OLHANDO DA JANELA DO TREM

Translate

Pesquise o que procura aqui

quarta-feira, janeiro 01, 2020

ILHA DE CHILOÉ / CHILE




Terra de mitos, lendas e tradições com  igrejas de madeira, casas coloridas e rotas de trekking. 
Terra de mitos, lendas, tradições e uma gastronomia incomparável. Conhecer Chiloé é entrar em um mundo mágico de surpreendente riqueza cultural e natural. A identidade de Chiloé vai surpreender você a partir do momento que você pise na ilha grande pela primeira vez.

Descubra seus pitorescos palafitos, casas coloridas construídas sobre a água e desfrute da companhia das pessoas de Chiloé, habitantes que selam com sua assombrosa tradição o caráter único deste arquipélago. 
Explore este território místico, suas igrejas de madeira coloridas, 16 das quais foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Prove o tradicional curanto, prato com mariscos e outros ingredientes típicos preparados em um buraco com pedras quentes. 

E falando de natureza, esta ilha presenteia com paisagens cinematográficas. Visite as diversas rotas de trekking e navegue de caiaque pelos maravilhosos canais. O parque Nacional Chiloé e Tantauco capturarão você com suas cores sempre verdes. 
E quando o dia de deixar esse impressionante lugar chegue não se preocupe porque Chiloé sempre estará disponível para que você volte a se surpreendeer com uma inesquecível experiência. 
CASTRO - Ao sul do Chile, um local de ares bucólicos e arquitetura marcante reserva surpresas para quem troca destinos turísticos mais tradicionais no país – como a capital Santiago, Deserto de Atacama ou as estações de esqui do Valle Nevado. Formado por um conjunto de mais de 50 ilhas, a província de Chiloé reserva áreas de natureza intocada e hotéis charmosos.



Castro, a capital, dá as boas-vindas com suas casas que seguem estilo similar, com telhas de madeira revestindo as paredes. Também no mesmo padrão, as palafitas na área central, às margens do Oceano Pacífico, enchem os olhos com o colorido de suas pinturas. 
Foi essa arquitetura singular que chamou a atenção de Carlos Araújo, diretor artístico da série Os Dias Eram Assim, que acaba de estrear na TV Globo. A produção passou duas semanas na região em janeiro – na trama, Renato (vivido por Renato Góes) é obrigado a se mudar para o Chile. Ali, ele acaba se envolvendo com a médica Rimena (Maria Casadevall).



A madeira, aliás, define a cultura do arquipélago desde quando os povos nômades desbravaram o território com suas embarcações. Antes da colonização pelos espanhóis, não havia o conhecimento do metal e os indígenas criaram um sofisticado método de encaixe das estruturas de madeira sem a necessidade do uso de pregos. 
A técnica foi incorporada na construção de igrejas – são cerca de 50 no arquipélago – após a chegada de missões jesuíticas na região, nos séculos 17 e 18. A Unesco reconheceu 16 delas como Patrimônio da Humanidade, considerando as igrejas de Chiloé como “exemplos excepcionais da bem-sucedida fusão das tradicionais culturas europeia e indígena para produzir uma forma única de arquitetura de madeira”.



Em 1936, porém, um incêndio de grandes proporções destruiu boa parte das palafitas em Castro. Quase que renascendo das cinzas, a partir dos anos 1980, com o apoio do governo federal de então, os casebres restantes passaram por um processo de reforma e revitalização que resultou na criação de charmosos hotéis, cafés e galerias de arte onde antes só havia moradias. 
No início deste ano, inclusive, o arquiteto local Edward Rojas, de 65 anos, foi agraciado com o Prêmio Nacional de Arquitetura 2016 – algo considerado uma quebra de paradigma no país. Ele mesclou a tradição dos carpinteiros locais com novos elementos, sem desfigurar as características chilotas, em projetos como o Museu de Arte Moderna (MAM), em Castro, a Cocineria de Dalcahue, e a reformulação e recuperação de palafitas e igrejas. “Buscamos um equilíbrio entre o velho e o novo, o tradicional e o contemporâneo.”



Lugar de gaivotas. No idioma indígena williche, Chiloé significa “lugar de gaivotas”, mas não são só elas que aparecem pelo arquipélago. Rota migratória de diversas espécies de aves, como flamingos, a região foi visitada pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), durante a viagem que serviu de base para escrever o livro A Origem das Espécies. 
Para ter um contato mais próximo com a natureza, o Parque Nacional de Chiloé, a 60 quilômetros de Castro, e o Parque Tantauco, no extremo sul da maior ilha, em Quellón, são os mais indicados. Não é difícil encontrar nos hostels e hotéis opções de excursões com trekkings, cavalgadas e passeios de barco. Como o arquipélago fica numa região de clima temperado úmido, é sempre bom levar uma capa para não ser pego desprevenido pela chuva durante as atividades. 
COMO CHEGAR EM CHILOÉ, CHILE
Aéreo: SP – Castro – SP: R$ 1.239 na Latam, com conexão em Santiago. Castro está a de 2 horas de voo da capital chilena. 
Terrestre: alugar um carro é uma das opções para se locomover em Chiloé. Na Rentacars.com, um modelo econômico para sete dias sai a partir de R$ 1.279 no cartão. 
CLIMA 
O inverno, entre junho e agosto, costuma ser a estação mais chuvosa. Nessa época, o sol nasce por volta das 8h30 e se põe às 16h30. Já no verão, o amanhecer é mais cedo, às 6 horas, e o dia pode ficar claro até as 23 horas. A temperatura anual, em média, fica em torno dos 11 graus, mas pode chegar aos 25 e 26 na estação mais quente. 
ONDE FICAMOS 
Tierra Chiloé. 
Da ampla janela, a vista parece ser a de um grande lago, circundado por áreas verdes e algumas poucas construções. Na verdade, o que se vê do quarto do hotel Tierra Chiloé é uma parte do Oceano Pacífico, já que a construção está localizada na península de Rilán. Vez ou outra, o cenário é incrementado com um arco-íris duplo logo depois de uma das chuvas típicas da região.



A arquitetura do hotel-butique homenageia a cultura local das palafitas em sua fachada de filetes de madeira. Por dentro, o design ganha ares contemporâneos e confortos como spa, jacuzzi, sauna seca e úmida e sala de massagens. No restaurante, o cardápio mescla cozinha internacional com pratos típicos, como o tradicional curanto.


O local passa por um processo de ampliação para dobrar os atuais 12 apartamentos. A reforma deverá ser concluída no início do segundo semestre. O hotel fecha durante a baixa temporada, de maio a outubro. Estadia mínima de três diárias, a partir de US$ 1.390, com traslado de Castro, todas as refeições, open bar e duas excursões. 



Fonte dos textos e fotos: msn.com / Thymonthy Becker / chile.travel / Divulgação / uol.com.br / Charlie Styforlamber /






CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM




GRANDE BARREIRA DE CORAIS / AUSTRÁLIA




Um Patrimônio da Humanidade e uma obra-prima tão grande que pode ser vista do espaço. 
Você pode nadar, mergulhar e velejar pela Grande Barreira de Corais, considerada um Patrimônio da Humanidade e uma obra-prima tão grande que pode ser vista do espaço.



Explore a Grande Barreira de Corais, eleita patrimônio mundial, pelos 2 mil km do litoral de Queensland. Mergulhe ou faça um voo panorâmico sobre o recife. Você também pode velejar pelas ilhas Whitsundays cobertas de palmeiras, caminhar pela Daintree Rainforest ou relaxar em luxuosas ilhas tropicais, como Hayman e Lizard. Hospede-se em um refúgio costeiro, como Cairns, Hervey Bay, Missions Beach ou Port Douglas.
foto - ?
Composta por mais de 2,9 mil barreiras individuais e mil ilhas, a Grande Barreira de Corais, na Austrália, pode ser considerada o maior "aquário" do mundo. Nela, vivem cerca de 1,5 mil espécies de peixes e 400 de corais.



Por conta de todo esse patrimônio natural, a empresa pública de turismo do estado de Queensland criou um novo guia de viagem digital que elenca 101 motivos para conhecer a atração. O livro é baseado nas contribuições registradas no blog da região, que recebe mensalmente mais de 120 mil visitas.
Veja alguns motivos para visitar a Grande Barreira de Corais
Passeio por belas praias
foto - ?
Na Grande Barreira de Corais, apaixonados pelo mundo submarino podem realizar excursões de snorkeling e mergulho que duram até mais de um dia. O guia reúne as ilhas mais famosas de Queensland, mas também outras desconhecidas, assim como as praias mais bonitas e isoladas do estado.



Já os turistas que não são fãs de água podem explorar a atração de maneiras diferentes, como passeando em um balão de ar quente, saltando de paraquedas, percorrendo trilhas bem conservadas ou apenas relaxando em um barco à vela.
Fenômenos naturais e experiências com animais
foto - minilua.com
Nem todos os viajantes sabem que é possível passar a noite em recifes, em plataformas flutuantes, acampar em enseadas protegidas, fazer um piquenique em um banco de areia ou nadar com raras baleias anãs.
Além disso, a região oferece fenômenos naturais extraordinários, como a deposição dos ovos dos corais, que ocorre de quatro a seis dias após a lua cheia de novembro.



Na mesma época, começa a "estação das tartarugas". De novembro a março, centenas delas alcançam as praias perto de Bundaberg e das ilhas meridionais da Grande Barreira para depositar seus ovos exatamente onde elas nasceram anos antes. Oito semanas depois, as pequenas tartarugas ganham vida.
Safári subaquático em Queensland
foto - ?
A fauna marinha da Grande Barreira de Corais fascina tanto os que praticam snorkel quanto os mergulhadores. Os turistas que realizam o "safári subaquático" se veem cercados pelos oito animais mais importantes da região: tartarugas, peixes-palhaço (Nemo), peixes-napoleão, arraias e moluscos gigantes, meros, baleias e tubarões.



Esses extraordinários bichos marinhos são chamados de "os oito grandes", e o guia os descreve em detalhes e indica onde é possível avistá-los mais facilmente. Todas as experiências e o tours são atualizados e checados por blogueiros de viagem profissionais.
Tão grande quanto a Alemanha
foto - ?
A Grande Barreira de Corais fica ao longo da costa oriental de Queensland e se estende por 2,3 mil km, de Bundaberg a Cabo York, o ponto mais ao norte da Austrália. A sua superfície de cerca de 350 mil km² corresponde à área da Alemanha. É a barreira de corais mais extensa do mundo e o maior organismo vivo da Terra. Por sua dimensão, ela pode ser vista até da Lua.
foto - ?
A GRANDE BARREIRA DE CORAL É UMA IMENSA FAIXA DE CORAIS, COMPOSTA POR CERCA DE 2900 RECIFES, 600 ILHAS CONTINENTAIS E 300 ATÓIS DE CORAL.
SITUADA ENTRE AS PRAIAS DO NORDESTE DA AUSTRÁLIA E PAPUA-NOVA GUINÉ, POSSUI 2.300 QUILÔMETROS DE COMPRIMENTO, COM LARGURA VARIANDO DE 20 KM A 240 KM
foto - ?
A GRANDE BARREIRA DE CORAL PODE SER VISTA DO ESPAÇO E É A MAIOR ESTRUTURA DO MUNDO FEITA UNICAMENTE POR ORGANISMOS VIVOS. AS ESTRUTURAS DO RECIFES SÃO COMPOSTAS POR MILHARES DE MILHÕES DE MINÚSCULOS ORGANISMOS, CONHECIDOS COMO PÓLIPOS DE CORAL.



ELA SUPORTA UMA GRANDE BIODIVERSIDADE E FOI ELEITA UM DOS PATRIMÔNIOS MUNDIAIS DA HUMANIDADE EM 1981. ELA TAMBÉM FOI ELEITA PELO CANAL DE TV AMERICANO CNN COM UMA DAS SETE MARAVILHAS NATURAIS DO MUNDO, E UMA DAS FINALISTAS NA LISTA ELABORADA PELA FUNDAÇÃO NEW7WONDERS.
foto - ?
O CONSELHO NACIONAL DE QUEENSLAND TAMBÉM NOMEOU COMO UM DOS SÍMBOLOS ESTADUAIS DO ESTADO AUSTRALIANO DE QUEENSLAND.
UMA GRANDE PARTE DO RECIFE É PROTEGIDO PELO PARQUE NACIONAL DA GRANDE BARREIRA DE CORAL, QUE AJUDA A LIMITAR OS IMPACTOS DO USO HUMANO, COMO PESCA E TURISMO.


OUTRAS PRESSÕES AMBIENTAIS SOBRE O RECIFE ENVOLVEM O ESCOAMENTO SUPERFICIAL, AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ACOMPANHADAS DO EMBRANQUECIMENTO MACIÇO DOS CORAIS E SURTOS NA POPULAÇÃO DE ESTRELAS-DO MAR COROA-DE-ESPINHOS, QUE SE ALIMENTA DOS CORAIS.
foto - ?
A GRANDE BARREIRA DE CORAL TEM SIDO CONHECIDA PELO SEU USO PELOS ABORÍGENES LOCAIS E PELOS NATIVOS DA ILHAS DO ESTREITO DE TORRES, E É UM IMPORTANTE COMPONENTE PARA A CULTURA LOCAL. A GRANDE BARREIRA É UM IMPORTANTE DESTINO TURÍSTICO ESPECIALMENTE NAS REGIÕES DAS ILHAS DE WHITSUNDAY E DA CIDADE DE CAIRNS. O TURISMO É UMA IMPORTANTE ATIVIDADE PARA A REGIÃO, MOVIMENTANDO ATÉ 1 BILHÃO DE DÓLARES POR ANO
foto - ?
A GRANDE BARREIRA DE CORAL TEM SIDO UTILIZADA PELOS ABORÍGENES AUSTRALIANOS E POVOS DO ESTREITO DE TORRES. OS ABORÍGENES NATIVOS VIVEM NA REGIÃO HÁ PELO MENOS 40.000 ANOS, E A POPULAÇÃO DO ESTREITO ESTÁ ALI DESDE CERCA DE 10.000 ANOS ATRÁS. PARA ESSES 70 OU MAIS GRUPOS E CLÃS, O RECIFE É TAMBÉM UMA IMPORTANTE CARACTERÍSTICA CULTURAL.
foto - ?
EM 1768, LOUIS DE BOUGAINVILLE DESCOBRIU O RECIFE DURANTE UMA MISSÃO EXPLORATÓRIA, MAS NÃO REIVINDICOU A ÁREA PARA OS FRANCESES. EM 11 DE JUNHO DE 1770, A HM BARK ENDEAVOUR, CAPITANEADO PELO EXPLORADOR JAMES COOK, ENCALHOU NA GRANDE BARREIRA DE CORAL E SOFREU DANOS CONSIDERÁVEIS.




ENTRETANTO, UM DOS NAUFRÁGIOS MAIS NOTÁVEIS FOI O DO HMS PANDORA, QUE AFUNDOU EM 29 DE AGOSTO DE 1791, MATANDO 35 PESSOAS. O MUSEU DE QUEENSLAND CHEGOU A LEVAR EQUIPES DE ARQUEÓLOGOS PARA FAZER ESCAVAÇÕES EM BUSCA DO PANDORA DESDE 1983. DURANTE O SÉCULO XIX, ALGUMAS DAS ILHAS SE TORNARAM MINAS E DEPÓSITOS DE GUANO, E FARÓIS. EM 1922, O COMITÊ DA GRANDE BARREIRA DE CORAL COMEÇOU FAZER PESQUISAS NO RECIFE
foto - ?

fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / Divulgação /




Conheça o estado de Alagoas


Encontre aqui seu lugar incrível