OLHANDO DA JANELA DO TREM: 01/15/20

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CACHOEIRA DO SUL / RIO GRANDE DO SUL (0848 / 5.570)





Cachoeira do Sul é a quinta cidade mais antiga do Rio Grande do Sul. A origem de seu nome se deve a uma antiga cachoeira existente no Rio Jacuí. No seu lugar, foi construída a Ponte do Fandango.


A cidade é considerada uma das quatro capitais farroupilhas, Cachoeira do Sul está localizada a 200 km da capital, sendo a maior cidade às margens do Rio Jacuí e tendo como um de seus apelidos "Princesa do Jacuí". A cidade também possui o título de "Capital Nacional do Arroz", devido aos seus laços históricos com este grão. Em comemoração a isso, a cidade é sede da Feira Nacional do Arroz, o maior evento orizícola das Américas e o segundo no mundo. 
Ponte do Fandango
Com relação ao turismo, o governo tem se empenhado em transformar o município em um pólo turístico. O cartão-postal do município é o Château dEau (Castelo das Águas, traduzido da língua francesa para a língua portuguesa). Os dois monumentos fazem alusão à figura mitológica de Netuno e à figura católica de Nossa Senhora da Conceição, que possuem estátuas no topo do Château dEau e da Catedral Nossa Senhora da Conceição.


Outros pontos turísticos são a Igreja Santo Antônio e a Igreja São José. A Ponte de Pedra, localizada a 5 km da cidade, antigamente era a principal passagem dos moradores da região até a cidade de Porto Alegre. Vale muito visitar a Ponte do Fandango, que é considerada outro cartão-postal da cidade, e a Casa da Aldeia, o prédio mais antigo de Cachoeira. 
Catedral e Château d'Eau
Chânteau d'Eau a noite
Fonte das águas dançantes 
Ninfas do Chânteau d'Eau
Cachoeira do Sul, RS


Casa de Cultura
Chânteau d'Eau
Cachoeira do Sul, RS
Cachoeira do Sul, RS
Igreja de Santo Antônio
Museu


Cachoeira do Sul, RS
Cachoeira do Sul, RS
Parque da Fenarroz
Cachoeira do Sul, RS
Praia Nova


Trevo de acesso
União dos moços católicos 
POSIÇÃO GEOGRÁFICA DA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DADOS GERAIS DA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL, RS
Código do Município - 4303004 
Gentílico - cachoeirense 
Prefeito - 2017 / SERGIO GHIGNATTI 
População estimada [2018] - 82.547 pessoas 
População no último censo [2010] - 83.827 pessoas 
Densidade demográfica [2010] 22,44 hab/km²


Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2016] - 2,2 salários mínimos 
Pessoal ocupado [2016] 16.246 pessoas 
População ocupada [2016] 19,0 % 
Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL, RS
ESTE EH O BRASÃO DA CIDADE DE CACHOEIRA DA SUL, RS

Fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul, RS / Guia do Turismo Brasil / Thymonthy Becker 




DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO



FAROL DE ALBARDÃO / SANTA VITÓRIA DO PALMAR / RIO GRANDE DO SUL




O farol mais mais alto e isolado do Brazil, em Santa Vitória do Palmar, RS, faz parecer solitários os que dele cuidam. Vem ver comigo: 
Localizado no meio da praia do Cassino, no Rio Grande do Sul, o farol do Albardão é um dos mais isolados do Brasil.


A 135 km da cidade de Rio Grande, no sul do país, fica um dos locais mais isolados do Brasil. Lá estão erguidos os 44 metros de concreto que constituem o farol do Albardão. A estrutura existe desde 1909 e foi criado para guiar os navegantes que chegavam pela costa sul do país, uma medida preventiva para diminuir o grande número de naufrágios que existia na região.


O prédio serve para orientar tanto aqueles que veem pelo oceano Atlântico quanto os que chegam pelas planícies litorâneas que rodeiam a Lagoa da Mangueira, do lado oeste. Uma ajuda mais que bem-vinda em vista do isolamento completo do lugar: a comunidade mais próxima, o Hermenegildo, fica a 70 km de distância do Albardão. 
Casa dos hóspedes
O farol, que opera à base de um gerador a diesel, é controlado por dois oficiais da marinha que permanecem por um período de 85 dias cada um na estrutura. “Nunca somos rendidos ao mesmo tempo, é sempre alternado para que possamos treinar quem vai assumir nossa posição”, explica o sargento Hélio Moreno, que serviu no Albardão de outubro de 2017 a janeiro de 2018.


Entre os afazeres dos oficiais está, além da manutenção do gerador e do farol em si, a limpeza constante das quatro casas de hóspedes que existem no local. “Aqui venta o tempo todo e sempre tem tempestade de areia. Precisamos ficar retirando resíduo sempre”, ele afirma. 
Viajantes podem se hospedar lá, mas não dá para chegar de surpresa. É preciso entrar em contato com a marinha com antecedência. Uma vez aceita a solicitação, os oficiais a postos são avisados pelo rádio e recebem os turistas.


“Há algum tempo atrás era bem solitário, mas com a popularização da rota entre turistas, tem quase sempre alguém chegando mesmo que seja para apenas visitar”, conta Moreno. 
Além de marcar a proximidade com a fronteira entre Brasil e Uruguai, o Albardão também abriga uma grande diversidade de espécies da fauna e da flora litorânea. Devido ao fundo rochoso que existe no lugar, muitas algas e organismos marinhos podem se fixar na faixa costeira da região. 
Por isso, o Ministério do Meio Ambiente indicou, em 2004, o Albardão como área prioritária para conservação. Mas desde 2008, quando uma proposta para a criação do Parque Nacional do Albardão foi enviada para o órgão responsável pelo assunto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), nenhuma medida foi tomada. Questionado sobre a situação, o ICMBio respondeu por e-mail que desde 2017 uma consultoria externa foi contratada para subsidiar o órgão na criação do parque.


Cenas de solidão 
Apesar da biodiversidade e da beleza peculiar da região, foi o isolamento que chamou a atenção do fotógrafo Mauricio Susin. Gaúcho de Porto Alegre, ele primeiro viajou até a cidade de Rio Grande. Lá, pegou uma carona na camionete do oceanólogo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico de Rio Grande e co-autor do livro Areias do Albardão, e os dois partiram no fotógrafo chamou de uma "mini-aventura". 
O caminho desde Rio Grande até o farol é feito todo pela praia, mas as inconstâncias do tempo podem virar a maré e inundar a faixa de areia em poucas horas, deixando os viajantes ilhados entre o mar e a lagoa. Por sorte, Susin não teve problemas com o clima, mas disse ter sofrido uma espécie de vertigem. "Tu vais te desligando dessa vida urbana, da poluição e dos pensamentos da rotina na cidade e vai entrando nessa paisagem surreal.


Tu ficas 120 km sem ver nada nem ninguém", disse Susin. "Quando o farol surge no horizonte, parece uma miragem." 
O fotógrafo passou cinco dias acompanhando a rotina do sargento Moreno e do cabo Estevão de Souza, período suficiente para passar por uma experiência de autoconhecimento. "Tu ficas muito isolado da civilização em um ambiente meio lunar", disse Susin. "Esse isolamento é uma chance única de ter uma perspectiva dos marinheiros, do trabalho deles, daquele local e de mim mesmo."



Fonte dos textos e fotos:  Colaborou e supervisionou: Miguel Vilela nationalgeographicbrasil.com / seumochilao.com.br / Thymonthy Becker 

Interior do Farol de Albardão



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