Por mais que fotos, folhetos de viagem, vídeos caseiros ou documentários profissionais sejam um preparo para o que se vai encontrar nos Lençóis Maranhenses, nada traduz ou transmite o verdadeiro impacto que é estar integrado – ou submerso – a essa imensidão de dunas e lagoas.
Situados no litoral oriental do Maranhão, os Lençóis Maranhenses são considerados um dos principais destinos de turismo da região. Lá, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, criado em 1981, abrange uma área de 155 mil hectares com dunas formadas pela força dos ventos, que constroem uma paisagem única e chamam a atenção dos turistas durante todo o ano.
As lagoas dos Lençóis Maranhenses continuam cheias e a temporada 2018 deve seguir até o começo de outubro
COMO CHEGAR
De avião, o aeroporto mais próximo é o de São Luís, que recebe voos diretos de diversas regiões do país. Já para quem prefere ir de ônibus, a empresa de ônibus Cisne Branco faz o trajeto diário de São Luís para Barreirinhas em quatro horários diferentes.
A empresa BRTur oferece vans diariamente para quem pretende conhecer a região, com a conveniência de buscar o cliente em São Luís e levá-lo até Barreirinhas.
De carro, o viajante deve pegar a BR- 135, de São Luís até Bacabeira e seguir para a MA-402, conhecida como Translitorânia, cerca de 180 km.
QUANDO IR
O litoral do Maranhão possui duas estações específicas durante o ano: a chuvosa (durante os meses de fevereiro a maio) e a seca (de junho a janeiro). Antes de decidir quando ir para as dunas, o viajante deve ficar atento a estes períodos.
Para visitar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses a melhor época é em entre maio e agosto, quando as lagoas já estão cheias e o clima está quente, o que é essencial para aproveitar a beleza das “piscinas”que se formaram. De setembro a outubro as lagoas já começam a diminuir de tamanho e de profundidade. Ainda assim, o tempo continua propício para aproveitar os passeios a pé pela região.
Por conta dos bons índices de chuva em 2018, a previsão é que as lagoas continuem cheias até o começo de outubro, segundo Isabel Reis, consultora da agência de viagem São Paulo Ecoturismo.
Lagoas entre as dunas que podem chegar a 40m de altura, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA) (Felipe Goifman/Viagem e Turismo)
PASSEIOS
Boa parte das atrações ficam em Barreirinhas. De lá partem os passeios de 4×4 que vão até as lagoas formadas entre as dunas.
Para quem procura uma experiência mais rústica (e menos turística), a região de Atins é a melhor opção. A vila de pescadores, localizada em uma das extremidades do parque nacional, é conhecida pelas belas paisagens, seu clima zen e suas casinhas simples construídas em meio coqueiros e buritis.
Também vale a pena conhecer a região de Caburé. O vilarejo é o ponto de parada dos passeios de quadriciclo e de barco pelo Rio Preguiças e é o destino perfeito para se conhecer num bate e volta.
Já a região de Santo Amaro do Maranhão é considerada o paraíso escondido dos Lençóis Maranhenses por ter dunas ainda mais bonitas do que as de Barreirinhas. Além das lagoas, o município conta com diversas trilhas que para os amantes da natureza, são inesquecíveis.
Fora os passeios a pé nas dunas dos Lençóis e os mergulhos nas lagoas, os Lençóis Maranhenses também são perfeitos para um passeio de barco. O Rio Preguiças, principal fluvial do município de Barreirinhas, é a melhor escolha para quem decide conhecer a região desta maneira. Nesta rota, é obrigatório dar uma paradinha em Caburé e no Farol das Preguiças, de onde é possível avistar o encontro entre o rio e o mar. Os receptivos São Paulo Ecoturismo e Santos Turismo oferecem diversos passeios pela região.
Para quem quer relaxar, o passeio de boia pelo Rio Cardosa é a melhor alternativa. Não é a toa que ela tem se tornado uma das mais procuradas na cidade: além de apreciar a paisagem natural os turistas podem desfrutar de uma passeio tranquilo pela região.
A agência de turismo Encantes do Nordeste, oferece passeios de boia pelo Rio Formiga, com acompanhamento do guia local e duração de 4 horas, a preço de R$80 por pessoa. Outras informações podem ser encontradas no site da Pousada.
ONDE FICAR
POUSADA ENCANTES DO NORDESTE
Localizado na região de Barreirinhas, o espaço de 15 mil metros quadrados possui 28 chalés, piscina e café da manhã servido a beira do Rio Preguiças. Os preços das diárias começam em R$270. A pousada ainda oferece roteiros personalizados para os hóspedes, com transporte incluso para São Luís e para a Praia de Jericoacoara.
PORTO PREGUIÇAS RESORT
O resort, localizado na frente do Rio Preguiças, é um dos mais conhecidos de Barreirinhas. Possui duas piscinas, quartos com ar condicionado e Wi-Fi gratuito e um buffet de café da manhã no restaurante. A decoração é no estilo praiano, com redes na varanda e um jardim impecável. A diária para quartos duplos com varanda custa desde R$389 com café da manhã incluso, mas podem variar de acordo com a escolha do quarto.
POUSADA JURARÁ
A pousada, que um dia já foi casa de um pescador da região, é uma da opções para quem vai para Atins, no Maranhão. Com um estilo rústico e sustentável, o espaço conta com sete suítes decoradas e uma ótima localização.
Ao lado da pousada há o Sebastian Bar, onde as refeições ( café da manhã e petiscos) são servidas. A diária custa custa desde R$252 em quartos duplos Standard mas pode variar de acordo com a escolha do quarto e o período da estadia.
Ao lado da pousada há o Sebastian Bar, onde as refeições ( café da manhã e petiscos) são servidas. A diária custa custa desde R$252 em quartos duplos Standard mas pode variar de acordo com a escolha do quarto e o período da estadia.
ONDE COMER
O BAMBU
Em Barreirinhas, a casa aposta nos pratos da culinária maranhense e de outras regiões. No cardápio você encontra diferentes tipos de pizzas, sushis e principalmente frutos do mar que é a especialidade da casa.
RESTAURANTE DA LUZIA
Antes mesmo de chegar em Atins você vai ouvir falar deste restaurante super conhecido da região dos Lençóis Maranhenses. Lá você encontra o melhor camarão do Maranhão servido com diversos acompanhamentos e aperitivos típicos.
A CANOA
Localizado em Barreirinhas, o restaurante A canoa é um dos mais famosos da região. Além da decoração rústica e da vista para o Rio Preguiças, ele também é conhecido pela variedade de pratos de seu cardápio que vai desde carnes, peixes, aves, risotos e 20 tipos de pizzas – incluindo uma com sabor de caranguejo.
Fonte dos textos e fotos: fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker
CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM
OS SONHOS QUE SONHEI
RENATO GAÚCHO E O FIAT 147
Estava num local que parecia ser uma grande loja. Estava saindo desta loja com o Fernando e o Técnico do time do Gremio de Porto Alegre, Renato Gaúcho. O Renato Gaúcho precisava de um carro para ir buscar uma peça para consertar seu carro. Então eu disse a ele que poderia ir no meu carro. Meu carro estava estacionado quanse em frente a esta grande loja. O estacinamento naquela rua era em 45º. Ao lado do meu carro estava estacionado um carro que parecia mais um vagão de trem. Assim, meu carro que era um Fiat 147, parecia miniatura ao lado deste carro vagão.
O Renato Gaúcho e o Fernando sairam no meu carro para buscar a tal peça. Fiquei esperando os dois e logo em seguinda eles vieram chegando. Aquele carro que parecia vagão de trem, deveria ter uns dez metros de comprimento e não estacionou próximo ao passeio da rua. Ficando uns dois metros distante e mesmo assim na fechava a rua que não era muito larga. O Renato Gaúcho veio vindo com o meu carro e foi estacionar ao lado deste carro vagão, mas fez um manobra e foi colocar meu carro na frente do carro vagão, estacionando em paralelo e não em 45º.
Depois ele percebeu que não podia estacionar assim e manobrou para colocar meu carro em 45º ao lado daquele carro vagão. Meu Fiat 147 ao lado daquele carro vagão ficava parecendo carro miniatura. O Renato Gaúcho desceu do carro rindo muito pelo que tinha feito. Ele não parava de rir e eu não sabia se era do meu carro ou do erro dele ao tentar estacionar em paralelo. Depois ele e o Fernando entraram na tal loja e eu fui até meu carro. Vi ali algumas pegadas de pessoas, visto que a rua era de terra e estava molhada devido a uma chuva.
Vi que estas pegadas estavam em volta do meu carro, mas uma seguia até o final da rua, que ficava a uns trinta metros depois daquele carro vagão. Esta pegada ia e voltava. Eu não lembrava de ter visto o Fernando ou o Renato Gaúcho indo até o final daquela rua. Não entendi como as pegadas apareceram ali.
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