNTO COM SEU NAMORADO, UM ENGUIA ATRAPALHADO, PEGAR A LUZ FOI TENTAR.

SAÍRAM AINDA CEDINHO, PLANEJARAM PELO CAMINHO, COMO O SOL IAM PEGAR.
QUANDO A OSTRA SE ABRISSE, A HORA EM QUE A LUZ SURGISSE, UM CHOQUE NELA IAM DAR.

COMO HAVIAM PLANEJADO, O PLANO FOI EXECUTADO, O CHOQUE A OSTRA LEVOU.
PARA ALEGRIA DA ENGUIA, O SOL QUE NA OSTRA VIVIA, DELA SE SOLTOU.
A ENGUIA E SEU NAMORADO, PEGANDO O SOL ROUBADO, FUGIRAM RÁPIDO DALI.
SEM A LUZ QUE ILUMINAVA, NINGUÉM VIA MAIS NADA, SÓ ESCURIDÃO HAVIA ALI.

OS PEIXES LÁ DO FUNDÃO, CHAMARAM O TUBARÃO, PARA IR O SOL SALVAR.
O TUBARÃO CHAMOU O GOLFINHO, A ARRAIA E O CAVALO MARINHO, ATÉ A BALEIA VEIO AJUDAR.

PARTIRAM ENTÃO À PROCURA, NAQUELAS ÁGUAS ESCURAS, DA ENGUIA E O NAMORADO.
VIRAM OS DOIS FUGINDO, LÁ LONGE JÁ ESTAVAM INDO, COM O SOL NO SACO AMARRADO.

A ENGUIA E O NAMORADO, FICARAM DESESPERADOS, E SUBIRAM À SUPERFÍCIE.
DEIXARAM O SACO ABRIR, O SOL COMEÇOU A SAIR, E ILUMINOU A PLANÍCIE.
A ENGUIA E O NAMORADO, E OS PEIXES DESESPERADOS, NÃO SABIAM O QUE FAZER.
O SOL SUBIU LENTAMENTE, ASSIM DEFINITIVAMENTE, NÃO PODERIA MAIS DESCER.

PARA TRISTEZA DO MAR, O SOL NO CÉU FOI MORAR, DEIXOU A OSTRA VAZIA.
E IARA COMEÇOU A CHORAR, SEM A SUA LUZ A BRILHAR, SUA CASA NÃO MAIS ABRIA.

CONTAM POR ESSE MAR, ISTO QUE VOU TE CONTAR, QUE É A PURA VERDADE.
QUE A ENGUIA DE TRISTEZA, FOI MORAR NAS PROFUNDEZAS, POR CAUSA DE SUA MALDADE.

CONTAM TAMBÉM POR AQUI, EU SEI PORQUE JÁ OUVI, QUE A OSTRA ESTA FECHADA.
DIZ QUE SÓ VAI ABRIR, QUANDO O SOL VOLTAR ALI, E NELA FAZER MORADA.



  • 😊
O ANIVERSÁRIO DA ENGUIA

ERA UMA VEZ UMA ENGUIA, QUE BEM FELIZ SE SENTIA, POIS IA COMEMORAR.
SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO, QUE SERIA NO MÊS DE MAIO, E OS AMIGOS IAM CONVIDAR.

AQUELA PEQUENA ENGUIA, QUE ASSIM FELIZ SE SENTIA, CHAMAVA-SE NAYARA.
ELA ERA BEM BOAZINHA, COM A IRMÃ CAÇULINHA FICAVA SEMPRE EM CASA.

TUDO FOI PLANEJADO, CONFORME O COMBINADO, ENTRE ELAS E OS IRMÃOS.
FALTAVAM SÓ OS CONVITES, ALGUÉM QUE OS DISTRIBUÍSSEM, A TODOS LÁ NO FUNDÃO.

DENTRE OS MUITOS CONVIDADOS, ALGUNS FORAM SELECIONADOS, E NÃO PODIAM FALTAR.
ERAM SEUS AMIGUINHOS, QUE FAZIAM UM ANINHO, E JUNTOS IAM COMEMORAR.
O POLVINHO ZIQUINHO, QUE AGORA ESTÁ PRETINHO, DEVERÁ APARECER.
A LINDA ESTRELINHA, QUE SE CHAMA LUIZINHA, NÃO VAI QUERER PERDER.

LEMBRAM-SE DA NATHÁLIA, AQUELA BELA ARRAIA QUE QUERIA SER GENTE?
TAMBÉM FOI CONVIDADA, A VINDA ESTÁ CONFIRMADA, E SE DIZ MUITO CONTENTE.

O TRAVESSO CAVALINHO, QUE SE CHAMA GLAUBINHO, GARANTE QUE VIRÁ.
ATÉ A BELA OSTRA IARA, NA QUAL O SOL MORAVA, DISSE QUE NÃO VAI FALTAR.

O TUBARÃO NANANDO, VEM DO MEIO DO OCEANO, NÃO PARA VIDAS SALVAR.
SENDO ELE UM SALVA VIDAS, O QUE SEMPRE QUIS NA VIDA, NESTA FESTA ELE ESTARÁ.
A ÁGUA VIVA DEIXARÁ, EM CASA NÃO FICARÁ, PARA VIR A ESTA FESTA.
A TARTARUGA NANDINHA, QUE JÁ FOI BEM PEQUENININHA, ESTA VINDO COM PRESSA.

PARA A LAGOSTA CONVIDAR, FOI PRECISO CONTAR, COM A GAIVOTA, PARA AJUDAR.
VIU O GAVIÃO VOANDO, NOS BRAÇOS CARREGANDO, LETÍCIA NÃO VAI FALTAR.

HÁ OUTRO CONVIDADO, QUE TAMBÉM FOI CHAMADO, DIZ QUE VAI APARECER.
É LUQUETE, O CAMARÃO, AQUELE QUE ERA GORDÃO, HOJE É MAGRO COMO QUÊ.

O SIRI QUE RECLAMAVA, PORQUE DE LADO ANDAVA, FOI CONVIDADO TAMBÉM.
CONTINUA ANDANDO DE LADO, MAS AGORA, CONFORMADO, VEM DE LADO, MAS VEM.
O BOLO ESTA ARRUMADO, NUMA PEDRA COLOCADO, PRONTO PARA SERVIR.
OS CONVIDADOS CHEGANDO, AMIGOS SE ENCONTRANDO, E TODOS, JÁ ESTAVAM ALI.

NA HORA EM QUE FOI MARCADO, TODOS OS CONVIDADOS, JÁ ESTAVAM PRESENTES.
OS PARABÉNS FOI CANTADO, PRA NAYARA E OS CONVIDADOS, DEIXANDO TODOS CONTENTE.

NAYARA MUITO FELIZ, PEGOU O BOLO PARA PARTIR, E DAR AOS CONVIDADOS.
PARTIU PEQUENININHO, PARA TODOS DEU UM PEDACINHO, NINGUÉM FICOU DE LADO.

TODOS DO FUNDÃO DO MAR, ESTAVAM A FESTEJAR, SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO.
FESTAS DAS CRIANÇINHAS, DOS BICHOS DESTA HISTORINHA, E DE QUEM NÃO FOI LEMBRADO.



DESENHOS: GRILLO COMUNICAÇÃO GRÁFICA





DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO



Nenhum comentário:

Postar um comentário

VALEU POR VIAJAR COM A GENTE

Encontre aqui seu lugar incrível