OLHANDO DA JANELA DO TREM: CASARÃO DE SANTO ANTÔNIO EM ESMERALDAS NAS MINAS GERAIS / BRAZIL

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CASARÃO DE SANTO ANTÔNIO EM ESMERALDAS NAS MINAS GERAIS / BRAZIL




Este belíssimo casarão foi residência do Visconde de Caeté. Graças ao tombamento e restauração está preservado. 
O imponente Casarão de Santo Antônio (na foto acima de Leandro Durães) é uma construção datada do século XIX com todas as características coloniais da época, hoje preservadas, graças ao tombamento e posterior restauração.


É um bem tombado pelo município de Esmeraldas em 1989. Em 25 de agosto 2004, seu valor histórico foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), sendo tombado nesta data. Está localizado próximo ao povoado de Urucuia, a 4 km do centro de Esmeraldas, cidade com cerca de 75 mil habitantes, distante 60 km de Belo Horizonte. 
O casarão foi residência de José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, o visconde de Caeté. (nasceu em Santa Quitéria, c. 1770 — faleceu em Caeté, 10 de fevereiro de 1838), foi um proprietário rural, juiz de fora e político brasileiro. Formou-se em direito e medicina na Universidade de Coimbra.


José Teixeira da Fonseca Vasconcelos foi um dos responsáveis por pressionar o futuro imperador D. Pedro I que no dia 9 de janeiro de 1822 permanecesse no país e não partisse para Portugal, e que ficou conhecido como o dia do fico.Foi o primeiro presidente da província de Minas Gerais e senador do Império do Brasil, de 1826 a 1838. 
Saint-Hilaire deixou registrada sua impressão sobre o visconde. 
"Eu me hospedei na Capital do Rio das Velhas (Sabará) na casa do Senhor José Teixeira, então Juiz de Fora e Intendente do Ouro [...] O Sr. Teixeira é um homem de quarenta e alguns anos, rico e uma figura bastante gentil.


Nascido nas Minas, ele fez os seus estudos em Coimbra e sua conversação era muito agradável. É raro ter uma reputação melhor que Sr. José Teixeira tem, em todo ponto que se vai, ele é reconhecido pelo seu saber e pela sua humanidade, seu desinteresse, sua candura, seu amor pela justiça, sua visão e patriotismo por seu pai." 
O cônego José Marinho também escreveu: 
"[...] deve ser considerado o patriarca mineiro da independência. É mui digno que foi de José Bonifácio. O discurso que proferiu na presença de D. Pedro é, sem dúvida, mais vibrante e caloroso que o proferido pelo grande paulista."

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