OLHANDO DA JANELA DO TREM: 01/04/20

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MINHA VIAGEM PARA PAPUA NOVA-GUINÉ NA OCEANIA




A "Trobiand Island" ou simplesmente "Ilha do Amor" você não pode deixar de conhecer (Por Thymonthy Becker)





De todos os países da Oceania que visitamos, Papua-Nova Guiné tem algo que a diferencia de todos os outros. A língua falada. São tantas línguas faladas aqui, que eh considerado o país onde se fala a maior quantidade de línguas do mundo (são mais de oitocentas línguas distintas e sua maioria ameaçada de extinção e algumas já não tem quem as fale mais). Para você ter uma ideia, uma de cada três línguas faladas no mundo eh encontrada aqui em Papua-Nova Guiné. Eh como se cada cidade ou lugarejo falasse uma língua diferente e, interessante, que todos se entendem.



Outro diferencial aqui eh a população (em torno de 7 milhões de habitantes), ao contrário do que se espera, tem a sua maioria residindo fora dos centros urbanos. Até onde soubemos, 80% da população vive fora dos grandes centros. A capital do país, Port Moresby, eh o principal ponto de entrada de turistas que queiram conhecer o país, embora a capital não tenha muito a oferecer aos turistas que buscam principalmente ecoturismo. Mas sempre tem algo para os turistas que buscam um diferencial dos outros países. 


Tínhamos muitos lugares para visitar, muitas aventuras para viver, mas depois de instalarmos no hotel fomos conhecer o Museu Nacional de Papua-Nova Guiné. Muito show de bola o museu. Toda a história do país, desde o seus primórdios, contada e muito bem contada com instrumentos musicais, adornos corporais, tambores, equipamentos marítimos, navios, máscaras de culto e muita coisa legal, tudo bem montado e sequencialmente elaborado.



Super valeu a pena conhecer o Museu Nacional de Papua-Nova Guiné. Alguns locais para se visitar em Papua Nova Guiné eh preciso que você vá de um potente 4x4. As estradas são enlameadas e só mesmo um experiente piloto consegue passar por elas. Assim, decidimos não fazer este Rally. A trilha chamada Kokoda eh uma trilha difícil de se fazer, devido os vários obstáculos e grandes distâncias, mas ainda assim eh feita por milhares de trekking que acabam por acampar ao longo das trilhas durante suas caminhadas. Nós fizemos trilhas, mas não a trilha Kokoda, ou melhor, fizemos parte dela e depois partimos para trilhas laterais.



Encontramos lagos quentes e borbulhando e buracos de lama quente devido haver em Papua-Nova Guiné vários vulcões e alguns ainda ativos. E nós até praticamos "Flightseeing". Parece que esta palavra eh exclusiva de Papua-Nova Guiné, que nada mais significa "dar uma volta sobre a ilha voando em um pequeno avião" Eh muito show de bola este voo. O importante foi que nos divertimos muito, além de ter sido muito gratificante fazer trilhas, voar, mergulhar e observar pássaros num paraíso chamado Papua-Nova Guiné.


Meus amigos fizeram mergulhos naquelas águas transparentes e cheias de vida (eu não mergulhei), saboreamos vários temperos que são oferecidos das culinárias Japonesa, Inglesa, Australiana, local e Americana. São muitas variedades gastronômicas e todas são bem saborosas. No último sábado de cada mês, acontece na capital a feira de artesanato. Por coincidência estávamos lá e fomos visitar esta feira que por sinal eh muito bacana. Bastante itens diferentes que podemos adquirir como lembrança e para todos os gostos.



Adquirimos produtos de diversas categorias e depois fomos para o hotel. Durante nossa visita estivemos em várias ilhas e cada uma delas tem uma cultura diferente e única em relação a outra ilha. Isto sem falar da riquíssima biodiversidade com mais de 700 espécie de aves e vários animais nativos, belos jardins e, pode acontecer de você estar em uma ilha onde acontecerá um casamento e você será convidado a participar. Nas ilhas do "Louisiade Archipelago", praticamente todas as famílias planta em seus quintais seus próprios alimentos e criam porcos ou galinhas para sua subsistência.


Então, nestas ilhas tudo que você precisar terá que pagar por ele, porque os moradores destas localidades são muito pobres e precisam do dinheiro para comprar combustível para seus barcos. Eles usam seus barcos (quase toda família tem um) para irem as outras ilhas, como as que possuem médicos por exemplo. São muitas ilhas que formam o país Papua Nova Guiné, visitamos várias delas, mas tinha uma em especial, difícil de chegar, envolto a lendas e fantasias que nós não podíamos deixar de conhecer. A "Trobiand Island" ou simplesmente "Ilha do Amor"

A história sobre esta "Ilha do Amor" começou quando um antropólogo escreveu um livro narrando a vida amorosa dos moradores desta ilha, onde passou a ideia de que antes do casamento as mulheres da ilha podem "namorar" todos os homens que escolherem, inclusive turistas, e nenhum pode recusar este "namoro". Mas isso foi o que muitos turistas entenderam, mas não eh bem assim.



Este "namoro" só acontece quando eh época da colheita na ilha. Na Trobiand Island, ou Ilha do Amor, vivi-se quase que exclusivamente da agricultura e seus moradores tentam preservar sua cultura que eh bastante peculiar. Nós não fomos visitar a Ilha do Amor. Ouvimos muitas histórias sobre esta ilha, mas não fomos por falta de tempo mesmo e também meio de transporte que até esta ilha não eh muito frequente.


Uma das opções para diversão do turista que na capital Port Moresby eh o curso de Golf. O curso não tem um custo elevado e eh até divertido. Eu não tinha jogado Golf ainda, não era meu esporte preferido. Gosto mais do Futebol Americano. Decidi fazer este curso rápido de Golf e depois participar de uma partida que seria feita com o próprio instrutor. Muito show de bola este curso. Sem contar os muitos micos que paguei, errando a tacada, sem falar as inúmeras vezes que errei a própria bola. A maioria das vezes acertava o pino que sustentava a bolinha do jogo. O instrutor teve muito trabalho em me ensinar, visto minha dificuldade em aprender, mas se divertia muito com meus inúmeros erros.



As vezes eu conseguia acertar a bolinha que nem sempre ia na direção certa. Nem eu conseguia entender como errava tanto. Mas eu ria muito e tentava jogar rindo, o que torna tudo mais difícil. Num momento em que o instrutor me ensinava a posição certa de fazer a tacada e como dar direcionamento certo a bolinha, eu estando atrás dele quando devia estar ao lado esquerdo, quando ele levantou o taco para acertar a bolinha, acertou no meu rosto. No susto cai sentado no chão e já com o nariz sangrando onde o taco tinha acertado. O sangue não parava de escorrer, onde tive que ser levado para atendimento médico. Depois de medicado, ficou o roxo no meu nariz que levou um bom tempo para desaparecer.

No outro dia deixamos a Papua-Nova Guiné, um país da Oceania de onde você parte e leva muitas saudades. Saudades de um lugar repleto de belezas naturais, intensa biodiversidade, vulcões, gastronomia diferenciada, cultura única, o falar de mais de 800 línguas diferentes, de um povo sofrido, mas acolhedor. Super valeu a pena e foi igualmente super gratificante.



Valeu gente. Até a próxima







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ÓPERA DE SYDNEY / AUSTRÁLIA




A construção icônica tem uma acústica que não é das melhores, mas quem se importa? 



OPERA DE SYDNEY / SYDNEY / AUSTRÁLIA
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Essa construção foi eleita um dos projetos arquitetônicos mais inovadores do século 20. Inspirado em templos maias e no iate do pai, o dinamarquês Jorn Utzon começou, em 1959, a erguer o monumento mais fotografado da Austrália, palco das principais apresentações clássicas, óperas e balés do país. A construção icônica tem uma acústica que não é das melhores, mas quem se importa? Uma curiosidade: Utzon, após uma briga com o governo australiano, largou a construção incompleta e nunca a visitou. As visitas guiadas são diárias, duram uma hora e saem por A$ 35,00.
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A CASA DA ÓPERA DE SYDNEY (EM INGLÊS: SYDNEY OPERA HOUSE)
Depois de obter a vitória em uma competição internacional em 1959 o arquiteto dinamarquês Jørn Utzon começou a construção de seu edifício controverso da Ópera House, em Sydney, Bennelong Point, na ideia de que o mesmo arquiteto definiu como "fatias de laranja". Os extraordinários problemas de engenharia complexos que enfrentarsm Utzon causou o atraso na conclusão do projeto, o engenheiro havia anunciado o fim em três anos e um custo de três milhões de dólares australianos, quando o prédio foi concluído 15 anos depois de sua criação, com um custo total de 102 milhões de dólares.



Utzon abandonou o projeto, porque a qualidade do som no interior do edifício não correspondia a sua espetacularidade exterior.
O edifício, que está estruturado com uma série de casco marítimo, hospeda vários complexos de cinema, todos organizados no eixo central e axialidade. Ele tem mais de 1.000 salas, a maioria deles dedicados a estudos de música, com capacidade para mais de 5.000 pessoas confortavelmente sentadas.
foto - Mauro Diotto e Mara
TAMBÉM CONHECIDA COMO TEATRO DE SYDNEY, É UM DOS EDIFÍCIOS DE ESPETÁCULO MAIS MARCANTES A NÍVEL MUNDIAL, E UM DOS SÍMBOLOS DA AUSTRÁLIA, LOCALIZADA NA CIDADE DE SYDNEY.
A CONSTRUÇÃO, PROJETADA POR JØRN UTZON, COMEÇOU EM 1959 E ESTÁ LOCALIZADA SOBRE A BAÍA DE SYDNEY. APESAR DO ARQUITETO TER ABANDONADO O PROJETO EM 1966, FOI INAUGURADA EM 1973.
foto - Ikzip
QUANDO O EDIFÍCIO DA ÓPERA DE SYDNEY FICOU CONCLUÍDO EM 1973, CONSTITUIU UMA MARCA GEOGRÁFICA, NA VERDADEIRA ACEPÇÃO DA PALAVRA, QUE COLOCOU TODO O CONTINENTE AUSTRALIANO NO MAPA MUNDIAL.
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LOCALIZAÇÃO
Opera é construído sobre uma pequena península, em Bennelong Point, no lado sul da baía deSydney, Austrália. Ele está localizado no nordeste do Sydney Central Business District (CBD), cercada em três lados pelo porto (Sydney Cove e Farm Cove) e até o Jardim Botânico Real.foto - Photo KC
foto - Photo.kc
O MAIOR AUDITÓRIO, CONHECIDO COMO CONCERT HALL, TEM CAPACIDADE PARA 2690 ESPECTADORES SENTADOS.
FICA PRÓXIMA A PONTE DA BAÍA DE SYDNEY, UMA FAMOSA PONTE NA CIDADE.
foto - Narcis 76

fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / Divulgação /






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