OLHANDO DA JANELA DO TREM: TURISMO NA PRISÃO DE ALCATRAZ / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)

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TURISMO NA PRISÃO DE ALCATRAZ / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)




Atualmente a Ilha de Alcatraz recebe cerca de 1,3 milhão de visitantes todos os anos e fecha somente durante o Natal e Ano Novo
Na minha última viagem para San Francisco escolhi visitar Alcatraz durante um passeio noturno.


Quando eu morava lá, tinha feito o tour da manhã e tinha gostado muito, mas li bastante sobre a diferença entre os dois e me arrisquei no frio/fogo e fui. 
QUE SURPRESA!
Era abril e escurece tarde em San Francisco. Então, depois de um longo dia de passeio, peguei o ferry ainda dia – e sai de lá a noite. Ver o skyline de San Francisco dessas duas maneiras só te deixa ainda mais encantado pela cidade. 

Mas vamos voltar ao tour… O barco sai do Pier 33, dá para ir caminhando do pier 39 (centrinho cheio de lojas e restaurantes). O guia te acompanha desde a partida e, antes de deixar os passageiros descerem do ferry, ele dá uma volta completa na ilha de Alcatraz contando cada detalhe do que acontecia naquele lugar. Isso não acontece nos tours de dia. 
Em seguida, o guia dá mais algumas instruções e te encaminha até o local onde pegamos o áudio. Comemore, tem em português! Mas se seu inglês estiver afiado, opte pelo áudio em inglês. Ele foi feito com a voz de alguns prisioneiros e trabalhadores da prisão. 

Embarquei às 17h45 e fiquei sabendo que o barco de volta só sairia às 20h40. Achei tarde, muito tempo de passeio, mas no final tudo se encaixou direitinho. O tempo do áudio é exatamente o tempo que eles nos deixam por lá, andando ‘livremente’ na temida e apelidada The Rock.

A primeira ‘recepção’ é onde os presidiários tomavam banho. Um galpão frio, com chuveiros enfileirados e uma ou duas privadas. Privacidade zero, mas água quente! Acho que tomar banho gelado em San Francisco seria o equivalente a pena de morte.
Uma das regras da prisão resume bem o que acontecia lá dentro: “Você terá direito a comida, abrigo, vestuário e assistência médica. Qualquer coisa, além disso, será considerado um privilégio.”
O passeio te leva para dentro das celas, do local onde eles se banhavam, da cozinha, caixa d’água, o gerador de Energia, o antigo depósito ou armazém do complexo e até da UTI – aberta somente no passeio noturno e, pode apostar, impressionante! Alguns objetos usados na época estão expostos, incluindo macas, máquinas de raio-x, privadas, chuveiros, camas, armários e utensílios de cozinha.

O corredor de celas é um dos lugares mais legais do passeio. Algumas fotos dos ex-presidiários ficam expostas no local e ajudam sua imaginação ir ainda mais além enquanto você escuta depoimentos reais de como era a vida dentro da prisão.

Alguns dizem que não, mas eu senti o clima beeeem pesado. Não é todo dia que você entra na “casa” de Al Capone e de outros homens mais perigosos dos EUA naquela época, né?
O tour noturno é mais completo e também tem algumas atividades extras como uma ‘encenação’ da abertura e fechamento das celas (sim, muito barulho e parece que a qualquer momento você vai ser preso), mais detalhes de histórias de alguns dos fugitivos e até a experiência de ficar durante 30 segundos trancado dentro da cela solitária, sem uma frestinha de luz. (Entre e torça para nenhum turista sem noção acender o flash da câmera para tirar uma selfie).

Em determinado momento, é possível ver uma cela que foi cavada para fuga por três irmãos que usaram colheres e outras ferramentas que ninguém sabe como foram parar ali.
Ah! Diferente do tour diurno, você não tem várias opções de ferry para voltar. São apenas dois horários.

O passeio noturno é superconcorrido, então se organize para comprar o ticket o quanto antes. Em algumas épocas do ano, funcionários o aconselham que compre com 2 meses de antecedência.

SOBRE A ILHA DE ALCATRAZ
A prisão de segurança máxima mais famosa Estados Unidos, projetada para abrigar os presos mais perigosos da época, foi criada em 1934 e funcionou até 1963.


O complexo foi fechado por conta do alto custo de manutenção. Além dos detentos, os familiares dos funcionários (esposas e filhos) moravam no local. Parte da comida era plantada em uma ilha vizinha, o que aumentava ainda mais os custos. Ela fica em uma ilha rochosa na baía de San Francisco, a menos de 2 km da costa.

Além do gângster de Chicago, Al Capone, outros mafiosos famosos passaram por lá, como Doc Barker, George Machine Gun Kelly, Floyd Hamilton, Robert Stroud e os irmãos Anglin – entraram para a história depois de tentarem fugir em um bote e nunca mais serem encontrados. Há quem diga que eles foram para a América do Sul. Outros apostam que foram devorados por tubarões (já podemos desconsiderar essa hipótese: os tubarões que cercavam a ilha não comiam carne humana).

Apesar da distância curta, o mar gelado e as correntes marítimas tornavam a fuga praticamente impossível. Nunca aconteceu uma única execução em Alcatraz, apenas 5 suicídios e 8 assassinatos.
As celas de Alcatraz nunca estiveram com sua capacidade máxima de lotação. A média de prisioneiros lá era de 260.
O farol da ilha de Alcatraz foi construído para proteger a Califórnia dos ataques de piratas espanhóis e mexicanos. Ele foi aceso pela primeira vez no dia 1º de junho de 1854, muitos anos antes da Ilha se tornar uma penitenciária.

Atualmente a Ilha de Alcatraz recebe cerca de 1,3 milhão de visitantes todos os anos e fecha somente durante o Natal e Ano Novo. Ela é um ponto turístico operado pelo National Park Service e pela Área de Recreação Golden Gate.
Fonte dos textos e fotos: msn.com / RoadTrio / Thymonthy Thymberthy Becker /



DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO


OS SONHOS QUE SONHEI
TRÊS CAMINHOS EM UM SÓ
Estavam eu e mais duas pessoas caminhando por uma estrada. Nisto vimos que a estrada se dividia em três caminhos diferentes. Cada um de nós queria seguir um caminho, dizendo ser aquele o certo. Começamos a discutir e cada um então, resolveu seguir seu caminho. Sai correndo, pois acreditava que o caminho que escolhi era o certo. Este caminho foi indo por dentro de uma mata. Depois tinha na frente uma pequena vala, onde passava um riacho lá em baixo. Tomei distância e pulei esta vala. 


Quando pulei, os outros dois que estavam comigo, também estavam pulando uma vala que tinha em seus caminhos, onde também passava um riacho, que se juntavam e formavam um só. Nisto ficamos o três juntos novamente e numa única estrada. Fomos caminhando pela estrada, que seguia lado a lado do riachinho.



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