OLHANDO DA JANELA DO TREM: MACUCO SAFÁRI NAS CATARATAS DO IGUAÇU / PARANÁ / BRAZIL

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MACUCO SAFÁRI NAS CATARATAS DO IGUAÇU / PARANÁ / BRAZIL




Imagine pegar um barco inflável, mas com um motor potentíssimo, e encarar uma das quedas d’água? Foi o que eu fiz! 


Estive em Foz do Iguaçu, no Paraná, a convite da Itaipu Binacional. Entre os passeios mais especiais no local sem dúvidas foi o Macuco Safari, que acontece do lado brasileiro do Parque Nacional do Iguaçu. Do lado argentino, um passeio similar conhecido como Aventura Náutica é famoso por ser mais radical. 
Imagine pegar um barco inflável, mas com um motor potentíssimo, e encarar uma das quedas d’água? Foi o que eu fiz! É possível pagar e agendar o passeio na hora e, dependendo da quantidade de turistas, você pode embarcar no mesmo momento.
Para proteger suas coisas, é possível guardá-los em armários disponíveis no front desk ou então no último estágio do passeio, antes de entrar de fato no barco que te leva até as cataratas. Os armários são grandes e, se não estiverem carregando muita coisa, ele acomoda pertences de 3 pessoas. 
COMEÇA A AVENTURA PELAS CATARATAS DO IGUAÇU 
O Macuco Safari acontece no interior do Parque Nacional do Iguaçu (cobra entrada) e começa com uma trilha na Mata Atlântica, percorrida por meio de uma carreta puxada por um carro elétrico – desenvolvidos especialmente para esse passeio, que tem como objetivo integrar o respeito entre o homem e a natureza – e que permite uma visão geral do cenário da nossa aventura. 
A primeira parte do percurso leva aproximadamente 20 minutos e percorre 3 km. Durante o caminho, um guia bilíngue explica sobre a fauna e a flora do Parque de uma forma leve e muito mais interessante que qualquer aula de geografia. Com sorte, os visitantes podem registrar momentos únicos de animais silvestres pelo caminho, incluindo onça (já pensou!?). 
Infelizmente não tive essa sorte e, segundo a guia que me acompanhou e trabalhava lá há 2 anos, encontrá-lo não é tão comum, mas, quem sabe é seu dia de sorte. No caminho também é possível ver orquídeas, palmitos – que estão entrando em extinção -, bromélias e árvores centenárias, onde fizemos rápidas pausas para observar com calma. 
A segunda parte do passeio é feita a pé, ainda em grupo, mas quem não tem disposição ou condições pode seguir no carrinho. Percorremos em 20 minutos uma trilha de cerca de 600 metros que nos levou até uma cachoeira batizada de Salto Macuco. Como visitamos a cidade em março e a temporada era de chuvas, a cachoeira estava bem cheia, assim como as cataratas, e era proibido mergulhar.
O desvio da trilha para a cachoeira é bem curto, porém muito ingrime. Quem não tiver disposição pode aguardar no topo do caminho por alguns minutos. Eu fui, mas confesso que não achei a cachoeira extraordinária perto de toda a beleza que as Cataratas oferecem. 
Feito isso, caminhamos mais alguns metros e chegamos no auge da atração: o passeio de barco pelas Cataratas. Funcionários disponibilizam coletes salva-vidas e nos indicam o local de embarque, na plataforma situada na margem direita do Rio Iguaçu, cerca de 4 quilômetros depois das cataratas. Enquanto ouvíamos as instruções, algumas pessoas se acomodaram em banquinhos para deixar para trás meias e sapatos. 
Essa parada é bem estruturada. Além de armários, também tem banheiros, um restaurante e uma lojinha. 
Pegamos um dia bastante nublado, com garoas esporádicas, mas mesmo assim a atração teve bastante procura e foi incrivelmente maravilhosa e linda (e fria, apesar do clima por volta dos 26º C). Sim, preparem-se para se molhar da unha do dedo até o último fio de cabelo. Optamos por ir de capa – que amenizou o banho -, mas em dias de céu aberto vale a pena encarar o banho. A capa custou R$ 8.


Os barcos infláveis bimotores de 150 cavalos, também conhecidos como speed boats, têm capacidade para 23 a 25 pessoas e são fabricados especificamente para aquele percurso. Os pilotos, todos profissionais experientes e eficientes, fazem com que o passeio seja 100% seguro. 
TRECHO MOLHADO E EMOCIONANTE DO MACUCO SAFARI
Na hora de entrar no barco, onde passaríamos os próximos 20 minutos, corri para o primeiro banquinho. Quanto mais emoção, melhor. Famílias com crianças devem se sentar mais no meio e perto do condutor. Na verdade, a adrenalina não muda muita coisa, mas lá na frente a visão liberada torna o passeio ainda mais impressionante. 
Os corajosos aventureiros são levados para sentir bem de perto o poder das quedas das Cataratas do Iguaçu, no Cânion das Cataratas. O percurso até chegar de fato na queda d’água é bem bonito e emocionante, já que enfrentamos a correnteza – que particularmente no dia da nossa visita estava muito mais forte por conta das chuvas nos dias anteriores. Passamos um pouco mais longe em um outro cânion, Três Mosqueteiros, onde fizemos uma rápida pausa para algumas fotos. 
Infelizmente a água estava com bastante barro, mais uma vez culpa das chuvas torrenciais dos dias anteriores. Mas mesmo sem uma água cristalina, o passeio não deixou de ser fantástico! 
O banho de cachoeira, se é que podemos chamar assim, é indescritível. A neblina, a água e o vento, combinados com a adrenalina pontuam o espetáculo, que tem seu ponto alto nos saltos batizados de Três Marias, não muito distante da Garganta do Diabo. 
Nesse momento, o piloto aproxima a embarcação da queda d’água para proporcionar um rápido e divertido banho. Bom, vocês podem ver no vídeo abaixo que eu literalmente não consegui parar de rir. 
A força da água é tão forte que é impossível ficar de olhos abertos em alguns minutos, a altura da queda também faz um barulho altíssimo quando cai no poço e no próprio barco. Vale a pena reparar em volta e caçar algum arco-íris por ali. 
Na volta até o pier, todos encharcados, bate aquele frio com o vento cortante devido a alta velocidade do barco. Todo o passeio dentro do rio dura aproximadamente 20 minutos. Pouco, porém vale a pena cada centavo dos R$ 198 investidos (um pouco salgado, né? Mas economize um pouquinho em outras coisas para não deixar esse passeio de lado). 
No retorno, você pode ver fotos e vídeos feitos por um dos profissionais que nos acompanham no percurso. O vídeo como o que está acima foi feito por eles, mas o pacote infelizmente não está incluso no preço. As fotos custam R$ 40 e o vídeo (sem fotos) custa R$ 60. De qualquer forma, se você tem uma GoPro ou uma câmera a prova d’água, poderá levá-la com você e fazer suas próprias imagens. 
Se acha que é muita emoção para você, fique tranquilo: o Macuco Safari segue regras nacionais de segurança e por isso mesmo está autorizado a funcionar, inclusive transportando crianças e idosos. Na contramão, O Macuco Safari não impõe limite de idade e funcionários contam que há famílias que levam até bebês. Mas, por experiência própria, recomendo que levem crianças acima de 6 anos, que têm o mínimo de senso de aventura. 
Dá pra lavar a alma e esquecer de qualquer problema. 
VEJA ABAIXO O MAPA DE TORO O PERCURSO DO MACUCO SAFARI: 
SERVIÇOS
Para entrar no Parque Nacional Iguaçu, brasileiros precisam desembolsar R$ 34,30 (+ taxa R$ 6), a partir de 12 anos. Crianças de 2 a 11 anos e idosos pagam apenas R$ 9. 
Estrangeiros que fazem parte do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) pagam R$ 46,30 (+ taxa R$ 6), a partir de 12 anos. Crianças de 2 a 11 anos e idosos pagam apenas R$ 9. 
Outros estrangeiros pagam R$ 57,30 (+ taxa R$ 6), a partir de 12 anos. Crianças de 2 a 11 anos pagam apenas R$ 9. 
Macuco Safari: adultos R$ 198; crianças e idosos R$ 99. 
Horário: diariamente (inclusive domingos e feriados), das 9h às 17h30 – Saída a cada 15 minutos. 
Telefone: + 55 (45) 3529 6262 /+ 55 (45) 3574-4244 
E-mail: comercial@macucosafari.com.br
Fonte dos textos e fotos: msn.com / Becker Thymonthy / RoadTrio / Macuco Safari / Loumar Turismo 


CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM


OS SONHOS QUE SONHEI
CARREGANDO ARMAÇÕES 
Estava carregando algumas armações de ferro com vários fios enrolados. Eu cheguei num galpão, para entregar estas armações, às 18 horas. Eu entrei e fui para uma porta dos fundos, imaginando que já poderia estar fechada, pois eram 18 horas. Mas ela estava aberta. Eu entrei e perguntei a quem deveria entregar. Um homem chegou e disse que ele queria só os fios e que era para eu entregar o restante numa outra sala que tinha ali. Eu fui até esta sala e entreguei as peças. Nisto ouvi gritos. Eu, e a mulher que pegou aquelas peças, olhamos em direção ao grito. Tinha uma piscina grande, mas toda cercada por um murinho. Eu tentava ver se era alguém se afogando, mas não conseguia ver nada.




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