Conheçam 15 destas singelas cidades que além de singelas são também turísticas.
01 - Datas
(na foto acima Centro da cidade de Datas, no Vale do Jequitinhonha. Foto do Projeto Acervo Diamantina - Fragmentos Visuais da Cidade no Século XXI )
Pequena e aconchegante, Datas é uma cidade que resguarda lindas e deliciosas cachoeiras de águas geladas e cristalinas. Localizado a aproximadamente 272 km da capital mineira, no Vale do Jequitinhonha e sua população é aproximadamente de 7 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de Diamantina, Serro, Presidente Kubitschek, Conceição do Mato Dentro e Gouveia.
A cidade possui belas construções históricas como a majestosa Igreja do Divino, que é datada em 1870. A Lapa Pintada é um grande ponto turístico da cidade, por abrigar pinturas em pedras que ficam próximas a pequenos poços de água.
A Praça do Divino Espírito Santo (na foto abaixo Matriz do Divino. Foto do Projeto Acervo Diamantina - Fragmentos Visuais da Cidade no Século XXI ) é em homenagem ao santo padroeiro da cidade, que recebe todos os anos uma animada festa em seu tributo, a qual pode ser considerada uma das mais fortes manifestações culturais da cidade.
02 - Caldas e Pocinhos do Rio Verde
Caldas (na foto abaixo de Joelmir Barbosa) é uma das mais antigas cidades de Minas e um dos maiores municípios em extensão. Tem menos de 15 mil habitantes e fica no Sul de Minas. Vizinha às cidades de Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul.
Caldas é uma cidade acolhedora, de ótimo clima, com um casario bem conservado e belezas arquitetônicas que chamam a atenção, principalmente de sua igreja Matriz.
Possui diversas cachoeiras, trilhas e áreas verdes; águas minerais, destacando-se a do Balneário de Pocinhos do Rio Verde.
As águas minerais de Caldas são indicadas para tratamentos medicinais. Tem uma ótima e eficiente rede hoteleira, muito bem equipados e preparados para receber visitantes que muitas vezes, vem de outros estados e do exterior.
Em áreas como a Pedra Branca, de altitude de mais de 1.700 metros, pode-se praticar o ecoturismo. No distrito de Pocinhos do Rio Verde, assim como na cidade de Caldas encontramos hotéis, balneários, chalés, pousadas, vinhedos, prédios de antigas vinícolas (alguns transformados em bistrôs) para atender os turistas que além de diversão, procuram as famosas guloseimas mineiras que são umas das tradições do município.
É uma cidade turística, com vários eventos anuais como a Festa da Uva já que Caldas é um dos maiores produtores da no Estado.
Tem o Arraial de Caldas que acontece sempre no feriado de Corpus Christi. A ocasião reúne a tradicional comida mineira, além de doces, biscoitos e vinhos produzidos no local.
Em junho julho acontecem os festejos Juninos com tudo que a festa tem direito, principalmente com a nossa culinária e a famosa Festa do Biscoito que movimenta a cidade em todo o mês de julho.
A Festa do Biscoito acontece todos os fins de semana, durante todo o mês de julho em Pocinhos do Rio Verde (na foto abaixo de Rogério Santos Pereira). Biscoito é um Patrimônio Imaterial do Município e há mais de duas décadas a Festa do Biscoito atrai mineiros, cariocas e paulistas, que vêm saborear as delícias exclusivas do período do evento como biscoitos fritos recheados e outras inovações, além de conhecer o artesanato local, ver os mestres biscoiteiros em ação e participar dos diversos shows musicais durante o evento.
A cidade de Caldas também é procurada pelos doces caseiros em pasta, em calda e cristalizados, além de manteigas e outros derivados do leite e vinhos.
03 - Estrela do Sul
Localizado a 520 km de Belo Horizonte, Estrela do Sul é única cidade histórica do Triângulo Mineiro. (foto abaixo de Thelmo Lins) Faz divisa com os municípios de Monte Carmelo, Grupiara, Cascalho Rico, Araguari, Indianópolis, Nova Ponte e Romaria. Sua população estimada em julho de 2017 era de 7 981 habitantes. Fundada em 1854 em 1854 com a denominação de Diamantino da Bagagem e subordinado ao município de Patrocínio, tornou-se vila com a denominação de Bagagem em 1856 e recebeu status de cidade em 1861.
A partir de 1901 recebeu a sua denominação atual em homenagem ao diamante Estrela do Sul encontrado nessa região.
A partir de 1901 recebeu a sua denominação atual em homenagem ao diamante Estrela do Sul encontrado nessa região.
A descoberta de diamantes na região no século XIX atraiu para a pequena cidade, na época, centenas de pessoas, entre elas Ana Jacinta de São José, a Dona Beja, que na meia idade, mudou-se de Araxá para Estrela do Sul, onde fixou moradia e viveu até sua morte, aos 72 anos, deixando sua vasta história de vida e descendentes.
04 - Passa Tempo
Passa Tempo (na foto abaixo de Saulo Guglielmelli) fica na Região Oeste de Minas a 980 metros de altitude, distante 143 km de Belo Horizonte. Sua população estimada em 2017 era de 8.058 habitantes. O município foi fundado em 30 de Agosto de 1911 após se emancipar de Oliveira.
A história do município é intimamente ligada aos cavalos Mangalarga Marchador e à Fazenda Campo Grande (na foto abaixo de Saulo Guglielmelli). Seu proprietário, Cel. Gabriel Andrade, benfeitor da cidade, juntamente com seus filhos, são responsáveis pelo surgimento da linhagem "Passa Tempo".
Excelente lugar para descansar o corpo e a mente e fugir da correria das metrópoles. São atrativos desta cidade a Casa de Cultura, a Igreja Matriz, as belas cachoeiras, trilhas ecológicas, a festa da cidade (30 de agosto) onde acontece um tradicional carnaval temporão, a Semana Santa, a festa da Padroeira, o Carnaval.
05 - Conceição dos Ouros
Conceição dos Ouros (na foto abaixo de Ricardo Bittencourt) fica no Sul de Minas e faz divisa com os municípios de Cachoeira de Minas, Paraisópolis, Brasópolis, Consolação. Sua população em 2017, segundo o IBGE, era de 10.388 habitantes, situando-se a 450 km de Belo Horizonte. É um município que tem algumas indústrias (principalmente indústria de polvilho, gesso e duas do setor automobilístico). Tem uma equipe de futebol e futsal regional (é bicampeã da Taça EPTV de futsal). É famosa pelos biscoitos salgados que são feitos lá.
Conceição dos Ouros é a maior produtora de polvilho em todo o mundo (produziu 15 400 000 quilos desse produto no ano de 2008, segundo a Emater). O município é também o maior produtor de mandioca do Estado de Minas Gerais (produz 15 mil toneladas ao ano, e possuí uma área plantada dessa cultura de mais de 405 hectares segundo o IBGE).
A cidade ostenta desde a década de 1970 o título de maior produtora mundial de polvilho. O produto tem uma importância relevante no município, tanto na área econômica quanto histórica. O polvilho começou a ser produzido no local no início do século XX, e a maioria da tecnologia criada nessa indústria surgiu ali na cidade. O gesso foi introduzido mais tarde, na década de 1980, e hoje são mais de 140 fábricas de molduras e placas espalhadas por toda a cidade. O mercado sul mineiro e paulista desse produto é sustentado em grande parte pela cidade.
Os principais pontos turísticos do município são: Cachoeira das Três Cruzes; Cachoeira dos Euclides; Cachoeira dos Pilões; Cachoeira dos Rochas; Mata da Bexiga; Serra Grande;Morro do Quilombo (Serra Careca); Morro do Sertãozinho;Fábricas de Polvilho; Museu Histórico, Arqueológico, Cultural e ambiental; Sítio Arqueológico Pré-Histórico do Dórgão; Sítio arqueológico Engenho dos Índios.
06 - Itamarandiba
Itamarandiba foi fundada em 24 de junho de 1675. É uma das mais antigas cidades do Brasil e guarda relíquias da história Colonial e Imperial Brasileira em seus casarões, distritos e fazendas. Faz parte do Vale do Jequitinhonha e faz divisa com os municípios de Aricanduva, Carbonita, Capelinha, Senador Modestino Gonçalves, Veredinha, Rio Vermelho, São Sebastião do Maranhão, Coluna, Frei Lagonegro , Felício dos Santos e São Pedro do Suaçuí.
A cidade, em franco desenvolvimento, oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores e recebe muito bem os turistas e visitantes, que na cidade vão a negócios ou a passeio. (foto abaixo de Sérgio Mourão) Sua população, de acordo com estimativa do IBGE, era de 34 661 habitantes em 2017.
A cidade, em franco desenvolvimento, oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores e recebe muito bem os turistas e visitantes, que na cidade vão a negócios ou a passeio. (foto abaixo de Sérgio Mourão) Sua população, de acordo com estimativa do IBGE, era de 34 661 habitantes em 2017.
O município que possui extensa e diversificada base territorial situa-se no Alto Vale do Jequitinhonha, sendo um dos principais municípios dessa região. Itamarandiba estende-se sobre os domínios do bioma Mata Atlântica — a leste — e Cerrado. O relevo é marcado pelas grandes chapadas e pela Serra do Espinhaço — Reserva da Biosfera — UNESCO.
Sua arquitetura de inspiração portuguesa é secular e mesmo com a modernização da cidade, antigos casarões estão presentes. São representativos da arquitetura colonial, Casarões da Rua Padre João Afonso, Largo do Souza, Rua Tiradentes, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Dr. Alphonso Pavie, entre outros imóveis na região central da cidade, assim como outros em diferentes localidades do município.
Itamarandiba é um dos municípios integrantes do Circuito das Pedras Preciosas e pleiteia sua integração à Estrada Real, tendo em vista seu pertencimento histórico. O município possui grande potencial turístico ocioso. O evento anual "Expoita", Exposição Agropecuária de Itamarandiba, é considerado uma das maiores festas da região, sempre realizada no Parque de Exposições do município, cujo espaço tem sofrido reparos a cada evento e sido palco de apresentações de celebridades da música sertaneja como Daniel, Chitãozinho e Xoróro, entre outros, reunindo grande público e mostras empresariais.
A paixão declarada dos itamarandibanos pelas motos reflete nos grandes eventos do gênero realizados na cidade. A primeira localidade do Vale do Jequitinhonha, Itamarandiba possui 336 anos e historiografia peculiar, apresentando um rico calendário de manifestações culturais como a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, encenações da Semana Santa, Corpus Christi, entre outras de valore histórico e religioso. A cidade também promove um dos melhores carnavais da região, que movimenta a cidade e atrai visitantes de várias cidades vizinhas.
O Distrito de Penha de França (na foto abaixo de Sérgio Mourão), de ricas tradições religiosas e da bela culinária local, é um atrativo que merece ser visitado. Itamarandiba tem buscado implementar ações, sobretudo para desenvolver seu potencial turístico ecológico e de negócios. A cidade brinda o visitante com o que tem de melhor: a simplicidade, rusticidade, as belas paisagens e a prosa acolhedora dos mineiros.
07 - Morada Nova de Minas
Banhado pelas águas do lago da barragem de Três Marias, o município de Morada Nova de Minas (na foto abaixo de Stela Dayrell Moura) fica na Região Central de Minas, distante 280 km de Belo Horizonte, com acesso através das rodovias BR-040 e MG-415. Com cerca de 10 mil habitantes, a cidade chama a atenção por suas paisagens bucólicas.
Parte integrante do circuito turístico do lago de Três Marias, a cidade atrai pessoas de diferentes localidades por suas festas tradicionais, como a Folia de Reis, as festas juninas, o Festival do Peixe, a Festa do Carro de Boi e os cultos populares - além de ser frequentada por adeptos da pesca esportiva e dos esportes náuticos.
Outro atrativo de Morada Nova é a culinária local, que tem pratos como a costelinha com ora-pro-nobis, frango com quiabo e angu, feijão tropeiro, torresmo com mandioca e a paçoca de carne seca.
Isso sem contar as cachaças artesanais, os queijos e doces como a rapadura com gergelim, a pamonha e o mingau de milho verde.
08 - Belo Vale
O município foi criado em 1938, mas o povoamento da região se deu no século XVII, onde ainda estão presentes na arquitetura local casarios históricos, fazendas e construções da época do Brasil Colônia e Imperial. Belo Vale (na foto abaixo de Evaldo Itor Fernandes) fica a 82 km de Belo Horizonte e tem aproximadamente 10 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de divisa Congonhas, Ouro Preto, Moeda, Brumadinho, Bonfim, Piedade dos Gerais, Jeceaba.
Seus principais distritos são: Salgado, Laranjeiras, Roças Novas, Costas, Pintos, Santana, Lajes, Curral Moreira, Chácara, Moreira, Posse, João Alves, Noiva do Cordeiro, Chacrinha, Pedra, Troia, Arrojado, Palmital, Boa Morte e Barra Nova.
O município é um dos grandes produtores de Mexerica do Brasil e a Festa da Mexerica, junto com a Festa do Rodeio são as mais importantes atrações anuais da cidade. (foto abaixo do Barbosa)
Atrações históricas
O município integra o circuito turístico Veredas do Paraopeba. Os principais destaques turísticos são:
Fazenda Boa Esperança, com pinturas do famoso Mestre Ataide, provavelmente construída em meados do século XVIII com influências arquitetônicas do Norte de Portugal. A fazenda pertenceu ao Barão do Paraopeba. Atualmente, é tombada e pertence ao IEPHA, situando-se a 6 km da sede do município.
Museu do Escravo, único museu no gênero em todo Brasil. Esta localizado na sede do município.
Calçada, trecho da Estrada Real, que ligava Vila Rica (Ouro Preto) a Fazenda Boa Esperança.
Igreja de Santana, fundada em 1735 em São Pedro do Paraopeba, criada pela bandeira de Fernão Dias, onde ainda se pode ver ruínas deste povoado, a 08 km da sede do município.
Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, fundada e, 1760 pela bandeira de Gonçalo Alvares e Paiva Lopes, a 06 km da sede do município.
Igreja de São Gonçalo, fundada em 1764 por Gonçalo Alvares e Paiva Lopes na sede do município.
Forte das Casas Velhas, antiga alfândega e forte militar da época do ciclo do ouro, situa-se no alto da serra do mascate, aproximadamente a 12 km da sede do município.
Casarão dos Araújo, (sobrado da praça), datado de 1929, construídas em estilo inglês, predominante da época, na sede do município.
Conjunto Ferroviário, composto de duas residências, duas plataformas e a sede da EFCB, inaugurada em 1917, construídas em estilo inglês, predominante na época, na sede do município.
Cachoeiras
O município é montanhoso e por isso possui diversas cachoeiras como:
Cachoeira da Serra, localiza-se no alto da serra a margem da MG-442 que liga Belo Vale a BR-040. De lá se tem uma vista exuberante de todo o município e seus arredores.
Cachoeira da Boa Esperança, localiza-se perto da Fazenda Boa Esperança e a 5,5 km da sede do município. Com águas cristalinas, possui suaves quedas com poços para se refrescar. Além disso possui dois toboáguas naturais.
Cachoeira da Usina, localizada perto do povoado da pedra a cachoeira e formada por uma antiga usina hidrelétrica que fornecia energia elétrica para a cidade de Belo Vale. A partir que parou sua produção de energia o local se tornou uma cachoeira que se forma com a queda de água da usina localizada no ribeirão dos Paivas. Localiza-se a 7 km da sede do município.
Cachoeira do Moinho, possui cachoeiras com quedas naturais localizada perto do povoado dos costas, a 10 km da sede do município.
Cachoeira do Zé Pinto, no povoado de Boca Calada, a 7 km da sede do município.
Cachoeira do Geraldão, no povoado de Santana, a 8 km da sede do município.
Cachoeira das Lages, no povoado de Lages, à 20 km da sede do município.
09- Marmelópolis
Marmelópolis (na foto abaixo de Jair Antônio Oliveira) está situada na Serra da Mantiqueira no Sul de Minas, próxima a grandes elevações como o Pico dos Marins (2.422 m), um dos pontos mais altos da serra, e o Pico do Marinzinho (2.393 m). Faz divisa com os municípios de Virgínia bairro Morangal e Passa Quatro a nordeste, Cruzeiro (SP) a sudeste e Delfim Moreira a oeste. Têm aproximadamente 3 mil habitantes. É uma bela e pacata cidade tradicionalmente mineira, bem cuidada, com um casario, praças aconchegantes.
É uma cidade que se destaca pelo seu tradicional doce de marmelo e pelo clima frio, levando centenas de pessoas à cidade no Festival de Inverno, que acontece, geralmente entre os fins de junho e início de julho. A cidade é bem organizada, limpa, com um povo simples, gentil e acolhedor. A paisagem do município é constituída por cachoeiras, araucárias, vales, picos e trilhas ecológicas.
A cidade integra o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas e tem a totalidade de seu território pertencente à APA Serra da Mantiqueira, abrigando também uma RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural - (RPPN da Terra da Pedra Montada). Anualmente, em março, a cidade sedia a Festa do Marmelo, a fim de promover a principal cultura da cidade. O cultivo do marmelo é tradição desde o século passado na cidade, dando origem ao nome do município. Plantações de azeites, cerejeiras e marmelo são comuns.
10 - Mesquita
Mesquita (foto abaixo de Elvira Nascimento) fica no Vale do Rio Doce e faz parte do colar metropolitano do Vale do Aço, fazendo divisa com os municípios de Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Joanésia e Santana do Paraíso. Tem cerca de 6 mil habitantes.
Mesquita é conhecida tradicionalmente pela Festa de Santo Antônio, realizada todo o mês de junho. O evento reúne milhares de participantes, com a queima da tradicional fogueira de 20 metros de altura. (foto abaixo da fogueira, de autoria de Sérgio Mourão)
Mesquita possui vários pontos turísticos, dentre eles: Lagoa do Budeca, Cachoeira dos Britos, Cachoeira do Tamanduá e a Torre de TV, que é propicia à prática de voo livre. A pracinha da cidade, situada em seu centro, concentra um considerável movimento noturno, especialmente nos finais de semana, quando as pessoas se reúnem para ouvir música, contar causos e namorar.
11 - Campanha
Campanha fica no Sul de Minas e conta com aproximadamente 17 mil habitantes. Distante 316 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Cambuquira, Monsenhor Paulo, São Gonçalo do Sapucaí, Lambari e Três Corações. (Foto abaixo da Prefeitura Municipal de Campanha MG)
A cidade é sede da Academia Sul Mineira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Alfredo Valadão, da Cruzada Nacional de Alfabetização, precursora do Movimento Brasileiro de Alfabetização, da Fundação Cultural, entre outras entidades socioculturais.
É porta de entrada para o Circuito das Águas de Minas Gerais e recebe turistas também por causa de suas igrejas e casarões coloniais.
Turismo
Entre as atrações, está o Museu Regional do Sul de Minas. Também se destaca pelo artesanato, com grande variedades de objetos, principalmente em artigos de decoração, como tapetes e imagens religiosas talhadas em madeira.
Possui grandes belezas naturais como cachoeiras e pousadas no campo. Seu turismo religioso é muito forte. Na cidade se encontra uma das mais antigas catedrais do estado de Minas Gerais, a Catedral de Santo Antônio, tendo sua pedra fundamental colocada em 1787. Campanha é também a cidade onde nasceu Padre Victor, tão amado e respeitado pelo povo, sua igreja com traços em barroco e obras talhadas a ouro.
Possui o colégio de Sion, que foi construídos por freiras e padres franceses que aqui residiram e por um longo tempo foi importante na educação de meninas. (na foto abaixo de Edu Lacerda o interior da capela do Colégio Sion) Nas atividades culturais, destaca-se a Feira do Livro de Campanha, evento de alcance internacional que há vários anos promove a leitura e educação da população.
Campanha é terra natal deVital Brazil um importante médico cientista, imunologista e pesquisador biomédico brasileiro de renome internacional.
Euclides da Cunha escreveu os primeiros capítulos de seu famoso livro Os Sertões em Campanha, onde nasceu um de seus filhos. Em algumas ruas, ainda se preservaram casarões antigos onde muitos desses importantes nomes passaram, nasceram ou residiram. No prédio hoje ocupado pelo Museu Regional do Sul de Minas e pela Biblioteca Municipal da cidade, no ano de 1868, hospedou-se a Princesa Isabel e seu consorte, o Conde d'Eu.
12 - Leopoldina
Leopoldina (foto abaixo de Douglas Matola) é um importante município mineiro, da Zona da Mata, distando desta 322 quilômetros de Belo Horizonte. Sua população estimada em julho de 2017 era de 53 354 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Faz divisa com os municípios:
Norte: Cataguases; Nordeste: Laranjal; Leste: Recreio; Sudeste: Pirapetinga, Estrela Dalva; Sul: Volta Grande, Além Paraíba; Sudoeste: Santo Antônio do Aventureiro; Oeste: Argirita, São João Nepomuceno; Noroeste: Descoberto, Itamarati de Minas. Os distritos de Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas, compõe o município. A cidade, à época do ciclo do café, foi uma das mais importantes da antiga província de Minas Gerais.
Norte: Cataguases; Nordeste: Laranjal; Leste: Recreio; Sudeste: Pirapetinga, Estrela Dalva; Sul: Volta Grande, Além Paraíba; Sudoeste: Santo Antônio do Aventureiro; Oeste: Argirita, São João Nepomuceno; Noroeste: Descoberto, Itamarati de Minas. Os distritos de Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas, compõe o município. A cidade, à época do ciclo do café, foi uma das mais importantes da antiga província de Minas Gerais.
O município teve sua emancipação política em 1854. Seu nome é uma homenagem à princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha do Imperador D. Pedro II.
Leopoldina conta com atrativos culturais, naturais e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, o Museu da Eletricidade, o reservatório da Usina Maurício, o Morro do Cruzeiro. Alguns dos principais eventos que acontecem no município são a Exposição Agropecuária e Industrial que acontece no mês de julho, a Feira da Paz e o tradicional Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba que acontece em meados de julho/agosto, o conceituado Festival de Viola e Gastronomia, com visitação abrangente e um público memorável.
13 - Andrelândia
Andrelândia (foto abaixo de Marcelo Lagatta) é uma das poucas cidades mineiras onde você pode encontrar as tradições e o estilo de vida rural e urbano ao mesmo tempo. Uma amostra dessa singularidade da cidade é a Carreada de Bois, uma mistura de tradição rural, com a religiosidade urbana como podemos ver na foto abaixo de Cláudio Alves Salgado.
A cidade do Sul de Minas está a 300 km distante de Belo Horizonte e tem cerca de 15 mil habitantes. Foi fundada em 20 de julho de 1868 com o nome de Vila Bela do Turvo e a partir de 19 de setembro de 1930, permanece sua denominação atual, em homenagem ao fazendeiro André da Silveira, um dos primeiros a se instalar na região.
A cidade tem grande tradição em turismo. (foto abaixo de Rafael Siqueira) Muitos de seus antigos casarões são considerados patrimônio histórico municipal. Outros destaques são as festas religiosas, como a Festa de São Sebastião, Folia de Reis, Semana Santa, Festa de São Benedito, Corpus Christi e a festa da padroeira, Nossa Senhora do Porto, em agosto.
A arquitetura da cidade é destaque em seus casarões centenários, através de ações da prefeitura e de outros órgãos, que se preocupam com a preservação da história do município. Em suas antigas construções se destacam as igrejas e capelas, muitas erguidas no estilo barroco.
Atualmente o município vem se destacando em seu turismo. Muitos de seus casarões construídos nos séculos XVII e XVIII viraram patrimônio histórico da cidade.
Muitas de suas praças e igrejas também conservam o estilo barroco da época do desbravamento da região. Além disso, Andrelândia também vem desenvolvendo seu turismo rural. As principais atrações são as fazendas antigas, muitas do Século XVIII.
Muitas de suas praças e igrejas também conservam o estilo barroco da época do desbravamento da região. Além disso, Andrelândia também vem desenvolvendo seu turismo rural. As principais atrações são as fazendas antigas, muitas do Século XVIII.
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural andrelandense. Em várias partes do município, é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local.
Esta diversidade torna o artesanato andrelandense, rico e criativo. A Associação dos Artesãos de Andrelândia reúne diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. São produzidos especialmente colchas e caminhos de mesa de crochê, flores produzidas com folha de milho seca, peças produzidas com teares, dentre outras.
Esta diversidade torna o artesanato andrelandense, rico e criativo. A Associação dos Artesãos de Andrelândia reúne diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. São produzidos especialmente colchas e caminhos de mesa de crochê, flores produzidas com folha de milho seca, peças produzidas com teares, dentre outras.
14 - Matias Cardoso
Matias Cardoso (na foto abaixo de Manoel Freitas) fica no Norte de Minas, banhada pelo Rio São Francisco. Sua população estimada em julho de 2017 era de 11 mil habitantes. O nome do município é uma homenagem ao bandeirante Matias Cardoso de Almeida, desbravador da região. Na cidade está a Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, apontada como a igreja mais antiga do estado de Minas Gerais, bem como um belo casario bem preservado na área central. Faz divisa com os municípios de Manga, Itacarambi, Jaíba, Gameleiras, São João das Missões, Malhada (BA) e Iuiú (BA). Distante 683 km de BH.
15 - Brumadinho
Brumadinho (foto abaixo do Barbosa) está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte a 60 km de distância da capital. De acordo com a estimativa do IBGE, sua população em julho de 2017 era de 38 863 habitantes. O nome "Brumadinho" deve-se ao fato do local estar próximo à antiga vila de Brumado Velho, que por sua vez teria sido assim denominada pelos bandeirantes por causa das brumas comuns em toda a região montanhosa em que se situa o município, especialmente no período da manhã.
Embora o município de Brumadinho seja atravessado pelas rodovias BR-381 (São Paulo-Belo Horizonte) e BR-040 (Rio de Janeiro-Belo Horizonte), e seja possível chegar à sede municipal a partir de ambas as rodovias, o acesso mais curto da capital à cidade de Brumadinho é pela rodovia MG-040, a chamada Via do Minério, uma estrada mais direta que sai da região do Barreiro, na parte sudoeste da capital, e atravessa os municípios de Ibirité e Mário Campos antes de chegar a Brumadinho. Há uma curta divisa direta de Brumadinho com o município da capital, mas localizada numa remota área montanhosa, sem estradas e de difícil acesso.
Importância dos mananciais de água
Apesar de sua pequena população, Brumadinho é importante para a região metropolitana de Belo Horizonte por causa de seus grandes mananciais de água, possibilitados pela extensão relativamente grande do município e pelo relevo montanhoso. Um quarto da água que abastece a região metropolitana vem dos mananciais de Brumadinho e dos municípios vizinhos, através dos sistemas Rio Manso e Catarina, operados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA).
Ainda no município, há uma grande lavra de água mineral, explorada pela empresa Hidrobrás e comercializada sob a marca "Ingá". Segundo o jornal Estado de Minas, "a maior fonte de água mineral do mundo" estaria localizada na serra que separa os municípios de Brumadinho e Mário Campos.
Turismo
As atrações turísticas de Brumadinho são várias. A opção mais procurada em primeiro lugar é o Inhotim - Centro de Arte Contemporânea (na foto abaixo de Josiano Melo). Um museu a céu aberto que impressiona e encanta os visitantes de tudo mundo.
Além do Inhotim, os demais atrativos de Brumadinho são: Encosta da Serra da Moeda; Mansão Matosinhos; Fazenda dos Martins; Arvorismo em Casa Branca; Serra da Moeda; Clube de Voo Livre; Safari Rural; Serra do Rola Moça; Mirante dos Veados; Templo Budista. (na foto abaixo do Barbosa Templo Budista Chagdud Gonpa Dawa Drolma em Casa Branca)
Durante o ano, acontecem vários eventos e festividades na cidade como: Rodeio em Brumadinho; Dezembrega; Folia Sertaneja; Festa de São Sebastião; Jubileu de Nossa Senhora das Mercês; Festa da Cachaça; Festa da Mexerica; Festa do Milho; Festa da Jabuticaba.
Brumadinho possui 4 distritos: Aranha; Conceição de Itaguá; Piedade do Paraopeba e São José do Paraopeba e 18 povoados, entre eles, Casa Branca muito procurado pelos turistas pelos restaurantes e templo budista lá instalado.
Fonte dos textos e fotos: Arnaldo Silva - conhecaminas.com / Thymonthy Becker
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