Eh longa a lista de localidades alemãs que no passado ergueram muralhas para se protegerem. E vale a pena visitá-las.
Rothenburg ob der Tauber
A primeira muralha ao redor de Rothenburg ob der Tauber, na Baviera, foi construída no fim do século 12.
Dessa estrutura restam apenas um portão e duas torres. A população da cidade cresceu e foi preciso erguer um novo muro, cuja construção foi concluída em 1350. Este resistiu até os dias de hoje. Trechos do muro bombardeados na Segunda Guerra Mundial foram restaurados.
Dessa estrutura restam apenas um portão e duas torres. A população da cidade cresceu e foi preciso erguer um novo muro, cuja construção foi concluída em 1350. Este resistiu até os dias de hoje. Trechos do muro bombardeados na Segunda Guerra Mundial foram restaurados.
Nördlingen
A muralha que rodeia o centro histórico da cidade medieval de Nördlingen, também na Baviera, é a única do país que pode ser percorrida em toda sua extensão, caminhando sobre ela. Ao todo, são 2,7 quilômetros, incluindo cinco portões e 12 torres. A construção do muro foi ordenada em 1327, e a obra foi concluída décadas depois.
Aachen
A primeira muralha ao redor de Aachen, no oeste da Alemanha, data de 1171 e tinha cerca de 2,5 km de comprimento. No século 13, uma segunda estrutura, com cerca de 5,3 km, foi erguida ao redor da primeira. Alguns trechos ainda existem, assim como três torres e dois portões, o Ponttor e o Marschiertor (foto) – estão entre os mais bem preservados do país. Ambos quase foram demolidos no século 19.
Trier
Fundada no ano 16 antes de Cristo como Augusta Treverorum, Trier é a cidade mais antiga da Alemanha. A Porta Nigra (foto), o portão negro que os romanos construíram como entrada da cidade no ano 180 d.C., é o cartão de visita da cidade. Ela pertence ao Patrimônio Cultural da Humanidade e é uma parte remanescente da muralha construída pelos romanos no século 2º.
Ahrweiler
Na pequena Ahrweiler, no estado da Renânia-Palatinado, a muralha ao redor da cidade foi totalmente preservada, assim como suas três torres, quatro portões e o fosso. A construção data do século 13. Além da estrutura medieval, a cidade atrai visitantes por estar situada numa região vinícola e fazer parte da rota de caminhadas Rotweinwanderweg.
Mainz
A fortificação ao redor de Mainz, na Renânia-Palatinado, começou a ser erguida há séculos. A primeira estrutura teria sido do tempo dos romanos, no século 3º, sendo depois substituída por uma muralha medieval. A citadela (foto) foi erguida como parte da fortificação por volta de 1660 e hoje é patrimônio protegido da cidade. Também restam alguns trechos do muro.
Augsburg
Desde que foi fundada pelos romanos, há mais de 2 mil anos, Augsburg, na Baviera, é protegida por muros e fossos. No século 16, quando começaram os "tempos áureos" da cidade, a estrutura foi fortalecida. Hoje restam cerca de 4 km da muralha, incluindo imponentes portões, como o Vogeltor (foto). No século 19, grande parte do muro foi demolida.
Colônia
A muralha ao redor de Colônia foi erguida em 1180. Era a maior fortificação medieval do Sacro Império Romano da Nação Germânica, com 7,5 km. A estrutura passou por obras ao longo dos séculos e, em 1881, começou a ser demolida para permitir a expansão da cidade. Dos 12 antigos portões restam cinco, entre eles o Ulrepforte (foto), do século 13. Três trechos do muro foram preservados.
Worms
Em Worms, na Renânia-Palatinado, resta um trecho da muralha romana erguida no século 3º. A estrutura tem cerca de 3 metros de altura. Os demais restos de fortificação que resistiram até os dias de hoje são da Idade Média. Na praça Torturmplatz fica um grande pedaço do muro reconstruído, com duas grandes torres.
Zons
A pequena Zons, na Renânia do Norte-Vestfália, tem cerca de 5 mil habitantes e fica entre Colônia e Düsseldorf. A muralha medieval, concluída no século 15, foi em grande parte preservada e, por isso, a cidade ganhou o apelido de Rothenburg da Renânia. A cidade demorou a se expandir para além das fronteiras do muro. As primeiras casas fora da fortificação foram construídas no século 19.
Fontedos textos e fotos: msn.com / Thymonthy Becker
CONHEÇA O ESTADO DE RORAIMA
SONHOS DE UM VIAJANTE
A CAIXINHA, A MADAME E O LABORATÓRIO
Estava num local que deveria ser um hospital. Segurava nas mãos uma caixinha de sapatos que continha dentro o material para fazer exames. Não sabendo onde era o laboratório, deixei a caixinha em um canto e sai procurando alguém para me informar. Nisto vi uma senhora muito bem vestida, andando calmamente. Ela se dirigiu a um guarda que vinha chegando, dizendo que estava indo ao laboratório. Fui até ela e perguntei se podia segui-la, pois queria ir ao laboratório também, mas não sabia onde ficava. Ela me olhou de cima a baixo e virando, com o nariz empinado, disse “sim”. Disse a ela que iria pegar minha caixinha com exames e á voltava.
Quando voltei, não vi o guarda e nem a senhora. Olhei e vi que ela já estava em um corredor, cujo acesso era uma porta larga, mas que estava a uns 4 metros acima de onde a gente estava. Fiquei tentando imaginar como ela teria chegado ali. Mas fui tentar ir até lá também. Subi por uma paredinha que tinha na lateral e fui andando por um beiral de uns 20 centímetros que tinha ali. Deixei a caixinha na beira deste beiral e fui com dificuldade, temendo cair, até a porta larga do corredor. Chegando na porta, tive dificuldades para pegar a caixinha, mas consegui. Fui andando por aquele corredor, até que vi a placa dizendo onde era o laboratório. Chegando lá, o atendente disse que o medico já tinha ido embora, que não tinha mais como fazer exames.
Mas ele mesmo disse que outro medico estaria vindo. Nisto ele me mostrou este outro medico e pediu que eu fosse até ele. Fui correndo para alcançar o medico e deparei com uma rede de nylon, que haviam colocado naquele corredor, depois que passei. Fiquei tentando passar, mas não estava conseguindo. Até que achei um buraco nesta rede e passei. Alcancei o medico e fui entregar a ele a caixinha com o material para fazer exames. Ele disse que era para eu deixar a caixinha no laboratório, que ele pegaria depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
VALEU POR VIAJAR COM A GENTE