O maior país da Europa Ocidental e o mais visitado do planeta. Talvez por sua empolgante variedade geográfica, rica em montanhas, campos de flores, praias. Ou de repente é por seu riquíssimo e preservado legado cultural e arquitetônico – venha ele do período galo-romano, medieval ou renascentista.
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker
Deve ser por causa da comida, delicadamente saborosa e refinada. Ou pelos vinhos, atrás dos quais peregrinam enólogos do mundo inteiro.
Talvez por sua empolgante variedade geográfica, rica em montanhas, campos de flores, praias. Ou de repente é por seu riquíssimo e preservado legado cultural e arquitetônico – venha ele do período galo-romano, medieval ou renascentista.
A explicação pode estar na maravilha que é Paris. Enfim, deve ser por alguns desses motivos, ou melhor, pela combinação de todos, que dados da Organização Mundial de Turismo revelam que a cada ano a França recebe em média 76,8 milhões de turistas estrangeiros.
Talvez por sua empolgante variedade geográfica, rica em montanhas, campos de flores, praias. Ou de repente é por seu riquíssimo e preservado legado cultural e arquitetônico – venha ele do período galo-romano, medieval ou renascentista.
A explicação pode estar na maravilha que é Paris. Enfim, deve ser por alguns desses motivos, ou melhor, pela combinação de todos, que dados da Organização Mundial de Turismo revelam que a cada ano a França recebe em média 76,8 milhões de turistas estrangeiros.
Trata-se de um número 20% maior do que a própria população francesa, fazendo do maior país da Europa Ocidental o mais visitado do planeta.
Vista da cidade de Lyon cortada pelo rio Saône (Hemera)
Aos pés da montanha de St. Victoir, o Château de Vauvenargues, ao lado de Aix-en-Provence, serviu de moradia para o pintor Pablo Picasso entre fevereiro de 1959 e junho de 1961
Ponte de Lyon com iluminação noturna (Hemera)
Essas estatísticas impressionantes endossam a fama da França de campeã dos desejos dos viajantes e combinam com o notório orgulho francês de se saber grandioso, importante, eterno – uma nação que conquistou e deixou sua influência em boa parte do mundo e que não se cansa de atrair admiradores com seu charme, refinamento e beleza.
A mais de mil metros de altitude, o município francês mais próximo do Mont Blanc, Chamonix-Mont Blanc, tem impecáveis casinhas nas encostas (iStockphoto)
A 32 quilômetros de Marselha, as calanques de Cassis são Impressionantes formações rochosas que mergulham no mar azul-turquesa (iStockphoto)
À noite, as luzes acesas no castelo gótico e na muralha do Monte Saint-Michel, na Costa da Normandia, causam um estado de quase hipnose (iStockphoto)
Os roteiros são muitos e diversos, visitando a glamourosa Riviera, ao sul, ou o históricos litorais da Normandia e Bretanha, no Atlântico – com as praias do Dia D e o poderoso Monte Saint-Michel. No nordeste estão os parreirais e as catedrais da região de Champagne, enquanto que ao longo do vale do rio Loire encontram-se belos castelos, como Villandry, Chambord e Amboise.
Em Lyon você ficará frente-a-frente com as maravilhas criadas por alguns dos melhores chefs do país, em Aix-en-Provence se perderá entre campos de lavanda, enquanto que em Chartres você verá uma das mais perfeitas catedrais gótica da Europa.
Em Lyon você ficará frente-a-frente com as maravilhas criadas por alguns dos melhores chefs do país, em Aix-en-Provence se perderá entre campos de lavanda, enquanto que em Chartres você verá uma das mais perfeitas catedrais gótica da Europa.
Praia na Costa da Normandia (Thinkstock)
Situada à beira do precioso lago homônimo, Annecy parece em algumas partes uma espécie de Veneza dos Alpes, tamanha a proximidade dos edifícios com as águas (iStockphoto)
A 154 metros do nível do mar, a basílica de Notre Dame de la Garde, que simboliza Marselha, tem também a vista mais concorrida da cidade, principalmente no pôr do sol (Divulgação)
Em Chamonix estão algumas das mais charmosas pistas de esqui do planeta e em Versalhes está o palácio real definitivo. São tantos os cenários, sabores e cores que a mais importante competição esportiva do calendário francês chama-se Tour de France, uma corrida de bicicleta que percorre o país de norte a sul, passando por passos alpinos e campos floridos, sempre terminando na parisiense Champs-Élysées, aos pés do Arco do Triunfo. Uma grandiosa celebração a esse fantástico país.
Basílica de Sacre Coeur, em Montmartre, em Paris (Goodshoot)
Maior e mais célebre palácio da França, Versalhes é o retrato ao mesmo tempo dos exageros delirantes e do requinte extremo da nobreza que mandou no país durante séculos (Jupiterimages)
Louco por luxo, o Rei Luís XIV contratou o paisagista André Lê Nôtre para criar os imbatíveis jardins do Palácio de Versalhes (Hemera)
Sugestão de roteiro:
se tiver somente uma semana na França, passe pelo menos cinco dias em Paris e arredores e depois faça um passeio pelo Vale do Loire. Utilize nossos roteiros 48 Horas em Paris e 48 Horas no Vale do Loire como base. Com mais tempo, dedique tempo à Normandia e Bretanha, à Provença, à região dos Alpes e à Côte-d’Azur.
Vista da Paris com a Torre Eiffel à esquerda (Thinkstock)
O Château Chenonceau, construído em 1513, é apoiado sobre um sistema de pilares no meio do Rio Cher e acessado via ponte, o que torna o passeio digno de livros de contos (iStockphoto)
Casas típicas de Rouen, interior da França (Janey_79 Creative Commons)
COMO CHEGAR
Aéreo – Voos diretos para a França são operados pela TAM (4002-5700 e 0800-570-5700, www.tam.com.br) e Air France (11/4003-9955, www.airfrance.com). O principal aeroporto da França é o Charles de Gaulle (www.aeroportsdeparis.fr), a 30 quilômetros de Paris, que possui conexões com todos os maiores centros do país e da Europa. O transfer do aeroporto à cidade pode ser feito de táxi (cerca de € 50), trem RER B (€ 9) ou pelo serviço pré-agendado de vans Parisshuttle (www.parishuttle.com).
Alternativamente, muitas companhias aéreas, inclusive as low-cost Ryanair e Easyjet, utilizam outros terminais como Beauvais, Orly e Vatry, que serve a Disneylândia.
Alternativamente, muitas companhias aéreas, inclusive as low-cost Ryanair e Easyjet, utilizam outros terminais como Beauvais, Orly e Vatry, que serve a Disneylândia.
A França também pode ser ser facilmente acessada por uma série de aeroportos regionais, como os movimentados terminais de Lyon, Marselha e Bordeaux.
O antigo bairro boêmio de Montmatre, em Paris, recebe turistas atrás de shows noturnos e simpáticos ateliês (Thinkstock)
O incrível jardim do Château de Villandry, no Vale do Loire, foi elaborado pelo espanhol Joachim Carvallo no século 20 (Thinikstock)
Torre Eiffel, vista do Palais Challiot, com as fontes do Trocadero em primeiro plano (Stockbyte)
Ferroviário – Uma das formas mais agradáveis de acessar a França é através do eficiente sistema ferroviário europeu. Composições que vem de Espanha, Itália, Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda e Inglaterra operam com destino a distintos destinos do país. Dentre os mais práticos e utilizados estão o Eurostar, que atravessa o Canal da Mancha, vindo de Londres e com destino a Paris (2h30; desde 120 euros) e o Thalys Amsterdã-Paris (3h20; desde 60 euros).
Mais informações, rotas e preços no site da Rail Europe (www.raileurope.com.br).
Mais informações, rotas e preços no site da Rail Europe (www.raileurope.com.br).
Se vir por terra, apesar da existência de várias linhas de ônibus, o trem é definitivamente o meio mais prático e barato.
O Museu do Louvre, palácio do século 12, foi convertido na meca da arte em 1793, quatro anos após a Revolução Francesa (Hemera)
A pirâmide de vidro do arquiteto sino-americano I.M. Pei, no Louvre (Thinkstock)
Marítimo – Uma forma clássica, de chegar à França é através do Canal da Mancha, utilizando ferry-boats. O serviço entre o porto inglês de Dover e a francesa Calais leva 90 minutos e custam de 20 a 30 euros por pessoa. Caso esteja de carro, os preços partem dos 42 euros. Outros portos, como Dunquerque, Saint Malo e Le Havre, também tem linhas regulares com a Inglaterra, com barcos vindos de Portsmouth e Dover. Os trechos são operados por companhias como a P&O Ferries e a Brittany
Moulin Rouge, onde noites féericas deram lugar a shows para turistas (Thinkstock)
O impacto visual da Catedral de Notre Dame começa por suas dimensões – 130 metros de profundidade, 48 de largura e 35 de altura, o que a torna apta a acomodar até 6 mil pessoas (Thinkstock)
COMO CIRCULAR
Viajar de trem pelo país é uma excelente alternativa, já que a França possui uma extensa malha ferroviária (www.sncf.com) conectada com toda a Europa. Destaque para os serviços do trem de alta-velocidade TGV, que cobre os 776 quilômetros entre Paris a Marselha em apenas três horas.Dentro das cidades as opções são trens, bondes, metrô e ônibus, quase sempre cobertos por cartões locais de desconto. Bicicletas públicas estão disponíveis nas grandes localidades.
Doceria e bistrô em Montmartre, um dos bairros mais charmosos de Paris (Getty Images)
O Arco do Triunfo foi encomendado por Napoleão Bonaparte no auge da abundância imperialista de seu país no início do século 19 (Thinkstock)
ONDE COMER
Poucos destinos comparam-se à França em termos gastronômicos. Aqui come-se muito bem e isso não significa gastar muito dinheiro. Apesar de ser a terra dos Guias Michelin e de chefs estrelados como Paul Bocuse, Alain Ducasse e da família Troisgrois — isso para não falar de uma das mais poderosas escolas gastronômicas do planeta — boa parte dos bistrôs, cafés e restaurantes do país oferece excelentes pratos a preços acessíveis.
Catedral de Bayeux (ho visto nina volare Creative Commons)
Com seus bosques de carvalho, coníferas e faias, a floresta Bercé, no Vale do Loire, é considerada uma das mais bonitas da França+ Fotos: 36 florestas encantadas pelo mundo (Damien Cardineau/Flickr/CreativeCommons)
Um dos segredos dos restaurantes são os menus du jour, os cardápios do dia, que trazem uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. De vez em quando há também uma taça da vinho da casa e café. É uma oferta e tanto.
Considerado o mais antigo da Europa ainda em funcionamento, o Canal du Midi foi inaugurado em 1681 pelo engenheiro Pierre-Paul Riquet como uma forma de facilitar o transporte de mercadorias. Hoje, suas lindas pontes valorizaram a região - tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Com muitas árvores de plátanos em seu entorno, o lugar é um dos pontos turísticos mais bacanas do país e transborda romantismo. (Thinkstock)
Aspecto da Catedral de Chartres, joia da escola gótica francesa (harry_nl Creative Commons)
Seja como for, as opções transitam entre a nouvelle cuisine, repleta de receitas inovadoras, tanto no sabor como na apresentação, com muitos molhos, texturas, precisão técnica no preparo e surpresas. E porções pequenas. A cozinha de linha mais tradicional abusa de muita manteiga, pato, porco, queijos, coelho, cogumelos, legumes e verduras da terra e muita alegria. Cada região tem sua especialidade, abusando de ingredientes locais, com uma profusão de cores e delicadezas.
Catedral de Reims (Jean Lemoine Creative Commons)
Jardins do castelo de Amboise, no Vale do Loire (MonthouPhoto Creative Commons)
Um capítulo à parte são os pães e docerias. As boulangeries não são meras padarias. Aqui você encontra uma ode à farinha. Baguete, croissant, éclair, brioche e pain au chocolat são apenas uma pequena amostra que você encontrará nelas. Nas patisseries, você verá tortas, doces, chocolates, bolos e macarons divinos.
Château de Azay-le-Rideau, um dos mais belos do Vale do Loire (blieusong Creative Commons)
O château de Chambord é um dos mais belos do Vale do Loire. Seus amplos jardins e arquitetura única formam um cenário arrebatador (sybarite48 Creative Commons)
Vinhos e queijos são outros dois destaques da gastronomia francesa. Champagne, bordeaux e borgonha estão entre os melhores e mais disputados rótulos do mundo enológico. Mesmo safras ditas mais fracas e decepcionantes satisfazem os apreciadores iniciantes e intermediários. Já os fromages vem em formas, consistência e sabores totalmente distintos uns dos outros, como camembert, roquefort, gruyére e brie, os carros-chefe dessa importante indústria.
Château de Cheverny, no Vale do Loire (blieusong Creative Commons)
Os amplos e simétricos jardins de Villandry são uma das grandes atrações do Vale do Loire (Joe Shlabotnik Creative Commons)
Para ter certeza que sua viagem terá de tudo um pouco, os pratos mais emblemáticos da França incluem o bouillabaisse de Marselha (um ensopado de frutos do mar), o presunto cru de Bayonne, os escargots de Borgonha, o foie gras de Périgord e as linguiças andouillette. E, claro, o cozido de legumes ratatouille, que ninguém conhecia até poucos anos atrás.
Vinhedo nas cercanias de Epernay (rhodeson Creative Commons)
Monte Saint Michel, na Normandia (Andres Nieto Porras / Flickr / Creative Commons)
Site: http://br.franceguide.com
Capital: Paris
População: 65.000.000 hab
Fuso horário: 4h (horário de Brasília)
Código de área: 33
Localização: Europa
Praça em Nancy (Randalfino Creative Commons)
Fachada do Palácio de Fontainebleau (TravelingInEurope Creative Commons)
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Francês,Provençal,Basco,Bretão e outros
Moeda: Euro
Como ligar para o Brasil: 0800-99-00-55
Visto: Não é necessário.
Embaixada oficial no Brasil:
SES, Qd. 801, lote 4, Brasília (DF)
61 3222-3999
http://www.ambafrance-br.org
ESTA EH A BANDEIRA DA FRANÇA
BRASÃO DE ARMAS DA FRANÇA
CONHEÇA O ESTADO DE RORAIMA
OS SONHOS QUE SONHEI
MANGAS E TIRINHAS PARA CALCULAR AUMENTO SALARIAL
Estava em uma sala. Havia algumas pessoas ali. Estava em pé, encostado em uma parede. Ao meu lado tinha duas cadeiras, onde dois homens estavam sentados. Coloquei no chão, ao meu lado, um saquinho plástico com algumas mangas dentro, devia ter umas 5 mangas. Havia uma mesa, em cima desta mesa havia uma caixinha de madeira, destas usadas para colocar documentos em cima de mesa. Coloquei ali algumas tirinhas de papel azul. Nisto chegou um menino com uma tesoura e cortou algumas destas tirinhas que coloquei ali. Então eu peguei as tirinhas novamente, inclusive as cortadas, e fiquei segurando as mesmas na mão. Nisto chegou um homem e sentou à mesa. Ele chamou os dois que estavam sentados, mas depois disse que era minha vez.
Peguei as mangas, coloquei em cima da mesa, sentei na cadeira. Disse ao tal homem que eu estava ali desde as 7 da manhã. Ele olhou para o relógio, disse que eram 11 e meia. Disse que eu tinha esperado pouco. Depois disse a ele que um menino tinha cortado algumas tirinhas. Ele disse que não tinha problemas, com as mangas e as tirinhas, mesmo cortadas, daria para ele calcular quanto seria o aumento do meu salário.
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