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sexta-feira, janeiro 17, 2020

TORRE CN / CANADÁ





 


Até 2012 a mais alta torre de observação do mundo era aqui (o pódio, com 634 metros de altura, está no Japão).
Do alto dos 553 metros dá para ver toda a cidade de Toronto, tanto do observatório quanto do chão de vidro ou então do giratório 360 Restaurante.
Seis elevadores com paredes de vidro fazem a viagem até o topo.
A TORRE CN, LOCALIZADA EM TORONTO, ONTÁRIO, CANADÁ É UMA TORRE TURÍSTICA E DE COMUNICAÇÕES QUE TEM 553,33 METROS (1,815 PÉS) DE ALTURA, SENDO A SEGUNDA MAIOR TORRE DO MUNDO.
Ultrapassou a Torre Ostankino em 1975 quando sua construção foi concluída e foi declarada a estrutura mais alta do mundo. Em 12 de setembro de 2007 após ser detentora do título por 32 anos, a Torre CN foi ultrapassada em altura pelo edifício, que na época ainda em construção, Burj Khalifa. Ela é o principal cartão postal de Toronto, atraindo mais de dois milhões de visitantes anualmente.



CN se refere originalmente a Canadian National, a companhia ferroviária que construiu a torre
O conceito de construção da Torre CN foi proposto em 1968 pela Canadian National Railway para resolver constantes problemas de comunicações que aconteciam devido à construção de prédios e arranha-céus cada vez mais altos no centro da cidade, e para mostrar a força da indústria canadense, e a da CN em particular. O plano evoluiu nos anos seguintes, até que em 1972 o projeto tornou-se oficial.
A torre faria parte do Metro Centre, uma grande estação ferroviária em construção fora da cidade. Nas equipes que participaram estavam a John Andrews Architects em associação com a Wzmh Architects; Webb, Zerafa, Menkes, Housden como arquitetos auxiliares; e a fundação de construção civil e Canron (Eastern Structural Division).
A construção da Torre CN iniciou no dia 10 de fevereiro de 1973 com massivas escavações para a fundação da base da torre. Quando foi completada, 56.000 toneladas de sujeira e terra foram removidos de 15 metros de profundidade, e a base incorporou 7.000 metros cúbicos de concreto com 450 toneladas de barras de ferro e 36 toneladas de cabos de aço construídos para uma espessura de 6,7 metros.



Esta parte da construção foi bastante rápida, com apenas quatro meses necessários entre o início da construção da base até ser concluído para iniciar a construção vertical.
Foi utilizado um concreto especial de alta qualidade misturado com água, se tornando um molde maciço, sendo usado como elemento para a construção da base da torre. Enquanto o concreto ia endurecendo, a estrutura ia se elevando, a base do concreto ia diminuindo e a torre ia sendo suportada por macacos hidráulicos.

Com essa técnica, a torre subia 6 metros por dia. O concreto foi derramado continuamente por uma equipe de 1.532 pessoas até 22 de fevereiro de 1974, durante o qual ela já havia se tornado a estrutura mais alta do Canadá, ultrapassando a recém-construída Inco Superstack que usou métodos semelhantes em sua realização.
No total, a torre contém 40.500 metros cúbicos de concreto. Um desafio existente foram os esforços necessários para que a torre não se inclinasse, ou sofresse torção. Além de construir com alta precisão do prumo, instrumentos ópticos foram utilizados, fazendo as medidas a cada duas horas. O resultado foi uma torre com um desvio apenas de 29 mm do prumo.
A Torre CN é e continua sendo usada como torre de comunicações para diferentes mídias, e por numerosas companhias.
Sua altura total é de 553 metros e 33 centímetros, sendo que o principal observatório da torre está localizado a aproximadamente 342 metros de altura. A torre possui um segundo observatório, o Sky Pod, localizado a 447 metros de altura, o mais alto do mundo. A Torre CN é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno pela sociedade americana de engenheiros civis. Até 1995, CN era a abreviação de Canadian National (nome proveniente da Canadian National Railway, construtora e proprietária da torre até 1995).
Após a inauguração da Torre CN, a Canadian National Railway logo viu que a Torre CN era muito mais lucrativa como uma atração turística do que uma torre de transmissão. Com cerca de um milhão de turistas subindo a torre anualmente, desde que foi construída, a Torre CN nunca operou no vermelho. Seus custos de construção foram pagos em apenas 15 anos.

Outra curiosidade da Torre CN é a escada que vai desde o térreo até o principal observatório - ela tem 1.776 degraus, e é a escada mais longa do mundo. Projetada principalmente para casos de emergências, anualmente a escada é utilizada duas vezes para "escaladas de caridade" - abertas a quaisquer pessoas que queiram participar e ajudar a comunidade. A média do tempo que um escalador leva para subir todos os 1.776 degraus é de 30 minutos, sendo que o recorde é de 7 minutos e 52 segundos.


fonte dos textos e fotos: Wikipédia / viajeaqui.abril.com.br / Thymonthy Becker /







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VALEU PELA AVENTURA



GIETHOORN / HOLANDA




Uma cidade que parece ter saído de um cenário de filme. É dessa forma que se define Giethoorn, um vilarejo na Holanda.
Uma cidade que parece ter saído de um cenário de filme. É dessa forma que se define Giethoorn, um vilarejo na Holanda. O lugar é uma boa oportunidade para quem estiver pelo país e quiser conhecer algo diferente, romântico, bucólico e charmoso.



A melhor parte é que ao se aproximar de Giethoorn, é preciso procurar um lugar para estacionar o seu carro. Você não precisará dele para explorar essa deliciosa cidade. É que lá os automóveis são proibidos de circular e as melhores – e únicas – formas de chegar ao centro são de barco, bicicleta ou a pé. 
Localizada no leste da Holanda, Giethoorn (pronuncia-se “Rit-rôrn”, com ênfase nos “r”) foi fundada por refugiados no século XIII. Seus poucos habitantes viveram dias tranquilos até 1958, quando o cineasta Bert Haanstra utilizou o vilarejo como cenário para o filme Fanfare. Com o sucesso da produção cinematográfica, a cidade entrou na mira de turistas do mundo inteiro. 
A CIDADE SEM CARROS 
O lugar é formado por diversos canais, o que rendeu à cidade holandesa o apelido de “Veneza do Norte”. Apelido injusto, porque além dos barquinhos, não há mais nenhuma semelhança com a famosa cidade italiana. Giethoorn tem uma beleza própria e peculiar.



Não há ruas em Giethoorn, é verdade. Bicicletas e pedestres circulam entre as pequenas ilhas por vielas asfaltadas e pelas mais de 180 pontes de madeira. No entanto, o transporte mais utilizado são pequenos barcos que navegam pelos 7km de canais. 
As embarcações fazem a festa do turista. São diversas opções disponíveis: gôndolas, botes à remo e até barcos motorizados. Quem não quiser se arriscar atrás do timão, pode optar também pelos passeios guiados em barcos maiores. Mas não há motivos para não brincar de capitão, já que até os barcos a motor são super fáceis de serem dirigidos e sua velocidade é bastante limitada. 
Além da oportunidade de ter essa experiência diferente e conhecer cada cantinho de maneira peculiar e por conta própria, andar pelos canais é um forma de vivenciar coisas peculiares. Durante os fins de semana do verão, por exemplo, é comum ver a orquestra da cidade tocando sob uma pequena plataforma que cruza os canais. Imagine, à bordo do barco, poder ouvir uma boa música. É um cenário bem tentador.



O aluguel do barco permite que você faça diversas rotas: algumas com o tempo mais longo, outras que incluem a cidade e natureza (saindo um pouco do centro). Vale a pena ver todas as possibilidades e escolher aquela que condiz com o seu tempo e preferência de destino. 
LINDA O ANO INTEIRO 
Giethoorn é especialmente bonita na primavera, durante os meses de março a junho, quando os jardins cuidadosamente cultivados florescem e colorem as margens dos canais. Mas quem visitar a cidade em outras épocas do ano não vai se arrepender.



Durante o inverno, os canais congelados viram pistas de patinação. Já no outono, as casas com telhado de palha ganham um ar ainda mais bucólico e enchem os olhos dos turistas. 
Com o sucesso do filme que usou a cidade como cenário, Giethoorn entrou na mira de turistas do mundo inteiro (Foto: RoadTrio)
ONDE COMER 
A cidade é minúscula, mas há boas opções gastronômicas. A maioria delas está ao longo da rua Dominee T O Hylkemaweg. Para experimentar os pratos típicos da culinária holandesa, sugerimos o restaurante De Rietstulp (Dominee T.O. Hylkemaweg, 15), onde simpáticos garçons servem e explicam tudo o que consta no menu.



É nessa rua que você encontra também barcos para aluguel, tanto os maiores, com guias, quanto os botes para você mesmo dirigir. Uma embarcação para até 6 pessoas custa, em média, €60 (R$208) por 4 horas. 
A cidade tem 7 km de canais para os turistas navegarem à bordo de um barco (Foto: RoadTrio)
COMO CHEGAR 
Ironicamente, o melhor jeito de chegar à cidade é de carro, além da oportunidade de conhecer mais a estradas e campos da Holanda no percurso. Desde Amsterdã, a viagem dura em torno de 1h20.


Caso você não queira alugar um carro para ir até as redondezas de Giethroorn, é possível ir de transporte público em um trajeto de aproximadamente 2 horas. Da estação central de Amsterdã, pegue um trem para Amersfoort e de lá um trem para Steenwijk. Chegando na estação, é só pegar o ônibus 70 com destino a Zwartsluis, saltando na Dominee T O Hylkemaweg.
Até nos dias cinzentos, Giethoorn não perde a beleza. (Foto: Yellow Mao/Flickr)



Fonte dos textos e fotos: msn.com / Becker Thymonthy / Charlie Styforlamber /




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