OLHANDO DA JANELA DO TREM: MINHA VIAGEM PARA AS ILHAS SALOMÃO NA OCEANIA

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terça-feira, janeiro 21, 2020

MINHA VIAGEM PARA AS ILHAS SALOMÃO NA OCEANIA





Meus amigos disseram que era melhor eu ficar só olhando, assim não dava trabalho pra ninguém(Por Thymonthy Becker)
Depois que chegamos em Honiara, capital das Ilhas Salomão, nos hospedamos e só saímos no dia seguinte porque já estava tarde. 
Na manhã do dia seguinte saímos e fomos para o litoral, onde as águas são cristalinas e ótimas para mergulho em meio as rochas vulcânicas. Foi ali, que o responsável pelo mergulho disse o motivo do nome do país, que foi dado por um Espanhol (ele pensou que a gente era espanhol)



O explorador espanhol Álvaro de Mendana, quando descobriu ouro em Guadalcanal, pensou ter encontrado a fonte da riqueza do Rei Salomão, personagem bíblica, e assim deu o nome ao local de Ilhas de Salomão. 
Eu estava usando uma camisa do clube Paris Saint-Germain. Nosso instrutor de mergulho gostou da camisa e queria que eu a desse para ele. Mas eu não tinha outra para colocar ali e disse que depois levaria a camisa para ele. 
Deixei claro para meu instrutor que eu era péssimo em nadar e se não tinha problema fazer este mergulho. Ele disse que seria apenas um mergulho sem cilindros só para ver a parte rasa e não teria problemas. Mas o objetivo mesmo era mergulhar de cilindros para tentar ver os navios naufragados. 
Meus amigos já achavam que eu não deveria ir porque por onde eu passava sempre alguma coisa me acontecia dizendo que eu era “lerdo” demais e muito distraído, o que eu não via desta forma.



Mas enfim, um mergulho raso, de batismo segundo ele, sem cilindros, que de mal poderia acontecer. 
Assim, eu mergulhei apenas com mascara, pé de pato sempre próximo a flor da água, mas não vi graça nenhuma, queria ir lá no fundo. 
Depois de algumas instruções e vendo meus amigos mergulhando com cilindros, resolvi tentar também. Meus amigos diziam que eu não deveria ir, mas o instrutor disse que ficaria junto a mim e qualquer coisa me levaria à superfície. 
Assim, depois de muita aula, almoço, mais aulas, já de tardinha, fui tentar o mergulho com cilindros. Eu era o único da turma que nunca tinha mergulhado em mar. Na verdade nem em piscinas. 
Gastando um bom tempo para colocar roupa e tudo mais, enfim fui mergulhar com o instrutor ao meu lado. 
Começou tudo muito bem, fui descendo vagarosamente até que o instrutor foi mexendo nos pesos que ficavam na cintura e que me fez descer mais rapidamente.



Assustei com isso, fiquei sem saber respirar, já que tinha de respirar pela boca, o ouvido começou a doer muito, então, desesperado eu segurei no instrutor que tentava me levar pra cima, eu desesperado me debatendo. 
Nessa confusão toda e com meu desespero segurando o instrutor acabei por arrancar os cilindros de ar do instrutor, que afundaram. Ele conseguiu me levar a superfície, me deixar em segurança. Depois que viu estar tudo bem, voltou para buscar seus cilindros de ar. E os trouxe de volta, já que não era tão fundo assim onde a gente estava.
No final ficaram meus amigos rindo de tudo que aconteceu, o instrutor recuperou seus cilindros e aconselhou que eu não mergulhasse até treinar bastante. 
Decidi que não faria mais mergulho e que ia praticar canoagem ou tentar surfar. 
Meus amigos disseram que era melhor eu ficar só olhando que assim não dava trabalho pra ninguém.


Mas eu curti outras aventuras ali e correu tudo relativamente bem. Ta, quase tudo bem. Ta bom, ta bom, confesso, quase morri afogado. Mas isso eu conto uma outra vez. 
No outro dia, depois de pedir ao hotel para lavar a camisa, fui levá-la para o instrutor. Ele super agradeceu e nem parecia que eu tinha dado tanto trabalho para ele. 
Foi uma viagem realmente inesquecível. Super valeu a pena

VALEU POR VIAJAR COM A GENTE


Por: Thymonthy Becker




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