OLHANDO DA JANELA DO TREM: PARATY / RIO DE JANEIRO / BRAZIL (3.606 / 5.570) POPULAÇÃO: 43.680 PESSOAS (IBGE 2020)

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PARATY / RIO DE JANEIRO / BRAZIL (3.606 / 5.570) POPULAÇÃO: 43.680 PESSOAS (IBGE 2020)




Caminhar pelo Centro Histórico é só uma das viagens que um turista faz em Paraty. Não é tarefa fácil circular a pé por suas ruas em formato de canal, com calçamento de pedras irregular e esquinas desencontradas. 
foto e texto - Danilo Castro
Mas todo esse esforço some diante da beleza do casario colonial, dos barquinhos coloridos ancorados na margem do Rio Perequê-Açu ou no cais, das lojas e dos ateliês de arte.
Por estar localizada quase ao nível do mar, Paraty foi projetada levando em conta o fluxo das marés.


Na mureta que cerca o Centro Histórico há várias passagens para a entrada da água, que inunda periodicamente algumas ruas. Considerado mais um atrativo turístico de Paraty, o fenômeno é fotografado e filmado por visitantes e moradores.
AQUI PARATI VISTA DO MAR
imagem - Wikipédia
CAIS DO PORTO
imagem - Wikipédia
FACHADA DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO
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AS COLORIDAS CONSTRUÇÕES DO CENTRO HISTÓRICO
imagem - Wikipédia
TRAVESSIA
imagem - Wikipédia
O Centro também sedia o principal palco da Flip, evento de referência para os amantes da literatura. É, também, o ponto de partida para os passeios marítimos às praias mais distantes e ilhas da região. Uma delas, a Ilha do Araújo, revela o cotidiano dos legítimos caiçaras. E a Ilha dos Cocos é perfeita para um mergulho livre em águas cristalinas. De volta ao continente, o lado serrano de Paraty é coberto pela mata, pontilhado por cachoeiras e serpenteado por trilhas construídas por escravos nos séculos 18 e 19.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO PARATY (RJ)
Apesar de ser uma das menores igrejas de Paraty, ela fica na região mais importante do Centro Histórico, na Rua do Comércio, e tem o único altar de ouro da cidade. Foi construída por escravos em 1725, e hoje sedia a Festa dos Santos, evento religioso que tem missas, procissões e ladainhas na programação e que ocorre todo mês de novembro
AQUI A CAPELA DE SANTA RITA. A BEIRA DO MAR
Essa igreja, considerada o cartão-postal de Paraty, foi construída por escravos libertos em 1722 e possui elementos da arquitetura jesuítica e do barroco nos detalhes internos e externos. O altar não é somente dedicado à Santa Rita, mas também à Nossa Senhora da Conceição e à Nossa Senhora do Carmo. Aqui também funciona o Museu de Arte Sacra, com um acervo repleto de obras de Portugal e do Vale do Paraíba
imagem - Wikipédia
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
A história dessa igreja é interessante: a construção passou por diversas reformas e chegou a ser demolida. Inicialmente erguida por moradores locais em homenagem a São Roque, a capela viria a mudar de nome graças à intervenção de Dona Maria Jácome de Melo, que queria uma obra dedicada à santa de sua devoção. Foi demolida em 1668 e reconstruída em 1712 em tamanho ampliado, com duas capelas internas e sete altares. Esses elementos são preservados até hoje, juntamente com os aspectos neoclássicos da arquitetura
imagem - Wikipédia
UM DIA PERFEITO
Acorde cedo e faça um passeio de barco (com parada para almoço) para conhecer as praias mais selvagens. Um dos roteiros vai até o Saco do Mamanguá, braço de mar que avança pela cadeia de montanhas, formando dezenas de praias. Na volta, os pães recheados e doces regionais do Café Pingado são perfeitos para você ganhar fôlego e partir para a caminhada pelo Centro Histórico. Ali, entre tantas lojas e ateliês, passe pelo Armazém Santo Antonio, que vende os balões coloridos de papel machê e cabaça tão relacionados à cidade. Finalize o dia com as receitas do Banana da Terra.
CACHOEIRA TOBOGÃ
imagem - Wikipédia
AS FACHADAS
imagem - Amportas
VIELAS
imagem - Amportas
CANHÃO PROTEGENDO A CIDADE
imagem - Amportas
Explore mais o Centro Histórico, começando pela Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e a Casa da Cultura. Depois, vá às compras nos ateliês, como o de Marisa Bidone, onde a própria lapida joias e bijuterias, e o Armazém Paraty, que vende artesanato indígena. Outras pausas são as lojas especializadas em cachaças e o Thai Brasil, com refeições tailandesas.
UM BELO CASARÃO
imagem - Amportas
No dia seguinte, explore de barco a Ilha do Araújo, onde é feito um peixe na folha de bananeira. Em Trindade estão praias quase desertas como Cachadaço e Antigos e Antiguinhos, com acesso de barco a partir da vila. Por fim, conheça as cachoeiras na estrada para Cunha. No retorno para a Rio-Santos, o banho é de culinária francesa, no Voilá Bistrot.
OUTRO BELO CASARÃO
imagem - Amportas


CENTRO DA CIDADE. O RIO CORTANDO DE UM LADO
imagem - Jefferson B. Mello
DEPOIS DA ABERTURA, NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XVIII, DO "CAMINHO NOVO" PARA AS MINAS GERAIS, O QUAL PARTINDO DO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DA SERRA DOS ÓRGÃOS, PARAÍBA (DO SUL) E BORDA DA CAMPO (BARBACENA), ENCURTAVA PARA 15 DIAS A JORNADA PARA OS SERTÕES DO OURO, PARATI SOFREU O PRIMEIRO DECLÍNIO.
PELA SUA SITUAÇÃO GEOGRÁFICA E RIQUEZA DE SUAS TERRAS, PARATI TEM CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS PARA RETOMAR O LUGAR DE RELEVO QUE OSTENTOU OUTRORA NO CONJUNTO DAS LOCALIDADES FLUMINENSES. 
AQUI UMA VISTA PARCIAL AÉREA
imagem  - Jefferson B. Mello
PRAIA CEPILHO
imagem - Marcelo Parise Petazoni
POR ESTAR LOCALIZADA QUASE AO NÍVEL DO MAR, A CIDADE FOI PROJETADA LEVANDO EM CONTA O FLUXO DAS MARÉS. COMO RESULTADO, MUITAS DE SUAS RUAS SÃO PERIODICAMENTE INUNDADAS PELA MARÉ.
RUA COM ÁGUA DO MAR.
imagem - Tony Borrach
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COMUNIDADE CAIÇARAS
imagem - Wikipédia
CASAS EM ESTILO COLONIAL
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ONDE FICAR
O Centro Histórico reúne a maior parte das pousadas charmosas – e mais caras – da cidade. Mas no bairro também é possível encontrar endereços de boa relação custo-benefício e alguns hostels. Há ainda hospedagens econômicas em regiões vicinais, como Pontal e Chácara Colonial, de onde se chega ao centrinho caminhando.
As pousadas na Estrada para Cunha e no Sertão de Indaiatiba, regiões entre 4 km e 20 km do Centro, respectivamente, exploram a proximidade da mata, de rios e cachoeiras. E na Vila de Trindade, a 24 km, os turistas encontram pousos frequentados por surfistas e jovens descolados.
Algumas pousadas criaram recantos que ficam na memória. A Suíte Master Branca da Casa Turquesa enquadra o casario na janela, a Pousada da Marquesa tem sala de café cheia de antiguidades e a sala de estar da Arte Urquijo lembra uma galeria de arte.
MONUMENTO
imagem - Amportas
VIELAS ENTRE CASAS COLONIAS
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ONDE COMER
A oferta de peixes e frutos do mar na cidade é grande, mas poucas casas servem produtos realmente frescos. É o caso do Le Gite d’Indaiatiba, a 20 km do Centro: o chef e proprietário Olivier de Corta busca robalos e camarões pescados na Baía de Paraty. Na subida para Cunha (SP), o Voilà Bistrot combina ambiente romântico e bons ingredientes. Fechando os estrelados, Banana da Terra e Thai Brasil ficam no Centro Histórico, assim como a maioria das opções gastronômicas da cidade.
RUA DA IGREJA
imagem - Amportas
COMIDA TÍPICA
Camarão Casadinho - Receita tradicional da mesa caiçara, foi batizada dessa maneira em função do seu aspecto: são dois camarões grandes, unidos como um sanduíche. O quitute, que já foi usado para alimentar as tropas portuguesas no Caminho do Ouro, ainda ganha um recheio de farofa de camarões miúdos com coentro e manjericão antes de ser amarrado e frito. É difícil encontrá-lo na época de reprodução (de março a maio), quando a pesca do crustáceo é proibida. Onde comer - Lapinha.
CAPELA DE SANTA RITA NO CONTEXTO DA PRAÇA
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FOTOGRAFIA
Na caminhada em direção ao Forte Defensor Perpétuo (1703), no fim da Praia do Pontal, é possível antever o cenário do alto do morro, junto aos canhões: os telhados do casario e a baía de Paraty, emoldurada pela Mata Atlântica. A partir do Centro Histórico, são 20 minutos a pé.
AQUI NUMA VISÃO MAIS AMPLA
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NOITE
Para ouvir música ao vivo, você pode ir ao Paraty 33 (Rua da Lapa, 357), com bossa nova e pop-rock. O Café Paraty (Rua do Comércio, 253) tem bandas de jazz e blues. E o Bendita’s (Rua Doutor Samuel Costa, 267) recebe shows de bossa nova e MPB.
ILHAS DA CIDADE
imagem - Marcelo Parise Petazoni
É TUDO VERDADE
Por causa da falta de cabeamento moderno e do relevo, Paraty é uma cidade para se desligar do mundo digital. O sinal de 3G de qualquer operadora de celular costuma ser ruim. E também não espere muito das redes wi-fi, que caem com o mau tempo.
LADEIRAS
imagem - Quasebart
QUANDO IR
Mesmo chuvoso, o verão turbina o movimento. Contudo, os preços mais altos são praticados em julho, na Flip – reserve pelo menos seis meses antes. Em agosto, as hospedagens ficam lotadas com o Festival da Pinga. Em abril e maio, as diárias são mais baixas.
OUTRA LADEIRA
imagem - Tony Borrach
ÁGUA DO MAR NA RUA DA CIDADE
imagem - Amportas
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
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IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Popularmente conhecida como Capelinha, essa charmosa igreja foi erguida em 1800 por mulheres da aristocracia local. Ao longo de sua história, ela soube valorizar o papel feminino na sociedade e abrigou irmandades e outros projetos religiosos inteiramente dedicados as mulheres. Um de seus grandes destaques é sua torre, que abriga no topo um galo marcador da direção dos ventos, semelhante ao encontrado na Igreja de Santa Rita
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CASA DA CULTURA DE PARATY (RJ)
Administrado pela comunidade local, esse pequeno museu foi inaugurado com a intenção de preservar e divulgar a história da cidade. O interior expõe objetos que remetem às festividades locais, bem como reproduções de gravuras do navegador alemão Hans Staden. A casa também conta com um auditório, uma espaçosa sala de exposições temporárias e uma agenda repleta de projetos educativos voltados para moradores. Aqui também funciona a Pinacoteca da cidade, que expõe obras de artistas plásticos que tiveram íntimas relações com Paraty


PAREDÃO DE PEDRA NA PRAIA DO MEIO
imagem - Marcelo Parise Petazone
PEDRA DO ÍNDIO
imagem - Marcelo Parise Petazone
PORTO
imagem - Amportas
PRAIA
imagem - Pâmela Lonardoni Micheletti
NA MESMA PRAIA
imagem - Pâmela Lonardoni Micheletti
PRAIA DO CEPILHO
imagem - Marcelo Parise Petazone
PRAIA DO MEIO
imagem - Marcelo Parise Petazone
TAMBÉM NA PRAIA DO MEIO
imagem - Marcelo Parise Petazone
UMA PRAÇA
imagem - Amportas
UMA IMAGEM DE CINEMA DA CIDADE QUASE RENTE AO MAR.
imagem - Veleiro Planeta Água
CASAS NAS MARGENS DO RIO PEREQUÊ-AÇU
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VISTA DO MAR
imagem - Pâmela Lonardoni Micheletti
A CIDADE E O PORTO
imagem - Quasebart
VEJA AS ÁGUAS DO MAR TOMANDO AS RUAS DA CIDADE. EH ASSIM DURANTE TODAS AS MARÉS CHEIA. VALE A PENA VIR VER DE PERTO
imagem -Amportas
TRILHA CAXADAÇO
imagem - Marcelo Parise Petazone
UMA BONITA PRAÇA
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ÁRVORE
imagem - Amportas
POR DO SOL EM PARATI
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População estimada 2016 (1) - 40.975
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 925,392
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 40,57
Código do Município 3303807
Gentílico - paratiense
ORIGEM DO NOME
O NOME VEM DO TERMO TUPI HOMÔNIMO QUE SIGNIFICA "PEIXE BRANCO" (REFERINDO-SE A UMA ESPÉCIE DE TAINHA, A MUGIL CUREMA, QUE ABUNDA NA REGIÃO). AO LONGO DOS ANOS, A GRAFIA TERIA MUDADO DE PIRA'TY PARA PARATY E, FINALMENTE, PARATI.
UMA HIPÓTESE ALTERNATIVA PARA A ORIGEM DO TOPÔNIMO, NO ENTANTO, APONTA PARA AS PALAVRAS TUPIS PIRÁ ("PEIXE") E TY ("ÁGUA"). SEGUNDO ESSA HIPÓTESE, "PARATI" SIGNIFICARIA, ENTÃO, "ÁGUA DE PEIXE".
Gentílico: paratiense
Histórico
Paraty
Rio de Janeiro - RJ
HISTÓRICO
O território do atual município de Paraty era ocupado, à época do Descobrimento, pelo indígenas Guaianás, que se estendiam para o Norte até Angra dos Reis e para Sul até o rio Cananéia do Sul.
Desde princípios do século XVI, portugueses vindos da capitania de São Vicente instalaram-se na região.


Com a descoberta do ouro nas Minas Gerais, Paraty tornou-se ponto obrigatório para os que vinham do Rio de janeiro em demanda das minas, uma vez que esse era o único local em que a Serra do Mar podia ser transposta, através de uma antiga trilha dos Guaianás, pela Serra do Facão e o local em que hoje fica a Cidade de Cunha, em São Paulo, e atingindo o Vale do Paraíba, em Taubaté - depois em Pindamonhangaba e Guaratinguetá - e daí os sertões das ?gerais?. Foi esse o caminho trilhado por Martim Correia de Sá, filho do governador Salvador de Sá, à frente de 700 portugueses e 2.000 índios Tamoios na região das minas.
Segundo a tradição, as primeiras sesmarias em terras de Paraty foram concedidas pelo Capitão-Mor Joaquim Pimenta de Carvalho, em nome do Conde da Ilha do Príncipe, donatário da capitania de São Vicente, a alguns moradores da Vila de N.Sª. da Conceição de Angra dos Reis da Ilha Grande, a cuja jurisdição pertenciam.
O primeiro núcleo organizado de povoamento surgiu num morro distante 25 braças para o norte do rio Perequê-Açu, onde, em princípios do século XVII, foi São Roque.


Posteriormente, seus moradores transferiram-se para local mais favorável e construíram, por volta de 1646, um templo sob o orago de N.Sª. dos Remédios, em terreno doado por Maria Jácome de Melo.
Graças a sua situação de caminho único para o Vale do Paraíba e as Minas para quem vinha do norte, a povoação prosperou rapidamente. Os paulistas do Vale desciam a Serra com os produtos de sua lavoura para negociá-los e ali adquirir os artigos de que necessitavam.
Seu porto era muito freqüentado, fazendo-se grande comércio de café, arroz, milho, feijão, aguardente e farinha. Por ali escoava-se grande parte do ouro das Minas, tanto que uma Carta Régia de 9 de maio de 1703 nela criou um Registro de Ouro, extinguindo todos demais, salvo o de Santos.
Em 1660, um paratyense decidido, o Capitão Domingos Gonçalves de Abreu, levantando-se contra a Vila de angras dos Reis da Ilha Grande, a cuja jurisdição estava sujeito o povoado, requereu diretamente ao Capitão-Mor da Capitania de São Vicente a sua elevação à categoria de Vila e, sem esperar resposta, erigiu às suas custas o pelourinho, símbolo de autonomia e autoridade.


Durante sete anos a Câmara de Angra dos Reis lutou contra esse ato de rebeldia, mas uma Carta Régia de 28 de fevereiro de 1667 reconheceu a autonomia já de fato conquistada pelos ?levantados? de Paraty.
Criada em 1720, a capitania de São Paulo, desmembrada do Rio de Janeiro, a ela foi adjudicada a Vila de Paraty. No entanto, como a administração da justiça continuasse a cargo do Ouvidor-Geral da capitania do Rio de Janeiro, que dela não abria mão, a Câmara da Vila, diante dos inconvenientes que surgiam dessa dualidade de jurisdição, solicitou sua anexação à última, o que foi concedida por Ordem Régia de 8 de janeiro de 1827.
Um paratyense, o Capitão Francisco do Amaral Gurgel, que partira às suas custas com um reforço de 500 homens e 80 escravos em defesa da Cidade do Rio de janeiro, atacada pela esquadra francesa de Dugiay-Trouin, que a ocupara em 12 de setembro de 1711, negociou o resgate exigido pelos franceses para se retirarem: 610 mil cruzados, mil caixas de açúcar e 200 bois.

Depois da abertura, na segunda década do século XVIII, do caminho novo para as Minas Gerais, o qual partindo do Rio de Janeiro através da Serra dos Órgãos, Paraíba (do Sul) e Borda da Campo (Barbacena), encurtava para 15 dias a jornada para os sertões do ouro, Paraty sofreu o primeiro declínio. Ainda assim, continuou importante porto de mar até fins do século XIX.
As caravelas que vinham da Europa ali faziam escala quase obrigatória. Companhias líricas vinham da Europa representar no teatro de Paraty, que também recebeu atores nacionais do vulto de João Caetano. Continuavam a chegar imigrantes às suas terras férteis. Por volta de 1863 ainda existiam 12 engenhos e 150 fábricas de aguardente. Com a abolição da escravatura, em 1888, e o êxodo dos trabalhadores rurais, verificou-se o colapso de sua economia, baseada na cultura da cana e do café. Em conseqüência do abandono das terras, vários cursos de água tiveram seus leitos obstruídos, ficando as várzeas férteis sujeitas a inundações.
Gentílico: paratyense
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE PARATY, RIO DE JANEIRO
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE PARATY, RIO DE JANEIRO
Fonte dos textos e Fotos: Wikipédia / viajeaquiabril.com.br / Thymonthy Becker / IBGE / Prefeitura Municipal de Paraty, RJ


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