OLHANDO DA JANELA DO TREM

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sexta-feira, janeiro 03, 2020

MONTEVIDÉU / URUGUAI




A cidade é relativamente pequena – tem cerca de 1,3 milhão de habitantes, mas tem muitas opções de entretenimento 
É inevitável a comparação com Buenos Aires, do lado argentino do Rio da Prata, onde a vida noturna agitada e a fama dos centros comerciais acabam atraindo mais visitantes estrangeiros.



Mas quem procura fazer turismo em uma capital sul-americana com ares europeus e sem a agitação da capital argentina não pode deixar de incluir Montevidéu no roteiro.
O Teatro Solis, em Montevidéu (Otávio Rodrigues)



Porto de Montevidéu (Thinkstock)
A cidade é relativamente pequena – tem cerca de 1,3 milhão de habitantes – e não oferece tantas opções de entretenimento como a vizinha, mas a capital mais jovem da América Latina, fundada na primeira metade do século 18, tem um clima tranquilo de interior raro em outras grandes cidades hispânicas da América do Sul, além de um Centro Histórico com casarões coloniais, praças e parques. É só diminuir o ritmo e aproveitar.
Plaza Independencia, no centro de Montevidéu (Thinkstock)
Teatro Solís (Thinkstock)
O passeio pelo centro antigo começa na Puerta de la Ciudadela, marco zero do setor histórico, que conecta com a Plaza Independencia. Na esquina com a Avenida 18 de Julio, principal artéria da cidade, está o emblemático Palacio Salvo, de 1925, cartão-postal de Montevidéu. Ali perto, na Avenida Reconquista, outro ponto de referência é o Teatro Solís, de 1856, que mantém variada agenda com espetáculos de música, teatro e dança.

O Mercado del Puerto é uma das melhores opções para provar a verdadeira parillada uruguaia (Christian Córdova/Flickr/Creative Commons)
Vista externa do Mercado del Puerto (Suedehead/Flickr/Creative Commons)
Também há bons museus, como o Torres García, dedicado a um dos artistas contemporâneos mais importantes da América do Sul, cuja prolífica obra inclui o mapa invertido do continente. E, para quem gosta de futebol, o Estádio Centenário, palco da primeira Copa do Mundo, em 1930, conta com um interessante acervo.
Todo mundo tem seu bar favorito em Montevidéu (Ostrosky Photos Creative Commons)
Ciudad Vieja (Cidade Velha) em Montevidéu, Uruguai (Alejandro Dagnino/Wikimedia Commons)
Não deixe de curtir algumas horas percorrendo as Ramblas, calçadões com vista para o Rio da Prata que têm ciclovias e áreas para descanso com pequenos mirantes ao longo do trajeto.


Carros e test-drives. Todo mundo tem aquela lembrança familiar de férias, com o pai dirigindo mal-humorado, enquanto a garotada tocava o inferno no banco de trás. Já chegamos? Podemos parar no Rancho da Pamonha? Quero fazer xixi! As nossas recordações estão ligadas a veículos como Fusca, Variant e Caravan, talvez um Gol ou Monza para os mais novos. Para os mais velhos, no entanto, lembrar de modelos ainda mais antigos é rever o passado que tiveram com nossos avós e bisavós, de lembrar de como eram as ruas em suas infâncias. 



Há diversos bons museus de carros, motos, ônibus e bondes tanto no Brasil como fora daqui, alguns até oferecendo test-drives. Aqui, como em poucos outros lugares, a memória afetiva levanta sorrisos! (Divulgação/Vinícola Bouza)
Montevidéu e Buenos Aires, aliás, podem ser visitadas na mesma viagem. Há um serviço fluvial permanente que atravessa o Rio da Prata interligando as duas capitais. Confira tarifas e horários na Buquebus.
Mercado del Puerto em Montevidéu, no Uruguai (Jorge Gobbi/Wikimedia Commons)
COMO CHEGAR EM MONTEVIDÉU 
A Gol (www.voegol.com.br) tem voos diretos de Porto Alegre, além de São Paulo e Rio. A TAM (www.tam.com.br) oferece também voos diários entre São Paulo e a capital uruguaia. Em Montevidéu, o desembarque é no Aeroporto Internacional de Carrasco (www.aic.com.uy).



De ônibus também se chega ao Uruguai, e as companhias possuem rotas que partem do Sul e Sudeste do Brasil. Do aeorporto ao centro, cerca de 20 quilômetros de distância, a corrida de táxi custa US$ 30. A alternativa é tomar o ônibus DM1, a US$ 1,10, que vai até Punta Carretas.
(FabricioMarcon/Flickr/Creative-Commons)
COMO CIRCULAR POR MONTEVIDÉU 
O trânsito na capital uruguaia é tranquilo. O transporte público funciona até a meia-noite, mas as principais linhas de ônibus têm saídas a cada hora durante a madrugada. Os táxis não são caros e viram boa opção para se locomover à noite. Os roteiros pelo Cuidad Vieja podem ser feitos a pé.
Palácio Salvo, no centro de Montevidéu (Marisali Creative Commons)
GASTRONOMIA
A mesa uruguaia venera cortes de carne (de boi ou cordeiro, principalmente) acompanhados por um bom vinho. Ao lado dos asados, também são encontradas ótimas empanadas, frutos do mar e massas, além de sobremesas como o imbatível doce de leite e, claro, alfajores. Com mais de 20 restaurantes, o Mercado del Puerto é o endereço certo para ser apresentado às delícias e tentações da gastronomia uruguaia.
Carnívoros, os uruguaios adoram uma parrilla (Ostrosky Photos Creative Commons)
O QUE COMPRAR
Artigos de couro, artesanato e peças de decoração podem ser econtrados em endereços como a Casa Mario (Calle Piedras, 641), a Manos del Uruguay (Calle San José, 1111) e o Mercado de los Artesanos (Plaza Cagancha, 1365).
Plaza Independencia, Montevidéu, Uruguai (Wikimedia Commons)


Vista aérea de Montevidéu, às margens do rio da Prata (matthintsa Creative Commons)
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Espanhol
Saúde: Não há exigências específicas
Melhor época para visitar: Entre setembro e abril, o país registra o menor índice de chuvas. No verão, os termômetros não ultrapassam os 28ºC. No inverno gelado, a temperatura pode chegar aos 6ºC, ou menos, de acordo com a região. Em Montevidéu, venta muito nessa estação mais fria.


Site: http://www.montevideo.gub.uy
População: 1.336.000 hab
Fuso horário: 0h (horário de Brasília)
Distância de outras cidades: Punta del Este 136km, Colônia del Sacramento 176km
Puerta de la Ciudadela, em Montevidéu, no Uruguai (Carlos Pazos)



MINHA VIAGEM PARA TUVALU / OCEANIA




A praia de areia fininha, O jogo de Kilikiti e eu mancando no dia seguinte. (Por Thymonthy Becker)




Como nosso objetivo era conhecer todos os países possíveis da Oceania, nosso destino desta vez foi conhecer Tuvalu, um país também formado por ilhas que também pode desaparecer devido ao aumento dos níveis dos oceanos. O ponto mais alto do país tem somente 4,5 metros, o que faz do país praticamente uma praia.



Nosso destino era a capital Funafuti, porque era a única cidade que tinha um hotel. O turismo não eh muito forte no país, talvez porque esteja a 4.000 km da Austrália ou Nova Zelândia. Que são os pontos mais próximos que você pode partir com destino a Tuvalu.
A capital Funafuti tem pouco mais de 4.000 habitantes e o país todo tem pouco mais de 10.000 habitantes.

Não há muito que ser fazer, turisticamente falando, em Tuvalu, exceto praias, corais e conhecer a cultura do povo Tuvaluano que tem seu valor. E também, nosso objetivo era conseguir comprar selos. Uma das fontes de renda do país eh a venda de selos para colecionadores. Não há museu em Tuvalu (para tristeza do Kaleb), mas o país inteiro já eh uma museu vivo. As casas tem suas coberturas feitas com a palha do coco.


E não tem nada melhor que interagir com a pulação local para se enriquecer de valores, cultura e, ficar sabendo também das dificuldades devido a pouca água potável (coletar água de chuva eh essencial, mas esta chovendo pouco na ilha), risco constantes de desaparecimento de seu país que eles não gostariam de deixar pra trás. 

Depois que conhecemos a capital Funafuti, percorremos as belíssimas praias de areia fininha, saborearmos a gastronomia local que tem influência Inglesa, sabermos que Tuvalu eh o país que menos polui no mundo e o primeiro que irá desaparecer devido a poluição dos outros países, fomos conhecer uma lagoa azul que segundo informações dos moradores, tem passagens que as interligam com o oceano. Passagem que são bem profundas, disseram eles. O país está fazendo sua parte para preservar uma área de floresta justamente onde se encontra esta lagoa. 

A maioria das brincadeiras das crianças de Funafuti e de jogos em geral são feitos na praia ou mar. Ficamos olhando os habitantes locais se divertirem com estes jogos. Até nos convidaram para participarmos de um destes jogos. Entramos na brincadeira, mas nem sabíamos como era exatamente o jogo. Era jogado com duas bolas e segundo disseram o nome do jogo era "Kilikiti". Mas para mim era parecido com o Críquete.




Participando deste jogo, sem entender nada das regras, provocamos muitas risadas das pessoas que participavam do jogo ou estavam só olhando. Rimos muito também, pois estava muito divertido e muito caloroso aquele momento em que ficamos unidos pelo esporte.

O sol já se punha no horizonte, quando nos despedimos dos novos amigos que fizemos (e que ficaram em nossas lembranças) em Funafuti para irmos para o hotel, tomar um banho se fosse possível e depois jantar. Quando saímos da praia, que eh praticamente separada pelas casas e por somente uma rua, da praia do outro lado, eu distraído, não vi que vinha uma moto e acabei por entrar na frente dela.

Quando vi a moto, ela já estava em cima de mim. Segurei na moto como pode, fui arrastado por um pequeno trecho até que a moto parou e eu então cai no chão. levantei rapidamente e fui de encontro aos meus amigos que já vinham em eu encontro. O motoqueiro ficou atrás de mim, perguntando se eu tinha me machucado. Eu dizia que estava tudo bem e fui indo embora. Como eu segurei no farol da moto, este acabou quebrando e ficando na minha mão quando caí. depois de afastar um pouco e ficar longe dos olhares das pessoas eu fui ver o que tinha acontecido comigo.

Minha perna estava vermelha, provavelmente encostei em alguma parte quente da moto, o braço estava arranhado e meu joelho doía muito. Meus amigos já estavam me zoando como sempre, dizendo que estava demorando acontecer alguma coisa comigo. Então disse que queria ir para o hotel tomar um banho e fazer curativo na perna. Como em nossas viagens levamos bastante material de primeiros socorros, não precisei procurar atendimento médico.



Depois que tomei um banho, fiz os curativos com ajuda dos meus amigos e ficou tudo bem. No final, ficou a zoação de meus amigos dizendo que eu tinha quebrado o farol da moto e fugi correndo do flagrante. Riam muito disto e ficaram dizendo que eu que tinha atropelado o motoqueiro. Me zoaram muito e só pararam quando eu consegui dormir. No outro dia cedo levantei mancando, com o joelho doendo, devido a pancada que recebi na hora em que a moto bateu em mim. Ao sairmos de manhã, disse aos meus amigos para procurarmos o motoqueiro que me atropelou, para eu pagar o conserto da moto já que a culpa tinha sido minha. Não foi difícil encontrá-lo, a maioria das pessoas ali se conhecem.

Por fim, tivemos que ir embora e deixar pra trás Tuvalu, com as promessas de voltarmos antes que a ilha desapareça, talvez para sempre. Foi uma viagem bacana, num país que eh um museu a céu aberto, um povo acolhedor, sorridente, divertido e que com certeza deixará saudades. Jogando com os moradores o Kilikiti, pude ver como o jogo une as pessoas não importa a nacionalidade. Muito show de bola, muito gratificante esta nossa passagem por Tuvalu. Ficará inesquecível em nossas lembranças.
Valeu gente. Até a próxima


Valeu pela visita - sempre volte







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