Esta Ilha fica às margens do rio Guamá, próxima à capital paraense. Restaurantes chegam a receber 700 pessoas por final de semana em julho.
foto - Luis Augusto
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Aproveitar um dia de sol com a família ou com os amigos na Ilha do Combú é um dos programas tradicionais entre os paraenses que vivem em Belém, especialmente durante o mês de julho, quando são registradas as temperaturas mais altas na capital. Graças à proximidade, o acesso ao local tem um preço acessível e é bastante simples – basta atravessar o rio Guamá.
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Ilha do Combú é a versão doce de Belém, capital do Pará
Museus de cenografia caprichada, rituais religiosos que conseguem unir todas as crenças e gastronomia de autor sem afetação.
Definitivamente, a capital do Pará reúne o melhor do turismo da Amazônia, com passeios sinceros e econômicos que ficam longe das atrações engana-turistas de outros destinos amazônicos.
Em Belém, a floresta fica bem na porta de casa. A 15 minutos de barco, para ser mais exato.
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Combú é uma das 39 ilhas de Belém e ganhou fama com seus chocolates artesanais, feitos com cacau plantado no quintal de casas erguidas sobre palafitas. Até chefs brasileiros como Alex Atala e Thiago Castanho já se renderam ao produto.
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Essa Área de Proteção Ambiental (APA) está na margem esquerda do rio Guamá, a 1,5 km ao sul de Belém. Com 15 km² de extensão, a ilha é procurada por seus passeios em furos e igarapés locais, como são conhecidos os braços de rios que criam canais naturais que invadem o interior da ilha.
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Uma das opções para visitar a ilha é um tour guiado, conhecido como ‘Furos & Igarapés’, que navega por corredores fluviais em comunidades ribeirinhas, de onde saem grupos pequenos que fazem trilhas curtas no interior da floresta amazônica.
O passeio é operado por agências de turismo de Belém.
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Lazer
No Combú, além dos restaurantes, os visitantes também podem aproveitar a visita para tomar um banho de rio e apreciar a natureza. Com uma infraestrutura simples e confortável, alguns estabelecimentos têm atividades de lazer, como parquinhos para as crianças e trilhas ecológicas para quem quiser se aventurar ilha adentro. A atividade é feita sem acompanhamento de um guia, mas o visitante é orientado a respeitar a sinalização indicativa dos limites da trilha.
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Produção de chocolates
As 200 famílias responsáveis pelos chocolates 100% cacau representam 50% da população da ilha de Combú, cuja produção anual é de quatro toneladas.
A qualidade do produto local se deve a um solo fértil de várzea que está, permanentemente, úmido e é rico em minerais argilosos. Atualmente, o chocolate é a segunda fonte de renda da população (a primeira é o açaí).
“Como dizem por aqui, o rio é nossa rua. E quem já saiu daqui, se arrependeu e voltou”, lembra Izete Costa, a produtora mais famosa de Combú.
Conhecida como Dona Nena, essa empresária cacaueira produz em um terreno de 14 hectares, onde todo o processo, da colheita à pila do cacau, acontece em sua própria casa, cujo quintal abriga uma samaúma centenária e o chão está forrado com coloridas flores de jambo.
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Dentre as várias opções de restaurante disponíveis na ilha, os mais tradicionais são a "Saldosa Maloca", "Combu da Amazônia", também conhecida como antiga B&B, e a "Maloca do Pedro". Em julho, os dois primeiros funcionam de sexta-feira a domingo, de 10h às 18h. A "Maloca do Pedro" geralmente abre aos sábados e domingos, mas é importante ligar com pelo menos um dia de antecedência para confirmar o horário de funcionamento. Também é possível fazer reserva de mesas.
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A visita ao local inclui café da manhã servido na varanda, degustações de brigadeiro de colher e sucos de cupuaçu e de cacau, de acordo com a época do ano.
Outro destaque gastronômico da ilha é o Saldosa Maloca, assim mesmo com L. Há mais de 3o anos, a família da proprietária Prazeres recebe clientes com um cardápio de peixes como pescada branca e tambaqui, em um restaurante sobre palafitas, de frente para Belém.
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A “Saldosa” já funciona há mais de 30 anos no Combu. Sobre a grafia do nome, dona Neneca conta que foi um equívoco que acabou se tornando a marca registrada do restaurante. “Meu pai e meu tio mandaram fazer a placa para pendurar na entrada, mas o rapaz que estava pintando escreveu errado. Aí foi ficando para arrumar depois, outro dia, e ninguém nunca consertou. Agora, todo mundo já se acostumou”, explica.
Fonte dos textos e fotos: Globo.com / msn.com / Thymonthy Becker
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OS TRÊS ZUMBIS
Era noite. Eu andava por um passeio e havia apenas um poste da Cemig ali. Nisto vi que vinham três pessoas. Elas eram zumbis. Elas não tinham rosto, havia faixas enroladas em volta da cabeça. Não diziam nada, mas vinham me seguindo. Eu comecei a correr e estas três pessoas começaram também. Quando eu virei uma esquina, já era dia e tinha sol. Andei um pouco, olhei para trás e vi três pessoas passando. Mas estas eram normais e não tinha nada no rosto. Eu não conhecia nenhuma delas. Então fui embora. Quando virei outra esquina, ficou noite novamente. Eu então pensei que ia começar tudo novamente.
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