OLHANDO DA JANELA DO TREM: BRASÍLIA / ALÉM DOS MONUMENTOS E PRÉDIOS

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sexta-feira, janeiro 10, 2020

BRASÍLIA / ALÉM DOS MONUMENTOS E PRÉDIOS





O roteiro cívico – que reúne os monumentos mais conhecidos da capital – começa no Eixo Monumental, via que corta o Plano Piloto de Leste a Oeste e que tem em uma de suas extremidades a Esplanada dos Ministérios, com as sedes dos poderes da República. 
Logo que chega à capital, o visitante percebe que a natureza e as edificações não se opõem. O concreto das grandes obras arquitetônicas convive em harmonia com o verde dos parques urbanos e as mais de 50 áreas ao redor da cidade destinadas ao turismo ecológico. 


Turismo ecológico 
Parques urbanos 
Na área central da capital, entre o movimento de veículos e comércio, o Parque Olhos d’Água, o Parque da Cidade Sarah Kubitscheck e o Parque Nacional de Brasília são recantos do cerrado, segundo maior bioma brasileiro. 
Acima, ciclistas fazem passeio no Jardim Botânico; abaixo, piscina do Parque Nacional de Brasília (Foto: Antonio Cruz/ABr e Reprodução/TV Globo)
Localizado entre as quadras 413/414 Norte e com cerca de 21 hectares, o Parque Olhos D’Água possui trilhas cercadas por animais e vegetação nativa do cerrado. A Lagoa do Sapo, cortada por duas pontes, é uma das principais atrações do local. Equipamentos de ginástica e o parque infantil completam a estrutura. O parque funciona entre 6h e 19h e é uma das preferências da comunidade da Asa Norte. 


Outra importante área de lazer na capital do país, o Parque da Cidade Sarah Kubitscheck é opção para quem gosta de caminhadas e corridas. Além de esportes, os restaurantes e bosques com churrasqueiras recebem famílias e amigos dispostos a um lanche ou almoço. Há também parques infantis, um centro hípico e um kartódromo. 


Já o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, tem duas piscinas de e trilhas para caminhadas. A unidade de conservação conta com 300 km² e possui animais de diversas espécies. Para entrar no local, aberto de 8h às 16h, é preciso pagar R$ 8. 
Na cidade também estão os 526 hectares do Jardim Botânico de Brasília. Lá é possível fazer trilhas e conhecer as características do cerrado. A visita ao viveiro de orquídeas é indispensável. Localizado no Lago Sul, ele está aberto de 9h às 17h, a R$ 2. 


Rota ecológica 
Nas redondezas de Brasília também há diversas opções para o ecoturismo. Localizadas nas regiões administrativas do Distrito Federal, essas propriedades oferecem atrações para a prática de esportes radicais, passeios educativos e a culinária típica. 
Uma das mais belas lagoas naturais do DF, a Lagoa Bonita é refúgio para animais silvestres do cerrado. Ela está localizada a 38 quilômetros de Brasília, em Planaltina, na área que abrigou os exploradores da Missão Cruls. Em 1892, a expedição analisou a região e demarcou os limites territoriais da futura capital. 
A Reserva Ecológica Paraíso na Terra fica em Brazlândia, a 60 quilômetros de Brasília. Voltado para a meditação e a harmonia com a natureza, o espaço oferece restaurante vegetariano e templo. Visitantes, hóspedes ou não, também podem fazer caminhadas, ir às cachoeiras, mergulhar nas piscinas naturais. O espaço funciona todos os dias e de 17h de sexta até 17h de domingo. 

Com 48 mil m², a Chapada Imperial é uma das maiores unidades de mata particular do DF. Na reserva, também localizada em Brazlândia, é possível encontrar onças, lobos-guará, tamanduás-bandeira e tatus-canastra. Os visitantes podem ir a cachoeiras e piscinas naturais, além de várias trilhas diferenciadas pelo grau de dificuldade. Para ir ao local, é preciso fazer reserva. A chapada abre às 9h e encerra as atividades por volta das 17h30. 



Formada por um complexo de galerias e cavernas com cerca de 5 milhões de anos, a Gruta Rio do Sal tem câmeras internas povoadas por morcegos e salas cobertas por estalagmites. Localizada a 68 quilômetros de Brasília, em Brazlândia, ela só deve ser visitada com acompanhamento de guias habilitados. A região também oferece cachoeiras. O rio forma várias quedas, que variam de 6 a 12 metros de altura, em uma distância média de 100 metros. 
Construção abandonada ao lado de cachoeira em área de Brazlândia, no Distrito Federal (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
A ruptura de uma rocha de quartzo deu origem a um poço de águas límpidas e azuladas, com cascatas, corredeiras e uma caverna inundada. Também em uma propriedade particular próxima a Brazlândia, o Poço Azul é um dos pontos turísticos mais famosos de Brasília desde os anos 70. 


Fonte dos textos e fotos: g1.globo.com / Thymonthy Becker





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